Secretários de Previdência e da Receita Federal debatem as reformas em evento da Cebrasse

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Cebrasse

Notícias da Central Empresarial e seus Associados
06 de Junho de 2019

Secretários de Previdência e da Receita Federal debatem as reformas em evento da Cebrasse

Por Carla Passos

Público de lideranças do Setor de Serviços no Auditório da TOTVS (Fotos João Shinkado)

Os secretários da Previdência e da Receita Federal do governo federal Leonardo Rolin e Marcos Cintra falaram sobre as reformas da Previdência e Tributária no III Fórum Nacional do Setor de Serviços realizado pela Cebrasse (Central Brasileira do Setor de Serviços), que esse ano teve como tema “Reformas e Inovação”. O evento foi realizado no auditório TOTVs.

No evento, Marcos Cintra afirmou que deve haver um debate intenso sobre a reforma tributária em três ou quatro semanas, quando a reforma da Previdência já estiver avançada na Câmara. A expectativa de Cintra é que o projeto do governo, voltado para tributos federais, possa "se acoplar lá na frente" com o projeto que já tramita na Câmara e é assinado pelo deputado Baleia Rossi (MDB-SP).

O secretário de Previdência do Ministério da Economia Leonardo Rolin afirmou no Fórum que "há um sentimento" entre a equipe técnica que acompanha o Congresso Nacional, de que a reforma da Previdência será aprovada. Segundo ele, a previsão de aprovação do texto ainda no primeiro semestre na Câmara está mantida. Rolim afirmou ainda que a equipe econômica sabe que o texto terá ajustes, mas reforçou que o relator, Samuel Moreira (PSDB-SP), está "firme em manter a potência fiscal" do projeto.

Amábile Pácios – Vice Presidente da FENEP, Leonardo Rolim – Secretário de Previdência, Vander Morales – Presidente do Sindeprestem, Marcos Nóbrega – Presidente do SEAC-ABC, João Diniz – Presidente da CEBRASSE

Lívio Giosa – Vice Presidente Suplente da CEBRASSE, Vander Morales – Presidente do Sindeprestem, João Diniz – Presidente da CEBRASSE, Renato Fortuna – Presidente da FEBRAC, Marcos Cintra – Secretário Especial da Receita Federal, Rui Monteiro – Presidente do SEAC-SP, Emerson Casali – Diretor do CBPI, Virgílio Carvalho – Vice Presidente Suplente da CEBRASSE.

O presidente da Cebrasse João Diniz considerou o balanço do evento muito positivo com os protagonistas das duas reformas tributárias que estão sendo discutidas na atualidade. “Tivemos no evento Bernard Appy, pai da PEC 45 e o Marcos Cintra que é o pai da proposta do Guedes que favorece a desoneração da folha que vai gerar empregos. E que é a proposta que nós da Cebrasse, do setor de serviços apoiamos. A outra proposta trata de compensações e o setor de serviços não tem compensações. Acho que tem que prevalecer a proposta do Cintra porque favorece o emprego, a produção. E segundo que favorece o setor que mais cresce e o que mais produz e que mais arrecada e responsável por mais de 70% do PIB nacional”, explicou João Diniz.

O fórum teve também a palestra do deputado federal Laércio Oliveira, que foi relator do projeto que regulamentou a terceirização no país e que falou sobre representatividade do setor de serviços na Câmara dos Deputados e também sobre projetos que tramitam na atualidade. E o senador Major Olympio falou que tem articulado para que o recesso de meio de ano do Congresso Nacional seja suspenso, via acordo entre Senado e Câmara. Segundo ele, não há sentido haver recesso num momento de crise em que pautas importantes como a reforma da Previdência precisam ser votadas.

