13 de Novembro de 2017 | ||||||
MINISTRO DO TRABALHO PRESTIGIA EVENTO DOS |
Durante evento de 30 anos do Sindicato das Empresas de Segurança do Estado de São Paulo – Sesvesp, João Diniz, presidente da Central Brasileira do Setor de Serviço – Cebrasse e diretor do sindicato, esteve com o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, e o questionou sobre os 12 pontos de mudança da Lei 13.467/17, da Reforma Trabalhista, divulgados pela imprensa e apresentados via Medida Provisória. “O questionamento foi no sentido do risco de o Congresso mudar mais ainda o texto da MP, confundindo e contornando todo o processo, já conturbado em face ao envolvimento de mudanças nas relações do trabalho”, afirmou o empresário. A resposta do ministro foi no sentido de que estaria muito bem alinhado com o Congresso, via lideranças partidárias, no sentido de que não haveria mudanças no texto da MP, apesar de possível de serem feitas. Segundo o presidente da Cebrasse, a afirmação de Ronaldo Nogueira traz segurança ao processo de aprovação da MP e na colocação de um ponto final no capítulo “Reforma Trabalhista”. |
RELATÓRIO DE ATIVIDADES CEBRASSE 2017
É APRESENTADO NA CAPITAL CATARINENSE
Por Eduardo Silva, da assessoria de Imprensa do SEAC-SC | Fotos Rute Enriconi |
O anfitrião Avelino Lombardi (SEAC e Sindesp- SC), ao lado de João Diniz (Sesvesp), Vander Morales (Sindeprestem/Fenaserhtt), Renato Fortuna (SEAC-MG), Percival Maricato (Abrasel) , Marcos Nóbrega (SEAC-ABC) , Maurício Lazzeri (Cebrasse), Marcos Caldeira (Sinfac-SP) e demais empresários
Florianópolis recebeu nesta quinta-feira, 9 de novembro, a 9ª Reunião de Diretoria Cebrasse (Central Brasileira do Setor de Serviços), a última de 2017. O encontro ocorrido na sede do Sindicato das Empresas de Asseio, Conservação e Serviços Terceirizados do Estado de Santa Catarina (SEAC-SC) foi comandado pelo presidente da Cebrasse, João Diniz, tendo como anfitrião o presidente do SEAC-SC, Avelino Lombardi. O principal assunto da pauta foi a apresentação do Relatório de Atividades Cebrasse 2017 que demonstrou todos os números e iniciativas da Central no período. Entre os destaques do relatório estiveram as participações da Cebrasse nas reformas ocorridas no Brasil em 2017. Em todas as grandes mudanças, como a Lei da Terceirização e a Reforma Trabalhista, a Central foi determinante para aprovação do texto, contribuindo de forma direta com o legislativo e executivo, "as principais reformas aprovadas no país neste ano tem o DNA da Cebrasse. Somos uma entidade com grande representatividade política em prol do setor de serviços", destacou o presidente da entidade, João Diniz. |
A Central em 2017 pela primeira vez promoveu reuniões itinerantes, levando as discussões para outras entidades em diferentes estados, promovendo assim, maior diálogo e a valorização da marca Cebrasse em todo país. Para 2018, a ideia é de ampliar o número de encontros itinerantes, realizando ao todo, 6 reuniões ordinárias no ano. Os participantes também debateram o posicionamento em relação à reforma tributária e o PIS/COFINS. Ficou definida a criação de um estudo com sugestões para contribuir com o texto apresentado no legislativo, mostrando a visão do setor sobre o tema. "É com essa união da classe que fortaleceremos ainda mais o setor em todo o país. Serviços representam hoje 70% do PIB brasileiro e as reformas conquistadas serão fundamentais para continuarmos gerando emprego e auxiliando o país na retomada do crescimento", exaltou o presidente do SEAC-SC, Avelino Lombardi. Por fim, os presentes foram convidados a participar do VII Prêmio Cebrasse do Setor de Serviços que ocorrerá no dia 4 de Dezembro em São Paulo. Na ocasião, empresários políticos, jornalistas e membros da sociedade serão homenageados pelos serviços prestados ao setor durante o ano. |
A partir deste sábado, 11 de novembro de 2017, entra em vigor a Lei nº 13.467/2017, que regulamenta a reforma trabalhista. Portanto, serve a presente como lembrete dos principais pontos a serem observados pelas empresas a partir de agora:
Clique aqui e acesse a íntegra da Lei nº 13.467/2017 |
