Sessão dá início ao ciclo de debates para criação das metas de 2024 a 2034 no Senado
A Federação Nacional das Escolas Particulares (FENEP) foi uma das entidades representativas convidadas à audiência pública “As redes de educação superior: prioridades e demandas do novo Plano Nacional de Educação (PNE)”, realizada na última segunda-feira (03) na Comissão de Educação e Cultura (CE) do Senado Federal. A vice-presidente da federação, Amábile Pacios, defendeu a importância da integração entre as metas e os sistemas de ensino.
Segundo ela, atualmente o PNE não representa uma “espinha dorsal” que direciona as políticas públicas no âmbito federal, estadual e municipal porque não falam a mesma linguagem. Para Amábile, falta integração entre os sistemas quando se trata de atendimento das metas do PNE, não havendo ênfase no que a rede privada entende ser a “diretriz do PNE, que é a erradicação do analfabetismo, a universalização das escolas e a superação das desigualdades regionais”.
O encontro faz parte do ciclo de debates que vão discutir estratégias e diretrizes para nortear a elaboração do novo PNE (2024-20234). Sob a presidência do senador Wellington Fagundes, os participantes defenderam um “projeto de Estado”, elaborado coletivamente por estados, municípios e governo federal com integração entre os ensinos básico e superior.
Na visão dos debatedores, o PNE não pode apenas apresentar uma abordagem de incrementar ou apenas atualizar o plano vigente (2014-2024), adequando os percentuais de metas. Para eles, é preciso levar em consideração os principais gargalos identificados durante esse período, em especial, a falta de investimento, qualificação e valorização dos profissionais de educação; a ausência de integração entre as redes de ensino, sejam elas pública e privada nos três níveis, federal, estadual e municipal; além da atualização do ensino universitário às demandas do mercado de trabalho e da realidade dos estudantes
Fonte: Fenep