Palestra de Abertura do Deputado Laércio Oliveira

Painel sobre Reforma Tributária: Palestra de Bernard Appy. Debatedores: Emerson Casali – Diretor do CBPI, Euripedes Abud – Consultor Econômico do SESVESP, Vilson Trevisan – Consultor Economico da FENAVIST e Renato Fortuna – Presidente da FEBRAC

Abertura da tarde com palestra do Senador Major Olímpio sobre o Momento Político no Congresso, e participação de João Palhuca – Presidente do SESVESP e José Jacobson – Presidente da ABREVIS

De acordo com o presidente do Sindeprestem (Sindicato das Empresas Prestadoras de Serviços a Terceiros) Vander Morales, o tema mais importante discutido no evento foi a reforma tributária. “O setor está muito apreensivo e a vinda de Marcos Cintra para nos ouvir foi fundamental. “Hoje 70 a 80% do componente do nosso custo está na folha de pagamento e a proposta do Cintra é justamente desonerar isso, o que vai significar um grande número de ofertas de empregos”, disse.

O presidente da Febrac (Federação Nacional das Empresas de Limpeza e Conservação) Renato Fortuna destacou a importância do evento para que o setor fique mais atento. “Quando se trata de terceirização, o valor dos encargos pesa muito e aumenta o preço final dos serviços prestados e é por isso que essa reforma do Cintra é muito importante”, afirmou. 

O presidente do Seac/SP, Rui Monteiro Marques, afirmou que todos tiveram aa oportunidade de debater nesse fórum um assunto que hoje é muito importante, que é a reforma tributária. “Tivemos nesse debate dois ícones da reforma com propostas diferenciadas e o mesmo objetivo que é a simplificação de tributos e ao mesmo tempo fazer que haja menos sonegação e mais arrecadação. Nós conseguimos tirar muitas dúvidas”, disse Rui.

Autoridades presentes no Cerimonial de Abertura do evento – Guilherme Campos – Diretor de Administração e Finanças do SEBRAE, Deputado Estadual Sérgio Victor, Deputado Estadual Itamar Borges, Reynaldo Lima – Presidente do SESCON-SP, João Diniz – Presidente da CEBRASSE, Bernard Appy – Economista, Deputado Federal Laércio Oliveira e Vereador Rodrigo Goulart.

Painel sobre Nova Sociedade 4.0, com Lívio Giosa – Vice-presidente Suplente da CEBRASSE e Adriano Pitoli – Chefe do Núcleo de Trabalho de SP, em nome da Secretaria de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação.

Painel sobre Desburocratização, com Reynaldo Lima – Presidente do SESCON-SP e Walter Ihoshi – Presidente da JUCESP.

Painel sobre Renovação Política e Inovação Tecnológica, com o Deputado Estadual Arthur do Val, Hamilton Brito – Presidente do SINFAC-SP e Percival Maricato – Presidente da ABRASEL-SP

Ciclo de Palestras: Crie Negócios Alinhados com o Novo Mundo. Palestrantes Hugo Santos, Marcos Batista e Benício Filho, com participação de Percival Aracema – Diretor da FENAVIST.

Painel sobre Tecnologia e Boas Práticas na Integração dos Departamentos nas Organizações.
Marcelo Abe – Responsável Técnico pelo Segmento Serviços na TOTVS, Virgílio Carvalho – Vice-presidente Suplente da CEBRASSE, Maurício Trad – CEO da Dr.123, Paulo Loffreda – Conselheiro da CEBRASSE, Marcelo Sol – Diretor Operacional do Grupo Albetroz e Vanessa Lima – Superintendente de RH do grupo Tejofran.

CONFIRA A GALERIA DE FOTOS NESTE LINK

Diretoria da Febrac participa do III Fórum Nacional do Setor de Serviços

Fonte: Assessoria de Comunicação Febrac

Homenagem ao Deputado Laércio de Oliveira, entregue pelo Conselho Deliberativo da CEBRASSE – Vander Morales – Presidente do Sindeprestem e FENASERHT, Renato Fortuna – Presidente da FEBRAC, João Diniz – Presidente da CEBRASSE e Rui Monteiro – Presidente do Conselho Deliberativo da CEBRASSE, do SEAC-SP e Vice-presidente da FEBRAC.

