O segundo episódio da série discute o uso da tecnologia no pós-pandemia

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Está no ar o segundo episódio da série de podcasts ‘Educação Muda o Mundo’, produzida pela Fenep. Com o tema “Uso da tecnologia nas escolas após a pandemia”, o programa discute os aprendizados dos dois últimos anos para as instituições de ensino e como a tecnologia pode ser uma forte aliada no processo de aprendizagem, a partir de agora. O bate-papo conta com a participação de Pablo Sales, fundador da EdTech Kanttum, Antônio Ferro, que é Apple Distinguished Educator e co-fundador da Z26 Metaeducação, e Augusto Pellucio, diretor da Fenep e do Grupo Sapiens. A mediação é da jornalista Alexandra Zanela. O conteúdo pode ser acessado no SpotifyDeezer ou Apple Podcasts

Na abertura do programa, os convidados lembraram dos desafios e dificuldades vividos pelas instituições durante a pandemia e pontuaram os fatores de sucesso nesse período. “A escola que tem um bom projeto pedagógico e boa gestão de pessoas, mesmo que na época não tivesse uma grande estrutura de tecnologia, se saiu bem. Isso porque a tecnologia é ferramenta, não resolve tudo”, avalia Ferro. Na opinião de Sales, a pandemia forçou os professores a usarem a tecnologia a favor da aprendizagem, “agora é hora de fazer isso de forma estruturada e planejada”, pondera. Para Pellucio, os recursos digitais podem ser ótimos aliados da escola, inclusive, na recuperação das aprendizagens desses dois anos.

Na segunda parte do episódio, os especialistas conversaram sobre tendências que vieram para ficar nesse “novo normal”: Para eles, o ensino deverá ser mais conectado, colaborativo, criativo e personalizado. “Quem não atender a esses requisitos não terá condições de atuar no mercado”, avalia Ferro. Para ele, uma das grandes tendências é usar os dados a favor da gestão e do ensino. Já, Salles pontua que a formação continuada dos professores deverá ter novos formatos, como utilização de mentorias, observação de sala de aula e observação de práticas de outros docentes. “E a tecnologia pode ajudar o gestor a acompanhar o desempenho dos docentes, com métricas”, acredita. Para Pellucio, o atual momento exige profissionalização. “O gestor precisa voltar para a sala de aula”, salienta.

Fonte: Rede Fenep

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