02 de Julho de 2018 | |||||
Save the Date!
A ética na rota de um mercado limpo e valoroso
| |||||
| |||||
Prêmio Executivo Extraordinário da Segurança Privada
| |||||
ICAEPS recebe turma inaugural do Jovem Profissional
| |||||
Workshop explica novas cláusulas da |
O Workshop Convenção Coletiva de Trabalho 2018 realizado em 26 de junho no auditório do SEAC-RJ reuniu cerca de 50 participantes, entre representantes de empresas, gestores de RH e advogados, que puderam entender todas as cláusulas da convenção e tirar dúvidas sobre a aplicação da Reforma Trabalhista. O presidente do SEAC-RJ fez a abertura do evento e elogiou mudanças que já foram conquistadas até o momento. “Conquistamos a Reforma Trabalhista e a lei da Terceirização. Agora temos que entender como vamos colocar em prática essas mudanças”, afirmou. |
“O objetivo não é tirar o direito do trabalhador, mas tirar a insegurança jurídica das empresas. Durante a negociação, precisamos passar para os trabalhadores de forma que entendessem que não haveria ruptura ou eliminação de benefícios. Na crise, todos têm que se dar a mão”, disse o advogado José de Alencar, superintendente do SEAC-RJ. Novidades – Ricardo Garcia destacou duas importantes mudanças. Uma delas é a possibilidade “Conseguimos inserir uma cláusula sobre a inclusão de que o ponto britânico vale. Nós conseguimos com habilidade fazer essa mudança que considero muito importante”, disse. Outra alteração foi o ajuste no sábado como dia de pagamento. Quando o sábado for o quinto dia útil, pela legislação atual, a empresa tem que fazer o pagamento na sexta. Com a convenção, para efeito de salário, o sábado não contará mais como dia útil. |
DESTAQUE DA MÍDIA |
29.JUN.2018 Supremo valida fim da |
De acordo com Marinho, a falta de responsabilização do trabalhador derrotado em um processo estimulava a apresentação de ações e atravancava a Justiça. “[A cobrança de] honorários sucumbenciais e periciais inibem o que chamamos de litigância frívola.” Essa queda do volume represado tem um componente decisivo: os novos processos que chegam à Justiça. Após a reforma trabalhista, a redução do número de ações propostas por empregados, entre dezembro de 2017 e maio deste ano, foi de 40,6% em relação à igual período entre 2016 e o ano passado. O total caiu de 1,3 milhão para 774 mil. Diante das estatísticas do TST, o presidente da Anamatra (associação dos juízes trabalhistas), Guilherme Feliciano, faz uma avaliação diferente da do deputado. “Evidentemente que, com menos ações distribuídas, os juízes decidem as [ações] antigas, é natural. Mas, ao longo do semestre, o gráfico de novos processos começa a subir”, diz. Para o juiz, trabalhadores e seus advogados têm receio de arcar com o pagamento de honorários à parte vencedora. Feliciano afirma que, com a jurisprudência sobre o tema que ainda deve se formar no TST e no STF (Supremo Tribunal Federal), a realidade nas varas tende a mudar. “A reforma é como um dique. Em algum momento, ela romperá, e o volume de processos e a insatisfação dos trabalhadores voltarão a fluir”, diz o magistrado. Para Otávio Pinto e Silva, sócio do escritório Siqueira Castro e professor de direito do trabalho da USP (Universidade de São Paulo), é cedo para fazer diagnósticos precisos. “Ainda estamos em um período de acomodação”, afirma. Além do impacto nas varas, a reforma trabalhista alterou a rotina nos TRTs (Tribunais Regionais do Trabalho), responsáveis por julgar recursos. Dados do TST mostram um aumento de 27,8% no número de processos remetidos para a análise de desembargadores. Entre janeiro e maio deste ano, subiram para a segunda instância 430 mil ações, ante 336 mil no mesmo período de 2017. De acordo com Silva, esse é um efeito lógico. Ao mesmo tempo em que diminuiu o volume de ações e aumentou a celeridade dos recursos, cresceu o total de valores pagos aos trabalhadores. De janeiro a maio de 2018, eles receberam R$ 11,6 bilhões. Nos mesmos meses do ano passado, foram R$ 10,3 bilhões. A alta foi de 12,7%. Os números, segundo Sólon Cunha, sócio do escritório Mattos Filho e professor da FGV Direito SP, lançam novos desafios. “Isso vai trazer uma reavaliação, sem dúvida nenhuma, da estrutura da Justiça do Trabalho”, afirma. Nesse contexto, a atividade da advocacia terá de se renovada. Segundo Cunha, serão exigidas na área do direito do trabalho visão estratégica, ações preventivas e mais negociação entre as partes. |
CENTRAL BRASILEIRA DO SETOR DE SERVIÇOS – CEBRASSE |