16/08/2017
Governo reduz em R$ 10 projeção de alta do salário mínimo para 2018Entre os números apresentados nesta terça-feira (15) para a economia em 2018, durante o anúncio das novas metas fiscais, a equipe econômica divulgou uma previsão de R$ 969 para o salário mínimo do ano que vem, R$ 10 a menos do que a projeção atual. Hoje, o salário mínimo está em R$ 937. De acordo com o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, essa redução é um ajuste, decorrente do fato de que a inflação esperada para o ano que vem caiu de 4,5% para 4,2%. O salário mínimo é calculado com base no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) do ano anterior e com o PIB de dois anos atrás. Quando o valor de 2018 foi calculado, a conta foi feita com o percentual mais alto, mas o cálculo foi refeito com a inflação projetada mais recente, que é menor. O valor real, afirmou o ministro do Planejamento, só será conhecido em janeiro do que vem, com o resultado efetivo da inflação de 2017. Continue lendo no Facebook da Cebrasse
13/08/2017 Sindicatos precisam se reinventar para sobreviver, dizem pesquisadoresANA ESTELA DE SOUSA PINTO – DE SÃO PAULO O fim do financiamento obrigatório (que entidades tentam reverter) é só um dos efeitos da reforma trabalhista sobre os sindicatos —e, se bem usado, pode fortalecê-los, defendem cinco economistas que pesquisaram a atividade no país.
"A reforma abre opções de escolhas estratégicas", diz Hélio Zylberstajn, professor da USP e coordenador do Projeto Salariômetro da Fipe.
"Se as escolhas forem tacanhas, nada muda. Mas, se os agentes entenderem que estamos num momento de mudança de paradigma, tudo pode melhorar."
Promulgada em julho deste ano, a lei nº 13.467 passa a valer em novembro com pelo menos quatro efeitos diretos no mundo sindical: - Acaba com o imposto sindical
- Permite acordos individuais entre trabalhadores e empresas
- Cria comissões de trabalhadores em empresas com mais de 200 funcionários, que podem negociar com os patrões
- Libera demissões involuntárias da homologação pelo sindicato
MENOS VERBAS - O fim do desconto de um dia de trabalho de todo empregado afeta as finanças das entidades de trabalhadores.
- O recurso, conhecido como imposto sindical, chegou a R$ 2,6 bilhões em 2016 (60% do descontado), e é fonte fundamental de manutenção de entidades com poucos associados.
- Estima-se que cerca da metade dos 7.000 sindicatos de trabalhadores urbanos do setor privado tenha sido criada apenas para receber o imposto, sem atuar pelos interesses de seus representados. Continue lendo no Facebook
07/08/2017
Modernização trabalhista deve gerar 1,5 milhão de empregos, diz estudo
Reformas estruturais Itaú Unibanco avalia impactos das mudanças na legislação. Além de mais emprego, expectativa é aumentar a riqueza do País Nilson Carvalho/Agência Brasília Com a modernização das leis trabalhistas, especialistas estão otimistas com os potenciais impactos para o País. Para o Itaú Unibanco, 1,5 milhão de empregos devem ser gerados nos próximos quatro anos apenas com a mudança na legislação. A expectativa é também que o Brasil gere mais riqueza. O Produto Interno Bruto (PIB) per capita, de acordo com o estudo do banco, será influenciado positivamente no período, com um incremento extra de 0,8% a cada ano. Na última sexta-feira (4), a instituição publicou uma pesquisa sobre o tema. A avaliação é que a reforma também vai melhorar a competitividade. Em uma comparação internacional sobre eficiência do mercado de trabalho, o Brasil ocupa, atualmente, a posição 117 entre 138 países. Com a modernização, o País deve subir para o posto 86.
“Em comparações internacionais, o Brasil hoje se destaca por ter um dos mercados de trabalho mais ineficientes do mundo”, diz o estudo do Itaú Unibanco. “Estimamos que a reforma trabalhista pode aumentar o PIB per capita brasileiro em 3,2% nos próximos quatro anos (0,8% por ano) e diminuir a taxa de desemprego estrutural em cerca de 1,4 ponto percentual [aproximadamente 1,5 milhão de empregos]”, explica. |