No dia 30/5, no auditório da TOVS, em São Paulo/SP, o presidente da Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Limpeza e Conservação (Febrac), Renato Fortuna Campos, foi o moderador do painel sobre Reforma Tributária do III Fórum Nacional do Setor de Serviços. Na ocasião, o vice-presidente da Febrac, Rui Monteiro Marques, mediou o painel “Reforma Tributária e os Impactos no Setor de Serviços”. (LEIA MAIS)

O Fórum debateu a inovação no setor de serviços, com foco nas reformas tributária e previdenciária e na produtividade que o país pode ganhar a partir dessas transformações. E contou com as palestras de diversas autoridades nacionais e representantes do governo como o ex-presidente da Febrac e deputado Federal Laércio Oliveira, o Secretário Especial da Receita Federal – Marcos Cintra, o Senador Major Olímpio, o Secretário da Previdência Social – Leonardo Rolim, e Bernard Appy.

Organizado pela Central Brasileira do Setor de Serviços (Cebrasse), o evento teve a participação da ditoria da Febrac, de líderes sindiacis, empresários do setor de serviços vindos de todo o país.

Junto ao secretário da Previdência do governo Bolsonaro, Fenaserhtt defende melhores condições para a prestação de serviços

Para Vander Morales, o trabalho temporário pode abrir oportunidades no momento de crise na economia

Por: Lúcia Tavares
Fotos de João Shinkado

Amábile Pácios, Leonardo Rolim, Vander Morales, Marcos Nóbrega e João Diniz

No III Fórum Cebrasse realizado na capital paulista no último dia 30, o presidente do Sindeprestem e da Fenaserhtt, Vander Morales, foi o moderador da palestra do secretário-adjunto da Previdência do Ministério da EconomiaLeonardo Rolim, sobre “A reforma Previdenciária e seus impactos no setor de Serviços”. (LEIA MAIS)

O líder empresarial elogiou a forma interativa com que as secretarias da pasta de Paulo Guedes atuam na elaboração das reformas da Previdência e Tributária, “levando em consideração a busca de soluções para o mais urgente problema do País: o desemprego, uma informalidade monstruosa e poucas oportunidades no mercado formal de trabalho”.

Ao falar em reformas, recordou o desempenho do então deputado federal pelo PSDB/RN Rogério Marinho (hoje secretário especial da Previdência e do Trabalho na equipe Guedes) na relatoria da reforma Trabalhista sancionada em 13 de julho de 2017. “Marinho lutou muito por nossa modernização trabalhista, e pagou um preço alto por isso. Foi chamado 'de inimigo do povo’ enquanto, na verdade, defendia os interesses do trabalhador ao lutar contra atrasos que impediam o crescimento da geração de empregos”.

Um ponto da Reforma Trabalhista destacado por Morales foi a modernização do trabalho temporário, que no atual ambiente de recessão permitirá a oferta de oportunidades, especialmente para os jovens de 18 a 24 anos que compõem uma faixa muito maior no saldo do atual nível de desemprego, “que é muito maior que os 13% hoje divulgados”.


Leonardo Rolim
concordou com o empresário quanto ao necessário combate à informalidade. “Acredito que com a reforma da Previdenciária a gente está dando alguns passos. Penso que temos agora, com as reformas previdenciária e tributária, uma boa oportunidade de melhorar e incentivos para a redução do problema. No caso da Previdência, aumentar a proteção, porque esses informais estão desprotegidos”, observou.


Vander Morales mencionou ao secretário do ministério da Economia pesquisa recém- publicada pela revista The Economist apontando que países com os maiores índices de desemprego e de fatores precarizantes das relações de trabalho são os que têm excesso de normas, regulamentos e instruções normativas para as contratações pelas empresas.

Para ele, tamanho regramento causa distorções no mercado, principalmente ao setor de Serviços, o maior empregador do Brasil e também o que mais carece de políticas públicas voltadas ao incremento de seus negócios, que poderiam manter a empregabilidade se as circunstâncias fossem favoráveis.

Sem acesso a financiamentos pelo BNDES. Sem desoneração da folha de pagamentos por ter seu insumo na mão de obra. Sem compensação pelo aumento das alíquotas do PIS e da Cofins, com o governo, seu grande contratante, não tendo acatado a majoração. Precisando cumprir as cotas de portadores de deficiência e de jovens aprendizes. Recolhendo 2% para o Comércio via Sistema S, sem qualquer retorno para investimento ou desenvolvimento que poderia fazer parte do processo de cumprimento de cotas, tanto de pessoas com deficiência quanto para aprendizes.

