Presidente do SINFAC‑SP e ABRAFESC leva demandas do setor de fomento ao presidente do Banco Central

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O presidente do SINFAC-SP e da ABRAFESC, Hamilton de Brito Junior, marcou presença em palestra do Presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Muricca Galípolo, que reuniu diversas autoridades e líderes empresariais para discutir o cenário econômico atual e as perspectivas futuras. O evento foi promovido pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) na última, segunda-feira, dia 11/8.

Hamilton aproveitou a oportunidade para um contato direto com Galípolo, apresentando demandas que as entidades encaminharam ao Banco Central em nome do setor de fomento. Entre os pleitos, destaca-se a solicitação de um ajuste no inciso da resolução que define a operação de aquisição de duplicatas escriturais. Atualmente, o texto da resolução aborda a operação como a “transferência definitiva de duplicatas escriturais ou de unidades de duplicatas sem coobrigação, por meio de endosso, de cessão ou de outro instrumento contratual”. O pedido da ABRAFESC é para que o texto inclua, explicitamente, as unidades de duplicatas com coobrigação.

Essa modificação é vista como fundamental para fortalecer o setor de fomento proporcionando maior clareza e segurança jurídica às operações. Além disso, a adequação visa beneficiar as empresas tomadoras de recursos, ao garantir um ambiente regulatório mais justo e eficiente. As entidades buscam também o apoio da ACSP para que essa demanda seja acolhida e implementada.

Cenário econômico e os efeitos do “tarifaço”

Durante sua palestra, Galípolo reforçou a postura do Banco Central em manter a taxa Selic em um nível restritivo por um período prolongado, visando o controle inflacionário. Ele destacou a resiliência do mercado de trabalho e reafirmou o compromisso do BC com a defesa da moeda nacional. O presidente do BC também abordou temas como as tarifas impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros, o que considera uma oportunidade de proteção para o país. Ele observou que os questionários enviados a economistas antes das reuniões do Copom indicam algumas tendências, como a destinação de parte da produção ao mercado interno, o que pode gerar queda nos preços domésticos no curto prazo. “Por outro lado, tensões comerciais mais intensas com os EUA podem desvalorizar o real frente ao dólar, aumentando pressões inflacionárias no médio prazo. No entanto, os impactos na atividade econômica, como a possível perda de empregos em setores exportadores que precisarão buscar novos mercados, ainda não estão totalmente refletidos nas projeções dos analistas”, observou. Galípolo também celebrou a confiança que o Banco Central mantém junto aos analistas e destacou o sucesso do Pix como ferramenta de inclusão financeira, um “case de sucesso do BC” que facilita o acesso da população à infraestrutura bancária.

A participação do SINFAC-SP e da ABRAFESC neste evento reforça o compromisso das entidades em buscar oportunidades para atuar ativamente na defesa dos interesses do setor de fomento.

Fonte: https://www.sinfacsp.com.br/noticia/presidente-do-sinfac-sp-e-abrafesc-leva-demandas-do-setor-de-fomento-ao-presidente-do-banco-central

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