14 de Março de 2017 | |||||||||
CEBRASSE DEFENDE PL 4302/98 |
Reunião mensal da diretoria Nacional da Central Brasileira do Setor de Serviços – Cebrasse realizada na quinta-feira (9) na sede do Sindicato das Empresas de Serviços Terceirizáveir e Trabalho Temporário – Sindeprestem destacou as agendas da semana cumpridas no Palácio do Planalto e no Congresso pelo presidente João Diniz e os membros do Conselho Deliberativo da entidade, Rui Monteiro (Seac/SP) e Vander Morales (Sindeprestem) nos últimos dias, na busca de consolidação de pontos da regulamentação da terceirização e da modernização das relações trabalhistas. Desses encontros, o presidente da entidade João Diniz ressaltou o fato de o ministro Antonio Imbassahy, da Secretaria de Governo, ter reiterado seu apoio ao PL 4.302/98, deixando claro ser esse o projeto que mais interessa ao País na regulamentação da terceirização, e também ao projeto de modernização das relações de trabalho. |
Acompanhados do vice-presidente Executivo Ermínio Lima Neto e demais membros da Diretoria Nacional, |
Ao final da reunião de diretoria, o presidente da Cebrasse declarou à CebrasseNews que “é muito importante o compromisso do Executivo com a pauta do Legislativo nesses dois temas cruciais ao fortalecimento do mercado de trabalho, embora o cenário em Brasília apontasse para o fechamento de um acordo para a aprovação de partes do PLC 30/2015 e do PL 4.302/1998, em manobra parlamentar extremamente incomum”. Diniz se referia à publicação abaixo:
Para o dirigente, “o compromisso da Cebrasse será de trabalhar sempre pelo PL 4.302/98 e, se possível, para que o projeto 4.330/2004 não seja levado em conta, porque seria uma mistura e um retrocesso”. A decisão do governo precisa ser entendida pelos empresários que buscam saber o que levou a essa mudança, considerando-se especialmente o ineditismo da situação, finalizou concluiu João Diniz. Aumento das alíquotas do PIS e da CofinsOutra questão na qual a Cebrasse protagoniza a defesa da prestação nacional de serviços é a batalha contra aumentos da carga tributária. Dias antes da reunião de sua diretoria, o presidente Michel declarou que até o final do mês encaminhará Medida Provisória para as regras do Programa de Integração Social (PIS) e que até o fim do semestre haverá outra MP para a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), pagos pelos setores produtivos para ajudar no financiamento da previdência social e o seguro-desemprego. A proposta foi amplamente rechaçada pela diretoria da Cebrasse, já que os Serviços será a atividade empresarial mais vitimada se houver aumento no número de empresas que pagam a alíquota mais alta, a de 9,25%, compensando-as com descontos de seus gastos com matéria-prima. Com seu maior insumo na mão de obra, o setor de Serviços não terá qualquer compensação e seria obrigatoriamente levado à redução de seus quadros de funcionários – outro problema no já conturbado quadro da empregabilidade nacional. Para tratar desse outro problema, a Cebrasse retomará sua participação em movimentos nacionais contra a medida. Com essa finalidade, Emerson Casali, diretor da CBPI Produtividade Institucional, foi convidado a expor à diretoria as ações conjuntas com demais setores produtivos. Novos associadosO Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Rio Grande do Norte – SEAC/RN é o mais novo associado à Cebrasse. Seu presidente Edmilson Pereira – na foto ao lado de Vander Morales e Rui Monteiro- afirmou que “as entidades precisam ser fortalecidas e estou muito motivado a conversar com outros sindicatos da região Nordeste, para que se associem à robustez da Central Empresarial e sejam parceiras nas lutas importantes do nosso setor produtivo”. Outra entidade é a Associação Brasileira de Cursos de Formação e Aperfeiçoamento de Vigilantes – ABCFAV, presidida por Ricardo Tadeu Corrêa, criada para cumprir os objetivos de coordenação, defesa de interesses coletivos e representação das empresas de curso em todas as esferas de poder, especialmente junto aos órgãos fiscalizadores da segurança privada.
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DESTAQUES DA MÍDIA |
13 de Março de 2017 PL da terceirização amplia trabalho temporárioO projeto de 1998 que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pretende votar na próxima semana com apoio do Executivo e de empresários para regulamentar a terceirização antecipa outra parte da reforma trabalhista do governo Michel Temer, e de forma mais ampla do que a defendida pelo próprio Palácio do Planalto: as mudanças no trabalho temporário. A proposta triplicará o prazo para esse tipo de contrato e permitirá o uso em muito mais situações. O texto, encaminhado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), visava originalmente promover mudanças apenas nos contratos de trabalho temporários, feitos para substituir funcionários por um período determinado – como licenças médicas ou férias – ou acréscimo extraordinário de serviços, como as demandas sazonais geradas pelas vendas de fim de ano no comércio, por exemplo. Com isso, as empresas reduzem custos por não precisarem ficar atreladas a um trabalhador ao longo de todo o ano, mesmo com menos serviços, ou arcar com os custos da demissão quando a demanda for menor. Deputados e senadores, contudo, modificaram a proposta ainda no fim do governo tucano para regulamentar a contratação de mão de obra terceirizada, que passou a ser o centro das atenções do projeto e levou o governo Lula a paralisar as discussões em torno da matéria, que está em fase final de tramitação e, caso aprovada, seguirá para sanção presidencial. Apesar das atenções voltadas para a terceirização, o projeto promove importantes mudanças nos contratos de trabalho temporário. Como já foi aprovado na Câmara e no Senado, os deputados devem decidir apenas qual dos dois textos será encaminhado para o presidente, sem possibilidade de alterar o conteúdo. Uma das principais alterações é aumentar o prazo de contratação dos temporários dos atuais três meses para até nove meses (180 dias, prorrogáveis por mais 90 dias), que ainda pode ser ampliado por acordo ou convenção coletiva da categoria. A proposta apresentada pelo presidente Michel Temer no fim do ano propõe período menor, de até oito meses. . Leia mais no Facebook da Cebrasse 10 de Março de 2017 Câmara vai votar terceirização |
Lúcia Tavares – Assessoria de Comunicação CENTRAL BRASILEIRA DO SETOR DE SERVIÇOS – CEBRASSE |