Notícias da Central Empresarial e seus Associados 09 de Outubro de 2019 | |||
HAULY DEBATE REFORMA TRIBUTÁRIA COM SETOR DE SERVIÇOS Para o economista, a agenda foi uma das mais importantes entre 20 de suas reuniões técnicas sobre o tema Em palestra e debates na sede do Sindicato as Empresas e Asseio e Conservação do Estado de São Paulo – SEAC-SP, o economista e ex-deputado federal Luiz Carlos Hauly, (PSDB/PR) autor da PEC 293/2004 (“a primeira reforma do sistema de tributos em vigor capitaneada pelo Parlamento, e não pelo Executivo, como foram as tentativas anteriores”, informou o portal da Câmara dos Deputados no último dia 13 de agosto), detalhou pontos da Reforma Tributária que tramita no bojo da PEC 45/2019 “que por meio da aplicação de alta tecnologia simplificará o sistema ao eliminar nove grandes tributos e arrecadar de forma simples no fluxo de caixa, levando à economia de R$ 50 bilhões por ano em atos declaratórios e obrigações acessórias”. A CebrasseNews destaca aqui recente estudo comparativo entre as PECs 45/2019 (Câmara) 110/2019 (Senado) tratando da Reforma Tributária, e informando que “a PEC nº 110/2019 tem conteúdo idêntico ao Substitutivo aprovado na Comissão Especial da PEC nº 293/2004 da Câmara dos Deputados em dezembro de 2018, tendo como relator o deputado Luiz Carlos Hauly”. Em entrevista à TV Serviços após o encontro com os empresários, Hauly declarou ao repórter José Carlos Lúcio que com a reforma os preços de alimentação e remédios, por exemplo, terão redução de 80% para o consumidor final; máquinas e equipamentos serão totalmente desonerados, reduzindo custos de produção e de exportação, viabilizando o setor produtivo. “Vamos ainda diminuir os custos de produção e de contratação, possibilitando que os salários sejam melhorados; reduzir a carga tributária sobre as famílias de baixa renda, inclusive devolvendo a elas o imposto pela Nota Fiscal Brasil. Além disso, também vai ser possível vamos diminuir a carga tributária global da base de consumo para a renda, que é outro dispositivo”. Para Luiz Carlos Hauly, o debate com os empresários na sede do SEAC paulista foi uma interatividade das melhores e mais importantes entre as 222 palestras e entre 20 das 500 reuniões técnicas de que participou até agora. “Foi uma agenda com um importante setor da Economia brasileira. Analisando, discutindo e provocando um debate excelente, nós entramos numa profundidade extremamente produtiva para encontrar alternativas e tirar medos, porque a reforma é o Bem para todos. Ela tem que ser o ganha-ganha para a Indústria, Comércio, Serviços, Agricultura e, principalmente, para o consumidor”, concluiu o economista. Dirigentes do setor detalham a Hauly características dos serviços de mão de obra intensiva
De acordo com Rui Monteiro, anfitrião do evento e presidente do Conselho Deliberativo da Cebrasse, “hoje, pela primeira vez, o deputado Hauly teve conhecimento das diferenças entre as nossas atividades na prestação de serviços das de outros segmentos do setor, que é muito heterogêneo”. “Muitas vezes quando se fala em serviços, vêm à cabeça academias, bancos, salões de beleza e outros estabelecimentos. Ou seja, áreas bem diferentes das de nossas empresas de Limpeza Profissional, Asseio e Conservação, Segurança e muitas outras com insumo na mão de obra de nossos mais de 12 milhões de empregados formais” concluiu o empresário.
