Notícias da Central Empresarial e seus Associados 20 de Agosto de 2019 | |||
LIBERDADE ECONÔMICA RUMO Á RETOMADA DO CRESCIMENTO DO SETOR Desde sua criação em 2004, têm sido intensas as batalhas da Central Brasileira do Setor de Serviços-Cebrasse na busca de horizontes que dessem aos mais de 33 segmentos representados por seu corpo diretivo a tangível oportunidade de empreender numa ambiência legal mais acolhedora ao portentoso papel da atividade, responsável pela maior geração de emprego e renda no mercado nacional (72% do PIB). Foi assim que o País conquistou a regulamentação da Terceirização e também a instituição da Reforma Trabalhista, ambas sancionadas pelo Presidente Michel Temer em março e em julho de 2017, respectivamente. A desburocratização da atividade produtiva é vista pelo empresariado prestador de serviços como um passo indispensável ao desafogamento das empresas em face da crise econômica que leva o País ao angustiante número de 12,8 milhões de pessoas desempregadas – com 3,347 milhões delas em busca de ocupação há no mínimo dois anos, de acordo com pesquisa do IBGE divulgada no último dia 15. Nesse lastimável cenário, o governo encaminhou ao Legislativo o texto da Medida Provisória 881/2019, apelidada de Liberdade Econômica, que “Institui a Declaração de Direitos de Liberdade Econômica, estabelece garantias de livre mercado, análise de impacto regulatório, e dá outras providências”. Dados da equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes na elaboração da MP apontam que, no prazo de uma década, a iniciativa tornará possíveis o crescimento de 7% no PIB e a geração de 3,7 milhões de empregos. Mas, atenta, a Diretoria Nacional da Cebrasse questiona como isso poderá acontecer se o Poder Executivo não mantiver como prioritária a isenção dos altíssimos custos laborais arcados pelas empresas sobre a folha dos funcionários. Na Câmara dos Deputados, a MP foi aprovada na quarta-feira, dia 14, com 345 votos favoráveis e 73 contra e uma abstenção; e segue para análise no Senado – que deverá votar a matéria até o dia 27 de agosto. Dos benefícios da medida ao setor de Serviços, o presidente da entidade João Diniz salientou à CebrasseNews algumas das inovações a virem com a MP – como facilidade à abertura de empresas e mudanças no funcionamento delas, “notadamente na questão do horário dos empregados, inclusive aos domingos, já que muitos dos segmentos do setor operam com uso intensivo de mão de obra”. Na medida, o trabalho aos domingos será permitido se o trabalhador tiver no mínimo uma folga nesse dia da semana, no correr do mês; e a renumeração pela jornada nesse dia será em dobro se ele não tiver folgado em outro dia da semana. Prevê-se também, por acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo, que o trabalhador não precisará mais bater o ponto em seu dia a dia na entrada e saída regulares no trabalho, devendo ser registradas somente horas extras, atraso, folga, férias e falta. “Como não poderia a deixar de ser, só nos cabe aplaudir a mais essa iniciativa do governo Bolsonaro, e também a pronta disposição de grande maioria dos deputados em sua aprovação, o que, certamente também ocorrerá no Senado. Afinal, por si só, a expectativa de a implementação da medida gerar quase 4 milhões de vagas no mercado de trabalho soa como um bálsamo aos que empregam e aos que procuram emprego”, concluiu o dirigente nacional da prestação de serviços. EM 10 DE AGOSTO, A FOLHA DE S.PAULO PUBLICOU QUE, EM 2018, A RECEITA FEDERAL ARRECADOU R$ 2,4 TRILHÕES, A MAIOR PARTE VINDA DE TRIBUTAÇÃO SOBRE RENDA, LUCROS E GANHOS, POR MEIO DO IMPOSTO DE RENDA E DA CSLL (PAGO POR EMPRESAS, VAI PARA A SEGURIDADE SOCIAL). A PROPOSTA DO GOVERNO DEVE REDUZIR A TRIBUTAÇÃO DAS EMPRESAS E ALTERAR AS REGRAS DO IRPF, COM MUDANÇAS EM ALÍQUOTAS, CORREÇÃO DA TABELA E FIM DE DEDUÇÕES. NO QUADRO ABAIXO, INFORMAÇÕES SOBRE DE ONDE VEM E PARA ONDE VAI ESSE VALOR.
