Na reunião de diretoria da Cebrasse realizada durante o Eneac, o vice-presidente de meio ambiente da Cebrasse Livio Giosa apresentou duas cartilhas elaboradas para empresas e entidades ligadas à Cebrasse. A primeira trata sobre Como implantar e gerenciar o ESG no setor de serviços e a segunda é sobre orientação de comportamento de terceiros nas organizações, direcionada para os trabalhadores.
Lívio começou explicando o que a sigla ESG que em inglês significa Environmental, Social and Governance está movimentando o mundo dos negócios. “É a sigla usada para se referir às melhores práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização. Surgiu pela primeira vez em um relatório de 2005 intitulado Who Cares Wins (Ganha quem se importa), resultado de uma iniciativa liderada pela Organização das Nações Unidas”, informou Lívio.
Trata-se de uma tendência que é reflexo de um movimento que tem crescido ao longo das últimas décadas, em especial a partir dos anos 2000, com um aumento considerável da preocupação da comunidade científica frente aos impactos do aquecimento global e outras adversidades ligadas ao meio ambiente. “Diante das causas desse fenômeno, empresas vêm se mobilizando para adaptar suas práticas a fim de torná-las sustentáveis a longo prazo, diminuindo os danos ambientais e à população mundial”, explicou.
Do ponto de vista ambiental, para ser ESG, uma empresa precisa ter iniciativas para proteger os recursos naturais (E), reduzir a emissão de poluentes e impactar positivamente o meio ambiente. Do ponto de vista social, também é necessário ser engajada socialmente (S), o que engloba desde as políticas de diversidade para o ambiente de trabalho até projetos para reduzir a desigualdade na sociedade. Já do ponto de vista da Governança, a organização deve cuidar da lisura dos processos corporativos (G), através de um Sistema de Integridade, garantindo a independência do conselho de administração ou consultivo e investindo em mecanismos para impedir casos de corrupção, discriminação e assédio, dentre outros.
Lívio lembrou que quem está alinhado com essa tendência, tem acesso a financiamento e divulgação na mídia , lembrando ainda que várias linhas de financiamento estão disponibilizadas no mercado, através de agências de fomento Bancos Públicos Bancos Privados com juros diferenciados.
“Nada é custo, tudo é investimento. Por isso elaboramos essa cartilha que explica como implantar e gerenciar o ESG nas organizações. ESG é sinônimo para investimentos sustentáveis e socialmente responsáveis em empresas que possuem estas práticas, atreladas em sua missão e operação, a transformação do mundo em um lugar melhor, respeitando normas ambientais e administrativas. Romper o dilema de que ESG não dá dinheiro foi um importante passo para também atrair mais investidores ao tema e atrair consigo as organizações que precisam se adaptar a essas novas demandas do mercado”, explicou a cartilha
Comportamento de terceiros nas organizações
A outra cartilha apresentada por Lívio Giosa tratou sobre Orientação do comportamento de terceiros nas organizações. “Com a entrada em vigor da Lei da Terceirização, as empresas prestadoras de serviços passaram a alargar seu espectro de atuação com forte potencial de novos negócios. Por outro lado, as empresas contratantes passaram a ter oportunidades de escolher os prestadores de serviços para atividades mais amplas já que a Lei permite contratação de serviços para atividades fim e meio, sem limitações, seja junto à iniciativa privada, seja junto ao Setor Público” lembrou.
Assim cada vez mais, a presença de funcionários terceirizados no ambiente das organizações-clientes os fazem “representar” estas mesmas organizações. “Com isso, a postura, entendimento da cultura, responsabilidades por posicionamentos e decisões do dia a dia precisam ser cada vez mais cautelosos e responsáveis”, explicou Lívio.
Para ter acesso às cartilhas, entrar em contato com Lívio Giosa:
(11) 99985 9923