“Com todos esses problemas e um longo histórico de batalhas por suas soluções, a prestação nacional de serviços tem seu desenvolvimento nas mãos de seus empreendedores e da crença deles no Brasil, enquanto se corre riscos ao tocar ou ao abrir um negócio enfrentando essas e outras questões. De imediato, o que temos no Brasil são uns 13 a 14 milhões de desempregados, uma informalidade monstruosa e poucas oportunidades”, lastimou Vander Morales.

Leonardo Rolim afirmou que cotas para pessoas portadoras de deficiência seriam mais facilmente cumpridas se houvesse uma melhor reabilitação profissional, “porque o reabilitado entra nas cotas, é um trabalhador que já tem experiência no mercado, que vai ter muito mais facilidade de ser absorvido pelas empresas e, inclusive, ter uma boa produtividade”.

Oposição reconhece a essencialidade da reforma, afirma Rolim

Sobre as perspectivas e aprovação da PEC da Previdência na Câmara e no Senado, o secretário da Previdência avaliou que cenário agora é muito mais positivo que o dos anos anteriores. “Hoje, nem a oposição, quando fala na Comissão Especial, deixa de reconhecer a necessidade dessa reforma. Aquela ideia da negação da medida não existe mais. Há no Congresso Nacional um sentimento no Congresso de que a reforma será aprovada”.

O governo acredita que a aprovação pela Câmara ocorra no primeiro semestre, e no segundo semestre, no Senado, e o que se busca é a preservação da potência fiscal da proposta original. “A gente sabe que vai ter alguns ajustes, mas o relator está firme na ideia de manter essa potência essencial para gente ter o equilíbrio fiscal o mais rapidamente possível, e, assim, podermos partir para o sistema de capitalização fundamental à redução do custo do trabalho, ao incentivo à formalização e à redução do desemprego”, concluiu o secretário-adjunto do ministério da Economia.

São Paulo, 3 de junho de 2019

Fenaserhtt e Sindeprestem apontam a Marcos Cintra os pontos abusivos do sistema tributário

Secretário da Receita diz que atual oneração do setor de Serviços é “absolutamente escandalosa”

Por: Lucia Tavares
Fotos de João Shinkado

Vander Morales, presidente do Sindeprestem e da Fenaserhtt, apresentou a Marcos Cintra, Secretário Especial da Receita Federal do Ministério da Economia, as preocupações dos segmentos de serviços terceirizáveis e do trabalho temporário com os rumos da economia, em face dos impactos da Reforma Tributária no setor de Serviços – tema da palestra de Cintra no III Fórum Nacional do Setor de Serviços realizado na capital paulista pela Central Empresarial no dia 30 de maio.

Vander Morales, presidente do Sindeprestem e da Fenaserhtt, apresentou a Marcos Cintra, Secretário Especial da Receita Federal do Ministério da Economia, as preocupações dos segmentos de serviços terceirizáveis e do trabalho temporário com os rumos da economia, em face dos impactos da Reforma Tributária no setor de Serviços – tema da palestra de Cintra no III Fórum Nacional do Setor de Serviços realizado na capital paulista pela Central Empresarial no dia 30 de maio.

Já de início, o secretário da Receita animou os empresários ao dizer que, ao menos em relação aos impostos federais, o governo tem urgência na aprovação da melhoria do sistema tributário, pois não é possível continua por mais tempo onerando o setor de Serviços com a atual carga tributária “absolutamente escandalosa”.

Entre outros problemas do modelo em vigência, citou os 20% do INSS incidentes sobre a folha, “fora os penduricalhos todos”, e assegurou que o governo fará tudo com reflexão, cuidado e avaliação de riscos, mas com ousadia, pois “não podemos ser muito passivos no andar e na velocidade dessas correções”.