Por Lúcia Tavares | |||
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POR UM SISTEMA TRIBUTÁRIO SIMPLES E EFICIENTE Com a renovação dos executivos e legislativos nas eleições abriu-se nova oportunidade para repensar o sistema tributário nacional Com a renovação nos cargos executivos e legislativos nas últimas eleições e a abertura de uma nova legislatura abriu-se novamente uma boa oportunidade para repensar o sistema tributário nacional. Temática de grande relevância nacional, a reforma tributária vem sendo debatida por diversos setores da sociedade, entidades, órgãos de classe, juristas, economistas e pesquisadores, que vêm opinando e buscando encontrar caminhos que possibilitem, acima de tudo, a simplificação. A simplificação construída nesse modelo, alinhado ao modelo desenvolvido pelo Secretário Especial da Receita Federal, Marcos Cintra, permite maior transparência e neutralidade nas operações, a desburocratização de obrigações acessórias muitas vezes repetitivas, maior possibilidade de planejamento, o fim da guerra fiscal, a construção de normas claras de isenções, imunidades e incidências tributárias, dentre outros aspectos que permitem a alavancagem das atividades econômicas. Embasado em uma história de mais de sete décadas de defesa e mobilização pelo empreendedorismo e pelo desenvolvimento, justiça econômica e social, o SESCON-SP sempre esteve à frente de debates sobre temas de grande relevância nacional e, desta vez, não está sendo diferente. Afinal, somos uma entidade patronal, representante de mais de sessenta categorias econômicas no Estado de São Paulo do segmento de serviços, que é o responsável pelo maior número de empregos no país e que historicamente tem arcado com grande parte do ônus da alta carga tributária, da burocracia e de um sistema tributário ineficiente. A entidade tem buscado dialogar com seus representados, entidades e diversos agentes públicos e buscado estudos que demonstrem os impactos da legislação tributária nas atividades econômicas do setor de serviços com objetivo de contribuir com a simplificação e o redesenho do modelo de tributação brasileiro. Dentre as alternativas propostas, o SESCON-SP defende o modelo criado baseado na tributação de bens e serviços que substitua todos os cinco tributos que impactam nas atividades econômicas das empresas atuais, PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS, por um imposto único, partilhando a receita entre os governos federal, os estaduais e municipais, de forma cumulativa, sendo tributado no consumo, ou seja, destacado no preço final de cada bem ou serviço, hoje já chamado de “IBS” (imposto sobre bens e serviços). Nessa mesma linha, estamos vendo com bons olhos a possibilidade de desoneração da tributação das empresas incidente sobre a folha de salários, além de apoiar o término de diversos benefícios que são concedidos a determinadas atividades econômicas, gerando inúmeras distorções e, com isso, equiparando todas empresas ao mesmo patamar, o que traria justiça tributária. Esse modelo de simplificação defendido pelo SESCON-SP deve necessariamente observar regras sólidas de transição do modelo atual para uma nova sistemática, como a apresentada pelo CCIF (Centro de Cidadania Fiscal), permitindo uma verdadeira adequação e melhoria do sistema tributário, tanto do ponto de vista operacional como o de estímulo econômico. A proposta defendida pelo governo corrobora com pontos que estão sendo defendidos pela entidade, em especial a simplificação do sistema tributário. No entanto, há pontos que devem ser aprimorados, como os impostos que devem ser incluídos no modelo de tributação única, o que tem exigido ainda maior engajamento do SESCON-SP nesses debates, objetivando o desenho de uma segura e efetiva simplificação. A necessidade e a disposição dos novos governantes para enfrentar a reforma tributária após muitos anos de postergação são excelentes indícios para que encontremos finalmente alternativas para antigos entraves ao crescimento do país. Disposto a participar desta grande mobilização em favor do Brasil, o SESCON-SP está aberto e apoiará todo movimento em favor da desburocratização, redução da carga tributária e melhoria do ambiente de negócios no Brasil. Por Reynaldo Lima Jr , presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo – SESCON | |||