Vander Morales, presidente do Sindeprestem e da Fenaserhtt e membro do Conselho da Central Empresarial, também destacou dos debates as especificidades dos segmentos de serviços terceirizáveis com a mão de obra intensiva de 99% dos 34 milhões de pessoas formalmente empregadas no País. Em face da pujança do setor na geração de emprego e renda, o líder empresarial rejeitou possibilidade de um aumento na carga tributária, que poderia resultar em desemprego no setor, num momento em que o País não prescinde da geração de vagas no mercado de trabalho. “O setor de serviços terceirizados é a grande alavanca para a empregabilidade formal”, salientou Morales. Assista aqui à integra da reportagem Por Lúcia Tavares Reportagens de José Carlos Lúcio – TV Serviços | |||
LAÉRCIO RELANÇA FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DO SETOR DE SERVIÇOS
Em Brasília/DF, o presidente da Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Limpeza e Conservação (Febrac), Renato Fortuna Campos, participou no dia 1º de outubro do relançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Setor de Serviços feita pelo deputado federal Laércio Oliveira. Em discurso, o parlamentar destacou a importância do setor que é o que mais emprega no Brasil e que representa hoje 75% do PIB. “Vamos iniciar os trabalhos da frente na luta contra o aumento de impostos para o setor promovido pela PEC 45. Estudos apontam que 97% das empresas (em torno de 8 milhões no total) serão prejudicadas com a PEC, se ela for aprovada da forma que está. Para equalizar o projeto, apresentei algumas emendas”, explicou o parlamentar. Segundo o deputado, a frente será um espaço para debate e elaboração de estratégias de diversos temas que impactam o setor de serviços. “No caso da Reforma Tributária, vários segmentos me procuraram e apresentamos algumas emendas à reforma. Uma delas propõe a implantação das três faixas de alíquota. Prevê uma alíquota única e uniforme para todos os bens tangíveis; alíquota limitada a 50% para bens intangíveis, serviços e direitos; alíquota limitada a 30% para cesta básica e serviços essenciais. Defendemos também a desoneração da folha de pagamentos como caminho para o crescimento econômico com competitividade e emprego”, disse o deputado. Participaram do lançamento mais de 40 segmentos do setor de serviços como limpeza, educação, saúde, segurança, contabilidade, comunicação, além de diversas empresas da área de tecnologia como Ifood. A Frente Parlamentar foi recriada depois de ter sido integrada à Frente Parlamentar do Comércio, Serviços e Empreendedorismo. “Originalmente, essa frente foi criada em 2011, mas há alguns segmentos do setor vem conversando comigo sobre a necessidade de recriação em função do momento em que estamos vivendo. Acho que dar visibilidade ao setor ainda continua sendo o grande desafio”, explicou, acrescentando que os números mostram que a expansão da economia brasileira depende diretamente do crescimento deste setor, demonstrando que sua atuação tem relevância estratégica à geração de emprego no mercado de trabalho e disseminação de renda, especialmente nesse período de crise. O presidente da Central Brasileira do Setor de Serviços (Cebrasse), João Diniz ressalta a importância e a pujança dos Serviços para o país. “Mais uma vez servindo de locomotiva da economia, setor responsável pelo emprego e renda de milhões, provando a vocação de desenvolvimento do nosso país, no mesmo caminho das principais economias mundiais, as quais o setor de serviços tem o mesmo papel”, explicou, afirmando ainda que os números mostram que a expansão da economia brasileira depende diretamente do crescimento do setor, demonstrando que sua atuação tem relevância estratégica à geração de emprego no mercado de trabalho e disseminação de renda, especialmente no período de crise. Laércio lembra que crescimento do setor de serviços é uma tendência mundial que ocorreu em maior grau nos países desenvolvidos e que agora também vem se manifestando nos países emergentes como o Brasil. O setor de serviços passou a ganhar uma maior relevância na economia do Brasil a partir da década de 1970, quando se expandiu em função do crescimento da industrialização do país. Afinal, por causa da intensificação e difusão da atividade industrial, aumentaram as demandas por diversos serviços, principalmente aqueles referentes ao transporte e à comunicação. | |||
