Diretoria da Cebrasse se reúne em sede da entidade para discutir pautas do segmento

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Esta é a primeira de uma série de matérias que serão produzidas sobre a reunião da Cebrasse, quando líderes do setor fizeram avaliações sobre desdobramento das eleições para empresas e economia do país

Nesta quinta-feira (21), o presidente da Cebrasse, João Diniz, comandou a terceira reunião do ano com membros da diretoria que estiveram presentes na sede física da Central, em São Paulo, também participaram do debate representantes de várias partes do país via videoconferência. O destaque do encontro foi a presença do deputado federal Laércio Oliveira (PP/SE), que foi convidado para falar aos empresários do setor em um momento especial, quando se completam – em 2022 – os cinco anos da aprovação da Lei das Terceirizações (Lei Nº 13.429/2017) e da Reforma Trabalhista (Lei Nº 13467/2017).

Após a leitura do edital de convocação, Diniz deu as boas-vindas aos participantes. Em seguida, ele já adentrou no debate sobre o primeiro item da pauta: ‘Ppropostas de candidatos aos governos e presidência – Ações de aproximação com as entidades’. De acordo com o presidente, a exemplo que vem fazendo Seac-SP, urge que as entidades que integram a Cebrasse, inclusive a própria central, articule encontros oficiais com os candidatos à presidência da República, especialmente Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva, para apresentar as pautas prioritárias do setor.

“É importante estar presente, juntos, contando nossos anseios, especialmente diante da carência de representação do nosso setor, que embora represente, junto com o Comércio, mais 72% da economia, não temos obtido espaço por conta da nossa pauta pulverizada. Então, precisamos elencar, nesses debates, os três temas que são de primeira hora para o setor: desoneração da Folha, e a questão do Pis e do Cofins. Avançarmos nestes temas, com compromissos dos candidatos, seja lá quem for o vencedor, seria de grande importância. E nós temos que levar esse recado aos candidatos, de que é esse nosso forte apelo social”, afirmou.

Cinco anos das leis que impactaram positivamente no setor

Ao falar para os membros da reunião, o deputado federal Laércio Oliveira observou que os cinco anos desde a aprovação das leis de Terceirização e da Reforma trabalhistas passaram ‘num instante’. Veterano no Congresso Nacional e empresário do setor, o congressista lembrou que as aprovações das leis só ocorreram em virtude de construções e articulações feitas muito antes, através da organização das representações, tanto patronais, como laborais. Ele, que este ano concorre ao Senado com apoio, entre outros, do setor de serviços, falou da necessidade de representação parlamentar.

“Eu sou pré-candidato a senador da República, esse projeto está se consolidando e é um desafio enorme, porque quando é chegada a hora, a política é sempre uma caixa de surpresa. E pra gente se eleger, precisa de 350 mil votos, então, é um desafio muito grande e me sinto pronto e preparado. E eu que sempre votei em defesa do setor, continuarei com esse trabalho. O cenário deve continuar preocupando cada um de nós, é no Nordeste onde Bolsonaro perde a eleição. E a luta é diminuir a diferença. Se o presidente falasse menos, parasse de tensionar a polarização, que se agrava cada dia, seria mais fácil. Povo brasileiro que mais carece está passando necessidade, passando fome. Esse é um problema muito sério e devemos avançar no combate”, avaliou Oliveira.

Ele também acredita que surtam efeito na notação de Bolsonaro as PECs dos caminhoneiros, dos taxistas e do gás vai surtir efeito. “Eu acho que o presidente se reelege, mas a gente precise mudar um pouco a prática dele, quando o horário eleitoral começar, começa pra todos. Tudo o que aconteceu será reavivado para todos os lados. O povo assiste televisão todos os dias, então, o governo Bolsonaro pode apostar nisso. A comunicação terá que ser fundamental. Hoje, a mídia só destaca as besteiras, mas esse governo tem muita coisa para mostrar, entre elas, as medidas que tomadas com relação a crédito e a flexibilização do pagamento dos tributos no Brasil no período da pandemia”, lembrou Laércio.

 

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