Um levantamento feito pela Central Brasileira de Serviços (Cebrasse), distribuído nessa terça-feira (04), mostra que houve um aumento considerável no contingente de pessoas ocupadas na economia brasileira: saltou de 95,3 milhões no primeiro trimestre do ano, para 98,3 milhões de pessoas no segundo trimestre de 2022. Segundo a pesquisa, quase metade desses trabalhadores que são contratados por empresas do setor privado.
A fonte dos dados é o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O relatório da Cebrasse também mostra que nos primeiros três meses de 2022, dos 47,1 milhões de empregados no setor privado, 34,9 milhões que tinham carteira de trabalho assinada. No segundo trimestre também houve avanço de carteiras assinadas: dos 48,8 milhões de trabalhadores, 35,8 milhões com carteira assinada.
A situação do grupo de autônomos mostrou que 6,2 mil pessoas atuaram, por conta própria, com CNPJ no primeiro trimestre de 2022. No trimestre seguinte o contingente foi de 6,4 mil ocupados. O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada e os autônomos no âmbito da Cebrasse foi obtido através de um compilado de dados – da Secretaria da Receita Federal – das entidades associadas à Central.
O levantamento também mostra que 1 em cada 4 trabalhadores com carteira de trabalho assinada no Brasil são empregados por entidades representadas pela Cebrasse. No primeiro trimestre eram 8,8 milhões em um universo de 34,9 milhões de pessoas e no segundo trimestre a estimativa é de 8,9 milhões de ocupados de um total de 35,8 milhões.
A participação da Central na oferta de vagas para os ocupados por conta própria – com CNPJ no primeiro trimestre de 2022 – foi de 18,6%, ou 1,2 milhão de trabalhadores de um total de 6,2 milhões. No segundo trimestre pouco se alterou, ficando em 18,5%, ou 1,2 milhão em um contingente de 6,4 milhões de pessoas.
Além disso, ambos os grupos apresentam que em 2022 as entidades representadas pela Cebrasse tiveram expressiva participação na atividade produtiva privada formal. Dos 41,1 milhões de ocupados no primeiro trimestre deste ano a entidade respondeu por 10,0 milhões (24,3%) e dos 42,2 milhões no segundo trimestre o contingente foi de 10,1 milhões (23,9%).