Restaurantes fazem campanha para que ninguém compre ou venda pelo Ifood no dia 4 de maio

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O SinHoRes Osasco – Alphaville e Região (Sindicato Empresarial de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares) lançou a campanha: “No dia 04/05, não venda e não compre pelo Ifood”. Segundo o presidente da entidade, Edson Pinto, atualmente 96% dos micro e pequenos donos de bares e restaurantes e estão tendo problemas com o Ifood. “A campanha vai prosseguir após o dia 4 com outra abordagem, mostrando aos consumidores os problemas existentes na relação entre Ifood e Empresas Associadas”, acrescentou.

“Um problema que existe desde sempre são as altas taxas de entrega. Eles cobram dos restaurantes a taxa extorsiva de 27% do valor do pedido. Outra questão é que eles não compartilham conosco os dados dos clientes que estão comprando em “nossos” estabelecimentos. O cadastro é só deles”, explicou Edson Pinto.

O presidente do SinHoRes Osasco destacou ainda o Ifood impõe que os associados aceitem fazer promoções inviáveis, às vezes vendendo pelo preço de custo, e se não é aceito, o algoritmo joga o restaurante para o final da lista e as vendas caem. “Além disso, a taxa que eles pagam aos motoboys é muito pequena e essa categoria de trabalhadores atua insatisfeita e assim cai a qualidade do serviço que nós oferecemos”, explicou.

No manifesto, o setor reclama ainda que o novo problema é o alto o índice de fraudes praticados por clientes, que alegam ao aplicativo que não receberam o pedido ou a comida veio estragada. “Como o pagamento do cliente é feito diretamente na plataforma eles retém esse pagamento e recusam em praticamente 100% dos casos as explicações do restaurantes, que ficam no prejuízo”, informou o documento.

“O resultado de todos esses problemas é que é impossível cobrar no Ifood o mesmo valor cobrado por uma refeição feita no estabelecimento ou comercializada no aplicativo do próprio restaurante”, avalia Edson Pinto.

A entidade informou ainda que como uma forma de protestar sem causar tumulto, os estabelecimentos estarão fechados para o aplicativo nesta quarta-feira, dia 04/05. “Continuaremos com nossas lojas físicas e aplicativos próprios abertos. Já somos centenas de milhares afetados e não nos sentimos bem tratados pela empresa e pelo seu aplicativo. Basta uma pesquisa que verão nossa indignação para com o IFOOD e sua direção, que tem sido exposta por casos sociais graves e revelando diretrizes ineficazes de comunicação com toda sua enorme audiência, causando prejuízos morais e econômicos para pessoas e empresas, que pedem justiça e voz para expressar sua indignação”.

A iniciativa tem o objetivo ainda de revelar aos clientes que pela falta de compreensão e comunicação, os produtos estão ficando cada vez mais caros no Ifood, porque os prejuízos da má relação comercial são repassados ao consumidor.

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