18 de Dezembro de 2018 | ||||||
CEBRASSE E SEAC-SP CELEBRAM A PASSAGEM DO ANOEVENTOS DA CENTRAL EMPRESARIAL E DO SINDICATO PAULISTA
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Cebrasse apoia desoneração da folha de
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RELATÓRIO DA ASSESSORIA |
Ontem, 5 de dezembro, encerrou-se mais uma importante etapa das discussões em torno da nova lei de licitação. Os debates, como sempre, foram intensos e difíceis, tanto que nenhum setor saiu totalmente satisfeito, á exceção, talvez, do setor de Seguro. No final, ficou mais difícil ainda emplacar qualquer modificação no relatório, tendo em vista a pressa do relator para aprovar o texto na Comissão Especial, pois o seu mandato termina em janeiro. Prevaleceu um pouco o espírito de corpo, uma espécie de "prêmio de consolação". Esse processo atrapalhou a inserção do seguro exclusivo para as verbas trabalhistas, pois já tínhamos fechado com o consultor da Câmara, com a concordância das seguradoras, quando o deputado João Arruda atropelou todas os acordos que estavam sendo construídos. O governo exerceu forte influência sobre o relator, o que impediu, até o momento, a evolução de qualquer proposta que modificasse o pregão eletrônico e a inversão de fase. O governo está exageradamente convicto que a manutenção desses pontos é fundamental à agilização do processo de licitação Nesse cenário fomos vitoriosos, pois conseguimos inserir e manter (A CNI e a indústria de construção civil queriam se estendessem a eles também) propostas que nos ajudarão muito no dia a dia do cumprimento dos contratos. E ainda temos o compromisso do deputado João Arruda (MDB/PR) de acatar uma de nossas emendas de Plenário, quanto ao Pregão presencial, ou Pré-qualificação e ainda a obrigatoriedade de vistoria técnica.
Tendo em vista a extraordinária dificuldade de administrar interesses difusos e forças poderosas, com certeza estamos evoluindo bem na defesa de nossas propostas devido à possibilidade que se abriu com a eleição do deputado Laercio, o maior responsável por tudo que está a acontecer em beneficio do setor de serviços. Dessa forma foi possível participar como protagonista desde as discussões no Senado, quando se flexibilizou a contratação do pregão eletrônico e a pré-qualificação, para citar dois exemplos. E agora evoluímos um pouco mais com a possibilidade de fecharmos esse processo com mais vitórias ainda. O projeto tem de ser aprovado pelo Plenário da Câmara e depois será discutido ainda no Senado. Portanto, estamos de parabéns. Mais uma vez, fomos protagonistas e não coadjuvantes. Lógico que, pela complexidade do processo e de muitos interesses envolvidos, notadamente da indústria de infraestrutura, sempre teremos de administrar pontos novos e antigos, como o caso da obrigatoriedade do cumprimento de cotas por exemplo. Ermínio Lima Neto |
DESTAQUES NA MÍDIA |
14 Dezembro 2018 Seis municípios concentravam 25% do PIB do Brasil em 2016Apesar de concentração elevada, quadro é melhor do que em 2002, quando apenas quatro cidades eram responsáveis por um quarto da atividade econômica nacional Vinicius Neder, O Estado de S.Paulo RIO – A concentração econômica nos municípios caiu um pouco na passagem de 2002 para 2016, conforme o Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios de 2016, pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2016, apenas seis cidades concentravam um quarto do PIB nacional: São Paulo (SP), com 11,0%, Rio de Janeiro (RJ), com 5,3%, Brasília (DF), com 3,8%, Belo Horizonte (MG), com 1,4%, Curitiba (PR), com 1,3% e Osasco (SP), com 1,2% Outros exemplos de desconcentração econômica foram o crescimento da participação na economia de duas regiões: o Semiárido no Nordeste e a Amazônia Legal. A primeira região, formada por 1.262 municípios localizados nos Estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia e Minas Gerais, passou de uma fatia de 4,5% do PIB, em 2002, para 5,1%, em 2016. `12 Dezembro 2018 Lei trabalhista tem de se aproximar da informalidade, diz BolsonaroBolsonaro diz que legislação está ‘engessada’ no artigo sétimo da Constituição, que trata dos direitos dos trabalhadores urbanos e rurais Julia Lindner, O Estado de S.Paulo BRASÍLIA – O presidente eleito, Jair Bolsonaro, afirmou que pretende mudar a legislação trabalhista para aproximá-la da "informalidade". "No que for possível, sei que está engessado no artigo sétimo (da Constituição), mas tem que se aproximar da informalidade", declarou em reunião com parlamentares do DEM nesta quarta-feira, 12, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). O artigo 7º trata dos direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, como férias, décimo terceiro, descanso semanal remunerado, licença-maternidade, seguro-desemprego e fundo de garantia. Bolsonaro falou sobre o assunto ao fazer críticas ao PT e ao Bolsa Família. Ele disse ser favorável ao programa, mas destacou que deve possibilitar formas de saída e oportunidades de emprego. Na semana passada, o presidente eleito disse que hoje em dia continua muito difícil ser patrão no Brasil". Ele também já tinha defendido um "aprofundamento" da reforma trabalhista em seu governo, com medidas mais favoráveis aos empregadores para estimular novas contratações. A ideia também foi apresentada a parlamentares do MDB e do PRB em reuniões no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede da equipe de transição. Nesta quarta-feira, mais uma vez, Bolsonaro disse "ser patrão no Brasil é um tormento". "Eu poderia ter microempresa mas sei das consequências depois se meu negócio der errado. Devemos mudar isso daí." "Nós temos direitos demais e empregos de menos, tem que chegar a um equilíbrio. A reforma aprovada há pouco tempo já deu certa tranquilidade, um certo alívio ao empregador e repito o que falei ontem: é difícil ser patrão no Brasil", reforçou. O presidente eleito também afirmou, ao se referir ao Ministério Público do Trabalho (MPT), que "se tiver clima a gente resolve esse problema". Bolsonaro disse que "não dá mais para quem produz ser vítima de ações de uma minoria, mas de uma minoria atuante". Ele criticou a decisão do MPT por pedir multa de R$ 100 milhões da empresa Havan e de seu dono, Luciano Hang, por suposta coação de funcionários durante período eleitoral para apoiarem Bolsonaro. "O Luciano Hang está com uma multa de 100 milhões porque teria aliciado funcionários a votarem em mim. Como é que os caras conseguem bolar um negócio desses?", questionou. Também defendeu que os patrões e as empresas sejam tratados como "amigos". "Nós queremos que tenha fiscalização sim, mas que chegue no órgão a ser fiscalizado e que a empresa seja atendida como amiga. Vê o que está errado, faz observações, dá um prazo, e depois volta pra ver se a exigência foi atingida. E aí multa. Não fazer como está aí. Ser patrão no Brasil é um tormento.’ |
CENTRAL BRASILEIRA DO SETOR DE SERVIÇOS – CEBRASSE |