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MP DA LIBERDADE ECONÔMICA BUSCARÁ MAIS FLEXIBILIZAÇÃO TRABALHISTA NO PAÍS DCI – CONJUNTURA A Medida Provisória da Liberdade Econômica (MP 881) provocará uma flexibilização adicional nas relações de trabalho no País, avaliam especialistas. A MP precisa ser votada no Congresso Nacional até o dia 27 de agosto, quando a medida perderá a validade. O professor de direito da Universidade de São Paulo (USP) e advogado do Siqueira Castro, Otavio Pinto e Silva, ressalta que um dos pontos preocupante da MP é a permissão para que os trabalhadores deixem de bater ponto, nas empresas que tenham até vinte funcionários. Por meio de um acordo individual com o empregador, o funcionário poderá cumprir a sua jornada de trabalho sem registrar os seus horários de entrada e saída. A marcação deverá ser realizada apenas para casos de faltas, folgas, horas extras e férias. Atualmente, pelas regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), qualquer empresa com mais de dez funcionários precisa fazer as anotações de entrada e saída dos empregados. Toda mudança nessa dinâmica é negociada com os sindicatos. Na avaliação de Silva, essa flexibilização pode dificultar o acesso dos trabalhadores aos seus direitos. “ Com a permissão para o fim do registro do ponto, você elimina as provas [caso uma pessoa queira entrar com uma ação na Justiça”, comenta o professor da USP. “Se ainda houvesse ao menos a previsão de uma negociação com o sindicato, você ainda teria uma alguma proteção para os trabalhadores”, diz Silva. “Para conseguir um emprego, o trabalhador pode acabar optando por um acordo individual, com menos acesso a direitos, ainda mais no atual cenário de desemprego alto”. Silva pontua ainda que se um fiscal verificar alguma irregularidade no ambiente de trabalho, a MP 881 permitirá que a multa só seja aplicada na segunda visita ao local, caso a empresa ainda não tenha resolvido a infração. Já o sócio da área de Societário do Vinhas e Redenschi Advogados, Leonardo Lobo, afirma que as mudanças propostas pela MP trarão mais dinâmica para os negócios. “A medida diminui o número de pontos a serem negociados com os sindicatos”, diz Lobo. “Atualmente, existe uma tutela excessiva do Estado neste tema”, acrescenta o advogado. Novas possibilidades “Isso é muito bom, porque permite que as sociedades sejam tratadas como realmente são. Quem não participa da vida empresa, não pode ser sócio. Você responsabiliza quem realmente faz parte do negócio”, comenta Lobo. Ele diz isso, porque hoje no Brasil é comum que parentes e amigos entrem como sócios em alguma empresa, apenas para que uma pessoa consiga abrir um negócio. Para Lobo, isso gera diversos problemas, seja para as empresas ou para os sócios fictícios. Como, por exemplo, para a empresa que vai contratar um empréstimo, mas que não consegue, porque o sócio fictício está com o nome sujo, ou vice-versa. Ampliação de negócios De acordo com Quintella, a permissão para que qualquer atividade abra aos finais de semana, possibilitará com que as empresas adequem o seu funcionamento ao perfil do seu público-alvo. Na visão dele, atividades de tecnologia, educacionais e consultorias deverão se beneficiar com a MP da Liberdade Econômica. PAULA SALATI • SÃO PAULO | |||