Sobre o e-Social, pelo qual os empregadores passarão ao governo de forma unificada todas as informações relativas aos trabalhadores, Marcos Cintra salientou que a Receita é a responsável pela elaboração do sistema, “mas quem faz as exigências todas é o pessoal da área do Trabalho; da Caixa Econômica, no caso do FGTS; é o pessoal da Previdência”.

“A Receita em si pede poucos elementos nesse sistema ‘‘que nada mais é do que a digitalização da burocracia, sendo uma ilusão achar que nós vamos resolver problema do e-Social no e-Social”. A nova legislação irá simplificar e acabar com essas exigências absurdas, garantiu.

Lívio Giosa, Vander Morales, João Diniz, Renato Fortuna, Marco Cintra, Rui Monteiro, Emerson Casali e Virgílio Carvalho

Para Morales, e-Social será um desastre

De pleno acordo com o secretário da Receita quanto à necessidade de o Brasil ter um sistema tributário simplificado e aceitável, com respeito à capacidade contributiva dos cidadãos e das empresas, Vander Morales apontou a Cintra algumas reservas da Fenaserhtt e do Sindeprestem quanto ao e-Social, “cujas inovações serão um desastre para pequenas e médias empresas”.

Um pequeno negócio de mão de obra intensiva emprega em média cerca de 1.000 trabalhadores, e o preenchimento 2.500 campos de informações solicitadas pelas inovações no e-Social será um desastre para empreendimentos desse porte, avaliou o empresário. “Imaginem o departamento que precisarão criar para atender a essas exigências”, ressaltou.

Criticando o aumento de custos para essas empresas poderem atender a uma “exigência absurda por uma carga tributária, como o próprio Marcos Cintra colocou”, questionou se não teria sido melhor se o governo tivesse primeiro simplificado a tributação, para depois implantar um sistema de controle bastante eficiente. E, aí sim, um sistema punitivo também!

Como empreender num ambiente caótico?

O presidente da Fenaserhtt e do Sindeprestem queixou-se ainda da “insana” carga tributária paga pelo setor de Serviços, que sofreu aumento de mais de 153% quando houve o regime não cumulativo do PIS e COFINS, não repassado sequer ao próprio governo, que é um grande contratante na terceirização de serviços.

“Um governo que não aceita repasse de aumento tributário. Que não aceita o cumprimento das cotas para pessoas portadoras de deficiência e para jovens aprendizes. Como sobreviver num caos desse? Como empreender num caos desse?”

O empresário mencionou a Marcos Cintra pesquisa recém-publicada pela revista The Economist apontando que países com os maiores índices de desemprego e de fatores precarizantes das relações de trabalho são os que têm excesso de normas, regulamentos e instruções normativas para as contratações pelas empresas.

“É exatamente o que nosso empresariado enfrenta aqui, sentindo medo de empregar”, desabafou Morales ao citar o Ministério Público do Trabalho ainda com posições contrárias à modernização trabalhista que protege o trabalhador ao inserir novas formas de contratação, como a intermitente.

A nova lei, salientou Morales ao secretário da Receita do governo Bolsonaro, modernizou a modalidade do trabalho temporário, que no mundo emprega no mínimo 1% de toda a força de trabalho, constituindo-se na principal forma de inserção de jovens no mercado, especialmente os em situação de primeiro emprego.

Ao responder às colocações do empresário, o secretário Marcos Cintra afirmou que a Receita Federal brasileira é uma das poucas do mundo que formula política e projetos econômicos. Em geral, no dia a dia o órgão é mero executor operacional de tudo que efetivamente está regido pela legislação.

“O princípio da Receita é da estrita legalidade. Essa não só é uma exigência, como uma garantia para o contribuinte. A Receita não faz exigências sponte própria. O que faz é simplesmente operacionalizar exigências que são feitas por força de decreto ou por força de lei. Assim sendo, pontuou a necessidade do foco na principal questão: melhorar e simplificar o Sistema Tributário, sem perda de um dia sequer”, assegurou.

Com relação à Receita Federal, a PEC 45 prevê sua administração por um conselho independente, uma espécie de uma autarquia que terá responsabilidade não só de arrecadar, mas também de garantir os critérios de partilha e toda lisura deste processo.