Por Brenno Grillo A reforma trabalhista não muda o mercado da noite para o dia, chega a levar anos para fazer efeito. Além disso, essas mesmas mudanças, sozinhas, não recuperam economias. Assim, não se pode avaliar seus impactos em curto prazo. Essa é a opinião do professor português, Pedro Romano Martinez, diretor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. A afirmação foi feita pelo professor com base no tempo de recuperação de quatro países da União Europeia (Portugal, Espanha, Itália e França) e na variação da taxa de desemprego nessas nações. "Alterações legislativas trabalhistas não têm como mudar imediatamente a mentalidade das pessoas e as regras econômicas", disse em em evento em Portugal, que reuniu especialistas brasileiros e portugueses, nesta quinta-feira (2/11). "Não foi só o Direito do Trabalho o responsável por isso. Há regras econômicas que têm força própria. Houve ainda mudanças no Direito Civil e no Societário", complementou. Segundo Martinez, a Alemanha enfrentou melhor a crise de 2008, porque fez sua reforma trabalhista anos antes, logo após a virada do século. "Os países latinos, por exemplo, França, Itália, Espanha e Portugal, fizeram suas reformas mais tarde", comparou. Outra diferença, continuou o professor, foram as motivações para essas reformas, que afetaram diretamente os resultados esperados. Enquanto na Alemanha a reforma foi feita para antecipar uma mudança de mercado e de costumes das relações de trabalho, nos outros quatro países, veio como consequência da crise. Nessas quatro nações, após 2008, o desemprego subiu acima dos 20%. Em três (França, Itália e Portugal), o crescimento econômico começou apenas a partir de 2015. Alemanha enfrentou melhor a crise de 2008, porque fez sua reforma na virada do século, afirma Martinez. Martinez também lembrou que essas reformas foram feitas em partes. Por exemplo, na Itália, as alterações legislativas foram feitas entre 2007 e 2012, e, na França, entre 2008 e 2016. Ele afirmou que o Direito do Trabalho tem mudado muito, mas sempre pensando que, "ao mudar, vai resolver todos os problemas do mundo". "Não sei o que digo aos meus alunos, porque a lei muda toda hora", brincou. Similaridades na União Em relação aos poucos exemplos existentes, Martinez destacou que as reformas nesses quatro países, apesar de parecidas, também para facilitar a análise de situações dos trabalhadores da União Europeia que podem transitar e viver entre essas nações, formaram jurisprudências diferentes em alguns pontos. Algumas delas, contou, são mais abertas em relação às inovações trazidas com as normas, enquanto outras restringem mais o tema. Porém, há uma ideia que parece existir em todas elas: a de que a crise justificou a flexibilização do direito do trabalho. "A menor tutela do trabalhador não era inconstitucional", afirmou Martinez. Ele defendeu essa visão, ponderando que a chamada "flexibilizaação ou desregulamentação do Direito do Trabalho" deve dar mais mecanismos para que a norma se adapte à realidade do trabalho. "Dar aos sujeitos um papel melhor e permitir que a legislação seja um teto, que evite exageros, atropelos." Mas ele lamentou que o caminho escolhido em Portugal tenha sido o inverso, partindo da criação de leis complementares que atacassem casos específicos. "Não tornou nosso Direito mais fácil, porque o conjunto de normas continuou o mesmo. Prolixo. Nem as empresas nem os trabalhadores conhecem bem o Direito do Trabalho." Ele também mencionou que, após alguns anos de efeitos das leis, os legisladores fizeram novas alterações pontuais para aumentar a repressão ao assédio no ambiente de trabalho, para reduzir o serviço autônomo e permitir que o Ministério Público intervenha para limitar esse tipo de trabalho. Brenno Grillo é repórter da revista Consultor Jurídico. |
ENTENDA CINCO PONTOS DA |
"COM REFORMA TRIBUTÁRIA, JÁ SERÍAMOS O TERCEIRO PIB DO MUNDO”, AFIRMOU O DEPUTADO LUIZ CARLOS HAULY (PSDB-PR), RELATOR DA REFORMA TRIBUTÁRIA, QUE NA ÚLTIMA SEGUNDA-FEIRA (6) ESTEVE NA SEDE DA ANFAC DESCREVENDO EM DETALHES A SUA PROPOSTA. FORMADA POR UMA EMENDA CONSTITUCIONAL E SETE PROJETOS INFRACONSTITUCIONAIS REGULATÓRIOS, A MATÉRIA SE ENCONTRA NA CÂMARA FEDERAL E DEPOIS SEGUIRÁ PARA O SENADO. |
O presidente Hamilton, ao lado do deputado Haully.