QUAIS AS VANTAGENS DE SER ASSOCIADO DE UM SINDICATO? Quais são as vantagens de ser um associado de um sindicato? Qual é este papel que o sindicato faz para as empresas? Quer saber mais? Confira o vídeo: O que são Facilities? Conheça este grande setor! Você sabe o que é Facilities? Ela está presente em qualquer tipo de empresa ou negócio no Brasil, seja ela individual ou uma megacorporação. Hoje temos uma conversa com o Presidente da ABRAFAC, Thiago Santana, com nosso presidente da Cebrasse, João Diniz! Confira o Vídeo: | |||
APÓS ESTUDO DO SESCON-SP, TÉCNICOS COLOCAM EM DISCUSSÃO A INTEGRAÇÃO DO SIMPLES À REFORMA TRIBUTÁRIA
Depois que o Presidente do Sescon/SP Reynaldo Lima Jr. apresentou os impactos da PEC 45 ao Simples Nacional, na Comissão Especial da Reforma Tributária, técnicos colocam em discussão a integração do Simples à Reforma. Esse será o tema de uma audiência pública que será realizada essa semana na comissão. Esse debate levado pelo Sescon/SP teve, inclusive, repercussão na imprensa nacional. A Coluna Painel da Folha, na ocasião, mostrou que os estudos do Sescon apontavam que haverá aumento de carga para o comércio, serviços e indústria que estão no regime do lucro presumido e simples. “No documento, que foi apresentado em audiência pública com o relator da PEC, o deputado Agnaldo Ribeiro (PP-PB), a entidade faz sete propostas para a reforma. Entre elas está garantir que empresas do Simples gerem crédito para abater do imposto de empresas clientes”, informou a Coluna. Frente Parlamentar em Defesa do Setor de Serviços O vice-presidente do SESCON-SP, Carlos Alberto Baptistão e o vice-presidente administrativo da AESCON-SP, Jorge Segeti apresentaram nesta terça-feira 01 os estudos da entidade no lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Setor de Serviços. O presidente da frente, o deputado @laerciofederal elogiou a importância dos estudos em defesa do setor que é o que mais emprega no Brasil. Estudos apontam que 97% das empresas (em torno de 8 milhões no total) serão prejudicadas com a PEC, se ela for aprovada da forma que está. Para equalizar o projeto, o SESCON-SP recomendou a aprovação de emendas. Uma delas propõe a implantação das três faixas de alíquota. Prevê uma alíquota única e uniforme para todos os bens tangíveis; alíquota limitada a 50% para bens intangíveis, serviços e direitos; alíquota limitada a 30% para cesta básica e serviços essenciais. O SESCON-SP defende também a desoneração da folha de pagamentos como caminho para o crescimento econômico com competitividade e emprego. Participaram do lançamento mais de 40 segmentos do setor de serviços como limpeza, educação, saúde, segurança, comunicação, contabilidade, literatura, além de diversas empresas da área de tecnologia como Ifood. | |||
Magistrados e servidores do TRT-2, assim como o público externo, são convidados a participar da palestra “Os impactos da reforma trabalhista na jurisprudência sumulada do TST”. O encontro será no dia 11 de outubro, das 14h às 16h, no auditório da Escola Judicial (Ejud-2), no 10º andar do Fórum Ruy Barbosa, na Barra Funda. A palestrante será a ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Dora Maria da Costa, que fará uma análise crítica e constitucional, além de trazer o entendimento jurisprudencial do TST, sobre a reforma trabalhista. As inscrições estão abertas até 9 de outubro ou enquanto houver vagas, por meio de formulário disponível no site da Ejud-2 – clique aqui. Fonte: TRT/SP 2ª Região
