Na reunião, João Diniz refirmou que a simplificação do PIS/Cofins representará aumento médio de 3% a 4%, e de até 6% para alguns segmentos – e que certamente os empresários precisarão o sobrepor nos custos finais das demanda prestadas.
O Fundo Especial de Financiamento da Democracia foi outra pauta do encontro dos diretores. O assunto é um dos itens da PEC 77/03 à Reforma Política em tramitação na Câmara dos Deputados, prevendo que a população arque com custos destinados a gastos de campanha políticas para nas eleições de 2018. O valor é relativo a 0,5% da Receita Corrente Líquida (RCL), que parametriza operações e gastos públicos por antecipação da receita orçamentária e garantias do ente da Federação. Verba de R$ 3,6 bilhões para o Fundo Partidário bilhões seria paga pela população, já que, pelo projeto, os valores proviriam do Imposto de Renda. O presidente do Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Estado de Santa Catarina – SEAC/SC, Avelino Lombardi, afirmou que suas posições são sempre em tom enérgico quando se referem a cobranças dos poderes constituídos. “Um fundo partidário desse montante, enquanto o governo estabelece e reconhece deficit de R$ 159 bilhões nas contas públicas, com o PIB devendo alcançar crescimento mínimo nos próximos anos e o rombo das contas públicas aumentará significativamente?”, questionou. Para o empresário, o Congresso não dá a celeridade necessária às reformas necessárias, “mas promove uma reforma política de acordo com seus próprios interesses". Ele disse que os indicadores somados a políticos desacreditados e desprestigiados levarão à diminuição ainda maior da confiança da população nas reformas e no otimismo pela recuperação nacional. “Entendo, sim, que a Cebrasse deva se posicionar e exigir por parte dos políticos que concentrem seus esforços na aprovação das reformas da Previdência, Tributária e Política que atendam os interesses da nação brasileira”, afirmou Lombardi, salientando que a entidade deve ser voz única da prestação nacional de serviços para que Fundo Especial de Financiamento da Democracia não seja levado adiante. No STF, Cebrasse ao lado do Congresso Nacional contra ADI de Janot, que argui a inconstitucionalidade da Lei da TerceirizaçãoVice-presidente Jurídico da entidade, o advogado Percival Maricato informou à Diretoria que a Cebrasse acabara de ser reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal como a única representante dos Serviços na defesa da Lei da Terceirização, cabendo-lhe, ao lado do Congresso Nacional, enfrentar a ação proposta pela Procuradoria Geral da República pela inconstitucionalidade da referida legislação, a vigorar em novembro. Maricato salientou ser essa quinta vez que a Central Brasileira do Setor de Serviços é admitida na Suprema Corte como amicus curiae (amigo da corte ou do Tribunal, em Latim) em ações relevantes ao desenvolvimento econômico. Em 27 de junho, o então Procurador Geral Rodrigo Janot ajuizou a Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI contra o Congresso Nacional, sob a alegação de suas normas serem precarizantes às relações de trabalho, atingindo todo o mercado e os trabalhadores em geral. Coautor do pedido ao STF, o advogado especialista em Direito Constitucional, Diogo Telles Akashi, disse da importância de se evitar que conquista tão relevante como a regulamentação da Terceirização volte para trás, mantendo-se o atraso e o corporativismo ao invés do desenvolvimento econômico e social”. Mais detalhes aqui, no último Boletim Jurídico da Cebrasse Sabesp invade mercado de resíduos sólidos, e empresários reagemNa última sexta-feira, o governador paulista Geraldo Alckmin assinou decreto que cria uma holding controladora da Companhia de Saneamento Básico -Sabesp, possibilitando que a empresa seja capitalizada e receba investimentos privados em oferta de ações.
Alckmin declarou que o objetivo é “obter recursos para ampliar investimentos em saneamento, acelerando o processo de universalização dos serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto". A holding vai reunir também ativos ligados a água de reuso, drenagem e resíduos sólidos, possibilitando que a empresa seja capitalizada e receba investimentos privados em oferta de ações. Titular de 50,26% das ações da Sabesp, o governo paulista permanece no controle da empresa, que poderá receber investimentos privados a partir do final do ano ou início de 2018. A advogada Ana Paula Caodaglio esteve na reunião de diretoria da Cebrasse na quinta-feira para alertar o setor sobre o quanto PL 569-2017 do Executivo paulista afetará empresas associadas ao Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana do Estado de São Paulo – Selur, a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais – Abrelpe, Abetre, ABLP e demais entidades, “porque poderá significar o fim de uma atividade econômica com 250 mil trabalhadores formais em suas cerca de 400 empresas que movimentam anualmente R$ R$ 27 bilhões na economia do País”.
