O caminho, agora, é não permitir retrocessos que afetem negativamente o setor de serviços, maior empregador da economia brasileira
O relatório ‘Economia brasileira no 2º trimestre de 2023 sob a ótica da produção’, produzido pela equipe técnica da Central Brasileira do Setor de Serviços (Cebrasse), registra o crescimento do setor de serviços – especialmente no segmento “outras atividades”, que é representado pela Central – aponta um crescimento de +1,3% no segundo trimestre de 2023, se comparado ao mesmo período em 2022.
No acumulado dos quatro trimestres, encerrados em junho de 2023, em relação ao mesmo período imediatamente anterior, o percentual de crescimento é ainda maior: outras atividades de serviços (+6,2%), Transporte, armazenagem e correio (+5,6%), Informação e comunicação (+5,6%), Atividades financeiras e de seguros (+3,9%), Atividades imobiliárias (+3,0%), Comércio (+1,5%) e Administração pública (+0,8%).
Para o presidente da Cebrasse, a evolução do setor se dá, ainda, como reflexo das políticas da gestão do ex-ministro Paulo Guedes. “A respeito crescimento do setor de serviços é colhendo um pouco dos frutos ainda da gestão anterior, que deixou os fundamentos básicos da economia legal, mesmo passando por um período de pandemia muito ruim, e que, já no final, já estava colhendo essas previsões do então ministro da Economia Paulo Guedes. E o que nós temos que fazer, agora, é tentar barrar essas tentativas de retrocesso da atual gestão, que quer fazer exatamente oposto da anterior: com mais estado e menos iniciativa privada, jogando para iniciativa privada as obrigações do estado. Isso é muito ruim”, avaliou João Diniz.