Desigualdades de acesso à saúde: Como combater o racismo?

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Desigualdades de acesso à saúde: Como combater o racismo?

Nova ministra da Saúde, e primeira mulher a chefiar a pasta, Nísia Trindade, se reuniu, no dia 13 de janeiro, com a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, para discutirem as desigualdades de acesso à saúde no país.

A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra e o Projeto Saúde em Territórios, Favelas e Periferia foram pautas do diálogo que, segundo o Ministério da Saúde, permeou a seguinte problemática: como combater o racismo e impedir que isso seja fator determinante no acesso à saúde de qualidade e igualitária para todos os brasileiros?

Políticas para a saúde da mulher e dos moradores das periferias também foram discutidas no encontro.

O governo não pode estar isolado dos movimentos sociais. O Brasil hoje tem novas formas de movimentos sociais de protagonismo que foram atacadas nos últimos anos. Nosso papel agora é de reconstrução”, enfatizou Trindade.

O enfrentamento das desigualdades

A nota divulgada pelo Ministério da Saúde aponta que entre as ações de enfrentamento das desigualdades debatidas, estão:

  • Incentivar os gestores a investirem em ações para as populações mais vulneráveis

  • Incluir o tema racismo no processo de educação permanente

  • Fomentar a realização de estudos e pesquisas

  • Investir na qualidade dos sistemas de informação e qualificar a assistência

  • Enfrentar o racismo institucional e as estruturas burocráticas do Estado

Presenças

Entre os participantes, estavam representantes de organizações de movimentos negros e pela saúde das mulheres, como Lúcia Xavier, coordenadora da ONG Criola, e Luís Eduardo Batista, representante da coordenação de Saúde da População Negra do Ministério da Saúde:

“Fazer igualdade racial é muito difícil porque requer discussões sobre poder. A igualdade não se trata só de oferecer as mesmas coisas para todos, mas ainda de reconhecer a humanidade entre nós”, afirmou Lúcia Xavier.

“Queremos implementar a política de saúde à população negra a partir da sua marca: a política tem força de lei”, disse Luís Eduardo Batista.

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Swedenberger Barbosa, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Nésio Fernandes, e o secretário de Saúde Indígena, Ricardo Weibe, também integraram o diálogo.

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