Avaliando que a nova holding controladora da Sabesp irá se incumbir da execução de demandas da companhia, será responsável pela obtenção de licenças e vai se autofiscalizar , “porque tudo é Estado”, Ana Paula disse que a nova organização estatutária da companhia paulista de saneamento virá com autorização para, sem licitação, atuar junto a municípios e estados de todo o País em serviços correlato às atividades de potencial sinergético com o saneamento: asseio e conservação, limpeza predial, áreas verdes e até mesmo a vigilância sanitária, o controle do ar e das águas e até mesmo de bacias hidrográfica. . Atualmente, a Companhia de Saneamento Básico de São Paulo não consegue demandar a totalidade dos serviços de saneamento, água e esgoto, afirmou a advogada. “Então, se ela quer captar dinheiro, porque não vai à Bolsa para pode prestar integralmente os serviços que lhe cabem?”, questionou ao criticar o fato de o governo transformar a companhia numa sociedade mista, com investimento de capital estrangeiro que poderá comprar ações. Na opinião de Ana Paula Caodaglio, “além das óbvias ilegalidades e inconstitucionalidades, o projeto de lei do Executivo paulista traz uma série de outros abusos, como permitir acordo de acionistas para deliberação de investimento (onde como e quanto investir). Evidentemente, teremos uma empresa com benesses de empresa pública, mas com atuação determinada pela marcação a mercado da bolsa de valores” . Para lidar com o problema, todas as entidades empresariais de segmentos de limpeza urbana e de tratamento de resíduos sólidos buscam os melhores caminhos por via judicial ou de representação junto aos órgãos de fiscalização. Inclusive evocar a manifestação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o CADE, já que o [então] projeto de lei do Executivo paulista se configura como uma tentativa de monopólio de vários mercados em todo o País. Vinculado ao Ministério da Justiça, que orienta, fiscaliza e apura abusos do poder econômico, tutelando a prevenção e repressão ao problema, o CADE desempenha os papéis preventivo, repressivo e educativo, dentro do mercado brasileiro. Ana Paula Caodaglio sabe que essa batalha não será fácil, mas assegurou que os segmentos de mercado prejudicados com a iniciativa de Geraldo Alckmin não desistirão. “Eles lutaram por cinco décadas para se especializar e se profissionalizar na atividade. Buscaram e conseguiram superar a má qualidade das demandas feitas tão precariamente lá atrás, e que têm hoje alto grau de qualidade, segurança, proteção ao trabalhador e cuidados naquilo que fazem. Agora não vão entregar tudo entregar isso a uma atividade predatória do Estado, Isso não”, ela garantiu enfaticamente. De acordo com ela, a medida do governo irá empobrecer São Paulo, “pois é sabido que toda vez que o Estado assume uma atividade, ela encaminha para ser mais cara e mais ineficiente. Essa aparente privatização na verdade é uma participação do estado no Capital, o que chamamos de Capitalismo de Estado” conclui a especialista em Direito Empresarial. Após a exposição de Ana Paula, João Diniz declarou que a Cebrasse não poupará esforços no apoio ao Selur, Abrelpe e outras entidades. Para ele, governo ilustra essa operação como boa para melhorar a capacidade de saneamento, mas, se captação de recursos não é a prioridade, porque transformar a Sabesp numa empresa de Sociedade Anônima em que coproprietários das ações participam dos resultados? “Por vias escusas, isso é locupletação do mercado de limpeza urbana e resíduos sólidos. Já estamos prontos para entrar nessa briga em prol do mercado”, garantiu o presidente da Cebrasse. Na Câmara Federal, o deputado Major Olímpio(SD/SP) reagiu fortemente à decisão de Geraldo Alkmin. “Nós não podemos permitir que isso aconteça de forma nenhuma com o patrimônio do povo de São Paulo. O governo bolivariano de São Paulo não quer privatizar as estatais mediante a oferta pública, mas, sim, criar empresas privadas para, sob a capa do Estado, explorar o mercado de saneamento diferentemente até do que propôs em campanha em 2012”, afirmou. 