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CURSOS DE OUTUBRO DE 2019 Em apoio à Associação Brasileira das Empresas de Asseio e Conservação – Abecam, o Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Estado de São Paulo-SEAC-SP convida as empresas de seu quadro associativo que estejam em dia com suas obrigações sindicais a participarem dos Cursos de Outubro de 2019. 08.10.2019 – Terça Feira – 08h30 às 17h30 – COMO LIDAR E MOTIVAR PESSOAS DIFÍCEIS – Yeda de Moraes Camargo – GESTÃO 16.10.2019 – Quarta Feira – 08h00 às 12h00 – TREINAMENTO BÁSICO PARA COPEIRAS (OS) DE ESCRITÓRIO – Renata Ketendjian – TÉCNICO 17.10.2019 – Quinta Feira – 08h00 às 12h00 – TREINAMENTO PARA RECEPCIONISTAS E ATENDENTES – Renata Ketendjian – TÉCNICO 22.10.2019 – Terça Feira – 08h30 às 17h30 – LIMPEZA HOSPITALAR – Silvio Guerreiro – TÉCNICO 23.10.2019 – Quarta Feira – 08h30 às 17h30 – LIDERANÇA DE IMPACTO PROMOTORA DE MUDANÇAS NA EMPRESA – Mário Chiarastelli Paulin 24.10.2019 – Quinta Feira – 08h00 às 17h00 – TREINAMENTO INTENSIVO PARA PORTEIROS E CONTROLADORES DE ACESSO – Toni Ketendjian – TÉCNICO 29.10.2019 – Terça Feira – 08h30 às 17h30 – LIDERANÇA TÉCNICA OPERACIONAL PARA GESTORES DE EQUIPES NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS – MÓD II – INDICADORES DE DESEMPENHO DE PROCESSOS – A CHAVE PARA GERIR CONTRATOS DE LIMPEZA PROFISSIONAL – Silvio Guerreiro – TÉCNICO 30.10.2019 – Quarta Feira – 13h00 às 17h00 – ZELADORES E GERENTES PREDIAIS – COMPORTAMENTO, ÉTICA E ATRIBUIÇÕES – Toni Ketendjian – TÉCNICO VAGAS LIMITADAS. INSCREVA-SE JÁ! | |||
04/10/2019 BARBÁRIE EVITÁVEL Jeferson Nazário* Nos últimos dias, muito se tem discutido sobre a atuação da segurança privada. Os episódios registrados em um supermercado na cidade de São Paulo, que teve vídeos com a ação de seguranças torturando pessoas, incluindo uma criança (alvo de tortura psicológica), acusados de supostos roubos divulgados, evidenciam de forma visceral um dos principais problemas da atividade: a segurança clandestina. A empresa responsável pela segurança do supermercado não possui autorização da Polícia Federal, órgão que regulamenta e fiscaliza o setor. Logo, não poderia exercer a atividade. Bem como os funcionários que aparecem no vídeo não podem ser chamados de vigilantes, já que a forma de atuação não condiz com o treinamento e as condutas ensinadas pelos cursos de formação, que também são fiscalizados e dependem da aprovação da PF. O pior de tudo isso é que essa barbárie, muito provavelmente, poderia ter sido evitada. A Lei 7.102/1983, que trata da segurança privada, está defasada. As punições para quem oferece ou contrata serviços clandestinos são brandas. A fiscalização por parte da Polícia Federal também é limitada. Esse cenário poderia ser diferente. Há praticamente uma década, tramita no Congresso Nacional o chamado Estatuto da Segurança Privada. O texto reuniu dezenas de projetos de Lei que tramitavam na Câmara e no Senado e que tratavam do tema. Após longa discussão, empresários, trabalhadores e Polícia Federal chegaram a uma proposta de consenso. No entanto, desde 2017, o Estatuto está parado no Senado. Com isso, punições mais rígidas e a garantia da proteção efetiva da população não saíram do papel. Mesmo diante desses casos assustadores, nossos políticos parecem não estar muito preocupados. O mês de outubro começou, e com ele mais uma promessa foi quebrada. Durante audiência pública realizada na Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle do Senado, no início de agosto, o relator do Estatuto da Segurança Privada no Colegiado, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), prometeu apresentar parecer sobre a matéria no mês de setembro. Isso não ocorreu. Por consequência, continuamos correndo o risco de ver novos casos de barbárie, como os do supermercado de São Paulo. A demora em se analisar o Estatuto é inexplicável. Após nove anos de tramitação por diversas comissões e pelo Plenário da Câmara dos Deputados, tudo já foi debatido. Inclusive, a proposta tramitou em regime de urgência, no próprio Senado, no final da legislação passada. Que os senadores entendam o mais rápido possível que, ao não aprovar o Estatuto da Segurança Privada, eles estão sendo coniventes com a prática da segurança clandestina. E, por consequência, incentivando a prática de ações inaceitáveis. A população não pode mais viver com medo de quem deveria protegê-la. Cabe ao Senado mudar isso. *Jeferson Nazário, presidente da Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist) | |||
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