Com a renovação nos cargos executivos e legislativos nas últimas eleições e a abertura de uma nova legislatura abriu-se novamente uma boa oportunidade para repensar o sistema tributário nacional. Temática de grande relevância nacional, a reforma tributária vem sendo debatida por diversos setores da sociedade, entidades, órgãos de classe, juristas, economistas e pesquisadores, que vêm opinando e buscando encontrar caminhos que possibilitem, acima de tudo, a simplificação. A simplificação construída nesse modelo, alinhado ao modelo desenvolvido pelo Secretário Especial da Receita Federal, Marcos Cintra, permite maior transparência e neutralidade nas operações, a desburocratização de obrigações acessórias muitas vezes repetitivas, maior possibilidade de planejamento, o fim da guerra fiscal, a construção de normas claras de isenções, imunidades e incidências tributárias, dentre outros aspectos que permitem a alavancagem das atividades econômicas. Embasado em uma história de mais de sete décadas de defesa e mobilização pelo empreendedorismo e pelo desenvolvimento, justiça econômica e social, o SESCON-SP sempre esteve à frente de debates sobre temas de grande relevância nacional e, desta vez, não está sendo diferente. Afinal, somos uma entidade patronal, representante de mais de sessenta categorias econômicas no Estado de São Paulo do segmento de serviços, que é o responsável pelo maior número de empregos no país e que historicamente tem arcado com grande parte do ônus da alta carga tributária, da burocracia e de um sistema tributário ineficiente. Entidade tem buscado dialogar com seus representados, entidades e diversos agentes públicos e buscado estudos que demonstrem os impactos da legislação tributária nas atividades econômicas do setor de serviços com objetivo de contribuir com a simplificação e o redesenho do modelo de tributação brasileiro. Dentre as alternativas propostas, o SESCON-SP defende o modelo criado baseado na tributação de bens e serviços que substitua todos os cinco tributos que impactam nas atividades econômicas das empresas atuais, PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS, por um imposto único, partilhando a receita entre os governos federal, os estaduais e municipais, de forma cumulativa, sendo tributado no consumo, ou seja, destacado no preço final de cada bem ou serviço, hoje já chamado de “IBS” (imposto sobre bens e serviços). Nessa mesma linha, estamos vendo com bons olhos a possibilidade de desoneração da tributação das empresas incidente sobre a folha de salários, além de apoiar o término de diversos benefícios que são concedidos a determinadas atividades econômicas, gerando inúmeras distorções e, com isso, equiparando todas empresas ao mesmo patamar, o que traria justiça tributária. Esse modelo de simplificação defendido pelo SESCON-SP deve necessariamente observar regras sólidas de transição do modelo atual para uma nova sistemática, como a apresentada pelo CCIF (Centro de Cidadania Fiscal), permitindo uma verdadeira adequação e melhoria do sistema tributário, tanto do ponto de vista operacional como o de estímulo econômico. A proposta defendida pelo governo corrobora com pontos que estão sendo defendidos pela entidade, em especial a simplificação do sistema tributário. No entanto, há pontos que devem ser aprimorados, como os impostos que devem ser incluídos no modelo de tributação única, o que tem exigido ainda maior engajamento do SESCON-SP nesses debates, objetivando o desenho de uma segura e efetiva simplificação. A necessidade e a disposição dos novos governantes para enfrentar a reforma tributária após muitos anos de postergação são excelentes indícios para que encontremos finalmente alternativas para antigos entraves ao crescimento do país. Disposto a participar desta grande mobilização em favor do Brasil, o SESCON-SP está aberto e apoiará todo movimento em favor da desburocratização, redução da carga tributária e melhoria do ambiente de negócios no Brasil. Reynaldo Lima Jr (*) (*) – Empresário contábil, é presidente do SESCON-SP (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo). | |||
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CONFIRA A COBERTURA DA TV SERVIÇOS NO 8º GESCON DICAS DA TV SERVIÇOS : 4 FATORES QUE ATRAPALHAM NA PROSPECÇÃO DE NOVOS CLIENTES | |||
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