Durante o 1º Fórum de Sustentabilidade do Setor de Serviços, realizado em São Paulo, a Cebrasse lançou uma ação prática e educativa: o Formulário de Compensação de CO₂, uma iniciativa pioneira que buscou medir o impacto ambiental de toda a organização do evento (pré – na data e pós).
Com 91 respostas registradas, o formulário coletou dados sobre o deslocamento ao evento incluindo a distância percorrida e o meio de transporte utilizado pelos participantes para ir e voltar do fórum. Os resultados revelam não apenas o perfil de mobilidade do público, mas também reforçam a necessidade de buscar alternativas mais sustentáveis no dia a dia corporativo.
Destaques da pesquisa:
- Distância percorrida:
24,2% dos participantes vieram de locais entre 6 km e 10 km de distância
19,8% percorreram acima de 31 km, evidenciando a abrangência regional do evento
Cerca de 53% estavam entre 6 km e 20 km do local do fórum - Meios de transporte utilizados (múltipla escolha):
Carro de aplicativo: 31,9%
Carro próprio: 28,6%
Metrô: 27,5%
Outros meios como ônibus, trem, bicicleta e caminhada também foram mencionados, mas em menor proporção
A ação teve o objetivo de mensurar a pegada de carbono do evento e conscientizar o público sobre sua responsabilidade individual nas emissões de gases de efeito estufa. A partir desses dados, foram propostas medidas de compensação ambiental — como o plantio de árvores — e reforçar o uso de modos de transporte de baixo carbono em edições futuras.
Para o vice-presidente de sustentabilidade da Cebrasse, Lívio Giosa, a iniciativa reforça o protagonismo da entidade na prática:
“São Paulo se tornou benchmarking em sustentabilidade. É importante mostrar que cada gesto, até a preparação e o deslocamento ao evento, podem ser repensados sob a ótica da responsabilidade ambiental.”
A proposta também dialoga com a fala do secretário executivo de mudanças climáticas de São Paulo, Renato Nalini, que alertou durante o fórum:
“Estamos todos infestados de microplásticos, vivendo ondas de calor intensas e enchentes agravadas pelo nosso próprio comportamento. Precisamos transformar isso em consciência coletiva.”
A coleta de dados foi apenas o primeiro passo. A Cebrasse estuda agora como utilizar as informações para dimensionar estas práticas junto aos associados e transformar o formulário em uma ferramenta permanente de suas futuras ações de sustentabilidade.