Para o empresário, o encontro foi muito proveitoso, tanto pela apresentação do projeto quanto pela oportunidade de colocar o posicionamento do setor no campo tributário.
Segundo Hauly, números do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostram que, de 1930 a 1980, o Brasil cresceu 6,3% ao ano, “um padrão digno de tigre asiático”, só que de 1981 a 2016 a média caiu para 2,27%. “Sem essa queda, teríamos um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 15 trilhões, próximo de US$ 5 trilhões, ao invés dos R$ 6,2 trilhões de hoje. Seríamos o terceiro maior PIB do mundo, com uma renda per capta próxima à espanhola”. Na opinião do deputado, pelo menos metade do problema de baixo crescimento brasileiro se deve às incoerências, incongruências, complexidade e burocracia do nosso sistema tributário, notadamente com um grande número de impostos incidindo sobre a base consumo, o que mata as empresas e os empregos. NR – O presidente da Cebrasse, João Diniz, participou dessa agenda da Anafac/ Sinfac-SP. Informações aqui, na CebrasseNews de 10/11. |
DESTAQUE DA MÍDIA |
06/11/2017Temer contraria centrais e desiste de MP para contribuição a sindicatosGUSTAVO URIBE E TALITA FERNANDES, DE BRASÍLIA O presidente Michel Temer irá contrariar as centrais sindicais e não irá propor por meio de medida provisória alternativas de custeio para as entidades trabalhistas, que deixarão de receber o imposto sindical a partir da semana que vem. A proposta que deve ser enviada até sexta-feira (10) ao Congresso Nacional não incluirá a regulamentação da contribuição assistencial, defendida como uma forma de amenizar o impacto no caixa sindical com a entrada em vigor da reforma trabalhista. A ideia é que o peemedebista proponha a iniciativa posteriormente, em formato de um projeto de lei, tornando grandes as chances de ser barrada pela Câmara dos Deputados e, assim, deixando as entidades trabalhistas sem uma contrapartida para a extinção do imposto sindical. A decisão de retirar a contribuição assistencial da proposta de salvaguarda aos trabalhadores foi tomada após pressão do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que é contra a medida. O presidente da UGT (União-Geral dos Trabalhadores) Ricardo Patah, se reunirá nesta terça-feira (7) com o líder do governo no Senado Federal, Romero Jucá (PMDB-RR), para discutir a questão. A ideia das entidades trabalhistas é adotar uma regra de transição em um período de seis anos, com três anos de carência –ou seja, a cobrança continuaria até 2020. Nos três anos seguintes, o tributo seria reduzido gradualmente. DISPUTA Na sexta-feira (10), um dia antes da reforma trabalhista entrar em vigor, o presidente pretende publicar iniciativa com salvaguardas aos trabalhadores combinadas previamente com o Senado Federal. A indefinição se deveu a pressão de Maia, que defende que seja um projeto de lei para que a Câmara dos Deputados tenha participação no processo de discussão. A insistência tem desagrado Jucá, que já havia anunciado publicamente que seria uma medida provisória, com efeitos imediatos.
Ministério lança carteira de trabalho eletrônica obrigatória pelo celularO governo fará, provavelmente no próximo dia 21, o lançamento da carteira de trabalho digital no celular. Em entrevista ao Valor, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, a inclusão de dados na carteira digital pelas empresas será obrigatória. “Terá a opção de continuar com a carteira convencional, que ele tem apego, mas terá também a carteira eletrônica no próprio celular. O trabalhador terá acesso a todo o seu histórico, todos seus contratos”, disse o ministro.
Reforma trabalhista estreia com |
CENTRAL BRASILEIRA DO SETOR DE SERVIÇOS – CEBRASSE |