VEJA AQUI A MANIFESTÃO DO MAJOR OLÍMPIO, NA CÂMARA
AQUI, O TEXTO COMPLETO DO DISCURSO

OUÇA AQUI, ENTREVISTA QUE O PRESIDENTE DO SELUR, MÁRCIO MATHEUS, CONCEDEU À RADIO JUSTIÇA, DO STF, COM MAIS DETALHES SOBRE O ASSUNTO |
Em Dezembro, o maior evento do setor de serviços acontecerá em SPO vice-presidente de Comunicação da Cebrasse, Edison Belini, do Sindeprestem, apresentou à diretoria o que está definido para a cerimônia do VII Prêmio Cebrasse, a se realizar em 4 de dezembro no Espaço Moema do Buffet Dellorso, na Zona Sul da capital paulista. Contemplando personalidades e instituições que primaram pelo bom desempenho da prestação de serviços ao longo de 2017 nas categorias Destaques em Ação Social, Atuação Parlamentar, Empresa, Midia e Personalidade do Ano, o tradicional evento reunirá seleto grupo de 200 convidados. O presidente João Diniz solicitou dos membros da Diretoria que colaborem para o bom êxito da iniciativa, inicialmente com a reserva de convites que em breve estrão disponíveis para aquisição. VEJA AS EDIÇÕES ESPECIAIS DA CEBRASSENEWS NA COBERTURA DE TODAS AS CERIMÔNIAS DO PRÊMIO CEBRASSE NOS ANOS DE
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Presentes também à reunião os anfitriões da reunião Aldo de Ávila e Andrea Gaspar de Lima; Antonio Guimarães (ABERC), Carlos Watanabe (Aprag e Feprag), Diogo Akashi (Maricato Advogados), José Paulo Damasceno (SEAC-PR), Lívio Giosa (Cenam e ADVB), Luciano Brunherotto (Abrafac), Marcos Nóbrega (SEAC-ABC) e Renato Fortuna Campos (SEAC-MG).
PRESIDENTE DA CEBRASSE PARTICIPA DE REUNIÃO ENTRE ENTIDADES DO SETOR PRODUTIVO E PRESIDENTE TEMER
Por Carla Passos, com informações da Assessoria de Comunicação do Palácio do Planalto
Após se reunirem com o presidente da República, Michel Temer, e demais integrantes do governo federal, representantes do setor produtivo e líderes de centrais sindicais destacaram, nesta terça-feira, 12, a importância do diálogo como forma de encontrar
soluções para a retomada da economia e a geração de empregos. O presidente da Cebrasse, João Batista Diniz Junior, participou da reunião e destacou que é muito importante que o setor de serviços participe das discussões de medidas para acelerar a retomada do crescimento. “Investimentos em pesquisa, tecnologia e inovação seriam o melhor destino para aplicação de dinheiro público. O dinheiro público tem que ser aplicado com critérios para trazer emprego, desenvolvimento e crescimento econômico, não pode direcionar e prestigiar determinados interesses específicos econômicos”, disse o empresário.