Marcos Cintra contou aos empresários que todas as manhãs recebe telefonema do secretário do Tesouro, Mansueto de Almeida, que quer saber quanto se arrecadou no dia anterior. ”Então, não podemos viver sem um sistema de receita eficiente e pautado pela estrita legalidade. Esse é o elemento fundamental”.

O sistema tributário brasileiro tem 5 impostos indiretos incidentes sobre o consumo de bens e serviços, e pagos às três esferas de governo: ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados); ISS (Imposto sobre Serviços); PIS/PASEP (Programa de Integração Social/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público); Cofins (Contribuição para o financiamento da Seguridade Social. São o ponto principal das propostas de reforma tributária.

REFORMA TRIBUTÁRIA: IVA NÃO DEVE SE APLICAR AO SETOR FINANCEIRO

SINFAC-SP – Fonte: Reperkut

Esta previsão foi feita por dois dos mais ilustres participantes do “3º Fórum Nacional do Setor de Serviços”, realizado em São Paulo na última quinta-feira (30/05), pela Central Brasileira do Setor de Serviços (CEBRASSE).

O primeiro foi o mentor da reforma tributária que está em tramitação no Congresso, o economista e diretor do Centro de Cidadania Fiscal (CCiF), Bernard Appy, que se apresentou pela manhã. O segundo, o secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra (à esq. na foto acima, com o presidente do SINFAC-SP, Hamilton de Brito Junior), cuja apresentação foi no período da tarde.

Em público, ao detalhar os pontos prioritários da reforma que considera ideal para o Brasil no campo tributário, Cintra disse que o IOF de 0,38%, criado quando a CPMF foi extinta, em 2007, é um imposto não regulatório e, portanto, deverá ser eliminado.

Mas depois de suas apresentações, ambos foram além e confirmaram ao presidente do SINFAC-SP, Hamilton de Brito Junior, que o sistema do IVA não é aderente ao mercado financeiro em todo o mundo, e o nosso país não haveria de ser uma exceção.

“Tributação de mercado financeiro tem que ter um regime específico, não pode ser incorporado dentro do IVA, em lugar nenhum isso acontece”, reforçou o secretário, tendo em vista a inexistência de cadeia de valor agregado no segmento. “É uma operação, simplesmente, de aluguel de dinheiro”, justificou.

Hamilton e Bernard Appy

Na Europa, por exemplo, o Imposto sobre Valor Agregado não se aplica aos bancos, exceto nos casos em que a instituição financeira atue de forma mercantil, isto é, comercialize produtos. Por isso, o professor Cintra garantiu que essa área vai ficar de fora do nosso IVA, “pois spread não agrega valor”.

Hamilton comemorou as informações dadas pelos dois especialistas, por entender que, do contrário, a carga tributária sobre factorings, securitizadoras e ESCs só aumentaria, e de forma exponencial.

“Eles confirmaram aquela que tem sido uma das bandeiras do nosso setor para evitar que aumente mais ainda a carga de impostos sobre ele incidente, notoriamente por conta do PIS e da Cofins”, argumentou o empresário, que também subiu ao palco, para participar do painel sobre “Renovação Política e Inovação Tecnológica”.

Sucesso

Com o auditório da Totvs lotado em período integral, o evento da CEBRASSE mereceu muitos elogios do público, sobretudo pela qualidade dos palestrantes e a oportuna temática discutida: “Reformas e Inovação”.

Hamilton, ladeado pelo deputado Arthur do Val e o presidente da CEBRASSE, João Diniz

O secretário de Previdência do Ministério da Economia, Leonardo Rolim, juntamente com o líder do PSL no Senado, Major Olímpio, estiveram entre as presenças marcantes, a exemplo de (foto acima) Eurípedes Abud, Bernard Appy, Márcio Shimomoto (Instituto Fenacon); Marcus Welbi Monte Verde (SELEMAT); deputado federal Laércio Oliveira, vereador Rodrigo Goulart; Guilherme Campos (SEBRAE-SP), Sérgio Victor e Itamar Borges, deputados estaduais, Reynaldo Lima Jr (SESCON-SP) e Emerson Casali (CBPI).

