Estudo da Cebrasse demonstra forte crescimento do Setor de Serviços

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Dados comparam desempenho positivo do segmento nos últimos quatro trimestres. Índice é o maior desde 2014

A partir dos números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e compilados pela assessoria da Cebrasse, é possível constatar que o volume de serviços no país registrou crescimento de 1,1% em julho, na comparação com o resultado de junho deste ano. Essa é a terceira alta consecutiva do indicador, que hoje está 8,9% acima do patamar de fevereiro de 2020, ou seja, do período pré-pandemia de Covid-19.

Já o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,2% no segundo trimestre deste ano frente ao trimestre anterior. É o quarto resultado positivo consecutivo do indicador após o recuo de 0,3% no segundo trimestre do ano passado. O PIB, que é a soma dos bens e serviços finais produzidos no Brasil, chegou a R$ 2,404 trilhões em valores correntes. Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, o crescimento do PIB foi de 3,2%.

A alta foi influenciada pelo crescimento de 4,5% dos serviços, com destaque também para outras atividades de serviços (13,6%), segmento representado pela Central Brasileira do Setor de Serviços (Cebrasse), influenciado pela retomada da demanda por serviços presenciais – e transporte, armazenagem e correio (11,7%). O setor só está 1,8% abaixo do patamar mais alto da série histórica (atingido em novembro de 2014).

O resultado também mostra altas de 6,3% na comparação com julho do ano passado, 8,5% no acumulado do ano e de 9,6% no acumulado de 12 meses. De junho para julho deste ano, três das cinco atividades tiveram crescimento, com destaque para transportes, serviços auxiliares ao transporte e correio (2,3%). Também avançaram informação e comunicação (1,1%) e serviços prestados às famílias (0,6%). Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, o crescimento do PIB foi de 3,2%.

Nos Serviços houve variação negativa apenas na Administração pública (-0,8%). Dentre os segmentos que mais cresceram destacam-se ‘Outras atividades de serviços’ (+3,3%)1 – subsetor que concentra grande parte das entidades representadas pela Cebrasse – Transportes, armazenagem e correio (+3,0%) e Informação e comunicação (+2,9%).

O índice de atividades turísticas cresceu 1,5% de junho para julho, depois de uma queda de 1,7% no mês anterior. O segmento ainda está 1,1% abaixo do patamar pré-pandemia de covid-19. Na comparação com julho de 2021, o indicador subiu 26,5%. Também há alta de 41,9% no acumulado do ano. Avanços mais modestos ocorreram no Comércio (+1,7%), Atividades financeiras e de seguros (+1,4%) e Atividades imobiliárias (+0,3%).

Clique aqui para ler o estudo completo

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