Diniz afirmou ainda que a diminuição da carga tributária, mormente no setor de serviços, incentivaria o consumo e o bem estar econômico e social, pleito do setor, que tem a maior carga dentro de um país que é recordista em tributação. “Isso seria um passo importante, pois se uma reforma tributária for feita de forma consistente, prestigiando todos os entes da federação e não só a União, servirá de aumento até de arrecadação – como aconteceu com a Alemanha recentemente. Carga tributária justa e coerente e fiscalização rígida contra sonegação – receita alemã. Além disso, somos a favor da desestatização, privatização e menos intervenção estatal”, explicou.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Paulo Skaf, defendeu a ampliação do debate entre os diferentes setores para retomar o crescimento e, principalmente, combater o desemprego. “Todos unidos, entidades nacionais junto com as centrais sindicais elaborando uma pauta comum com o grande objetivo da recuperação do emprego”, destacou Skaf. O presidente Michel Temer afirmou que o ato representa o diálogo entre os mais diferentes setores da sociedade. “O governo não governa sozinho, não governa por conta própria, mas governa em conjugação com a sociedade civil. E, particularmente, governa com os setores produtivos do País, ou seja, empregadores e empregados”; Temer disse que redução da inflação e da queda de juros, aumento da produção industrial, saldo positivo na geração de empregos e safra agrícola histórica, entre outros índices, motivam a tendência de alta da Bolsa de Valores de São Paulo. Para o presidente, a superação dos 74 mil pontos no Ibovespa nesta segunda-feira (11) indica a “pujança da economia. E mais do que a pujança da economia, o otimismo, a confiança, a segurança, a tranquilidade para saber que o Brasil está crescendo”, afirmou. Na comparação com o ano passado, o País viu a inflação desabar de 9,28% para 2,46%. A taxa de juros Selic estava em 14,25%; agora chegou a 8,25%. A produção industrial, em especial a de veículos, registra aumento, assim como o saldo da balança comercial, as vendas de produtos brasileiros para o exterior e a safra agrícola, que deverá produzir novo recorde. “Quero apenas dizer, se me permitem, fazer “um pare e compare”, para e, mostrar um pouco aos senhores, depois de terem ouvido que nós saímos de uma recessão acentuadíssima, que nós progredimos nesses 16 meses, 17 meses de governo”, destacou
Temer no encerramento da reunião, no Palácio da Alvorada. Representantes das entidades entregaram propostas ao presidente para gerar empregos e retomar o crescimento do Brasil. Os ministros do Trabalho Ronaldo Nogueira, e dos Transportes Portos e Aviação Civil Maurício Quintella também apresentaram aos sindicalistas os resultados já alcançados pelo governo, como a geração recorde de empregos em agosto e a melhoria da infraestrutura com o Programa de Parcerias de Investimento (PPI). 
“O governo não governa sozinho, não governa por conta própria, mas governa em conjugação com a sociedade civil. E, particularmente, governa com os setores produtivos do País, ou seja, empregadores e empregados”, declarou o presidente da República. 
Ministro da Fazenda ao lado de João Diniz, Carlos Cavalcante de Lacerda e Ricardo Patah.. “O importante é que o País tenha condições de perseguir essa agenda de reformas, de continuar fazendo reformas”, destacou Henrique Meirelles em seu pronunciamento 
João Diniz e o ministro Dyogo Oliveira do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. “Estamos no momento da retomada do crescimento e vamos voltar a crescer com força”, disse o ministro durante o evento LAÉRCIO ENTRE OS ‘CABEÇAS” DO CONGRESSO
Pelo segundo ano consecutivo, o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar apontou Laércio Oliveira (SD/SE) como um dos ‘cabeças’ do Congresso. O DIAP categoriza assim os que se diferenciam dos demais pelo exercício de todas ou algumas das qualidades e habilidades no Legislativo Federal. Com orgulho e satisfação, a Diretoria Nacional da Cebrasse cumprimenta o deputado que desde seu primeiro mandato em 2010 vem mostrando o quanto a geração de emprego e de renda ao trabalhador é a mais sagrada missão do empresariado. Jovem demais, Laércio decidiu empreender. E fez isso varrendo chão ao lado dos funcionários de seu pequeno negócio de limpeza, onde conviveu de perto com as dificuldades de seus trabalhadores, enquanto começava a lidar com os problemas de empresário. Hoje, a empresa que dirigiu está entre as maiores do Norte e do Nordeste. Sua vivência marcou seu perfil empresarial com olhos e coração sempre no ponto de meio dessa relação. “Puro sangue” do setor de Serviços, Laércio Oliveira empresta essa sua experiência à Câmara dos Deputados, na qual parlamenta com os mesmos olhos e coração do Laércio jovem e consciente da necessidade de tudo ser feito com o equilíbrio necessário à satisfação das partes envolvidas na causa. Foi assim na Frente Parlamentar. Foi assim na relatoria do projeto da Terceirização. Foi assim na tramitação da Reforma Trabalhista. A presidência e a Diretoria Nacional da Cebrasse sabem que seu jeito equilibrado e justo de ser e de trabalhar na Câmara foi o ponto central na sua posição de “cabeça” entre os 100 deputados e senadores mais influentes do Congresso Nacional.
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