Em pauta no debate com os empresários, o impacto das reformas tributária e previdenciária para o país. “A mais urgente é a previdenciária, que trará sobra de recursos para investimentos, permitindo o equilíbrio e a viabilidade do sistema. Na sequência, a tributária, que nos proporcionará justiça social e eficiência”, afirmou o presidente da Central, João Diniz.

Segundo ele, o setor de serviços é o que mais emprega e arrecada no Brasil, respondendo por quase 70% do PIB nacional, e por essa razão precisa estar sempre à frente no debate nacional em torno dos assuntos mais relevantes.

“Este 3º Fórum realmente trouxe luz a questões importantes envolvendo as reformas discutidas no Executivo e Legislativo, que trarão as necessárias mudanças na economia e nos destinos de nosso país”, concluiu o presidente da CEBRASSE.

https://www.sinfacsp.com.br/noticia/reforma-tributaria-iva-nao-deve-se-aplicar-ao-setor-financeiro

Confira a cobertura da imprensa nacional ao evento

Capitalização sem ajuste fiscal é como investir endividado, diz secretário

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/05/capitalizacao-na-previdencia-sem-ajuste-nas-contas-publicas-seria-como-investir-com-dividas-no-cheque-especial-diz-secretario.shtml

Major Olímpio diz que tem articulado acordo para suspender recesso de meio de ano no Legislativo

https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,major-olimpio-diz-que-tem-articulado-acordo-para-suspender-recesso-de-meio-de-ano-no-legislativo,70002850243

Setor de Serviços promove encontro para debater reformas e inovação

http://tvbrasil.ebc.com.br/brasil-em-dia/2019/05/setor-de-servicos-promove-encontro-para-debater-reformas-e-inovacao

Há sentimento de quem acompanha Congresso que reforma será aprovada, diz Rolim

https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2019/05/30/ha-sentimento-de-quem-acompanha-congresso-que-reforma-sera-aprovada-diz-rolim.htm

Appy: governo vai trazer desoneração da folha para debate de reforma tributária

https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2019/05/30/appy-governo-vai-trazer-desoneracao-da-folha-para-debate-de-reforma-tributaria.htm

Há sentimento de que a reforma será aprovada, diz Rolim

https://www.dgabc.com.br/Mobile/Noticia/3062672/ha-sentimento-de-quem-acompanha-congresso-que-reforma-sera-aprovada-diz-rolim

‘Não dá para fazer transição suave sem perda de impacto grande’, diz secretário da Previdência

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,nao-da-para-fazer-transicao-suave-sem-perda-de-impacto-grande-diz-secretario-da-previdencia,70002849838

‘Em 3 ou 4 semanas teremos intenso debate para reforma tributária’, diz Cintra

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,em-3-ou-4-semanas-teremos-intenso-debate-para-reforma-tributaria-diz-cintra,70002850359

Secretário de Previdência contesta capitalização sem ajuste nas contas públicas

https://gauchazh.clicrbs.com.br/economia/noticia/2019/05/secretario-de-previdencia-contesta-capitalizacao-sem-ajuste-nas-contas-publicas-cjwb0jt5b013o01lx27mlsa34.html

Governo estuda criação de Imposto de Renda negativo, diz secretário

https://gauchazh.clicrbs.com.br/economia/noticia/2019/05/governo-estuda-criacao-de-imposto-de-renda-negativo-diz-secretario-cjwb5sve0016301lxcfgpjb1j.html

Secretário de Previdência contesta capitalização sem ajuste nas contas públicas

https://www.jb.com.br/economia/2019/05/1002387-secretario-de-previdencia-contesta-capitalizacao-sem-ajuste-nas-contas-publicas.html

Governo federal estuda criação de Imposto de Renda negativo, diz secretário

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/05/governo-federal-estuda-criacao-de-imposto-de-renda-negativo-diz-secretario.shtml

Governo deve entregar proposta de reforma tributária em 20 dias

https://oglobo.globo.com/economia/governo-deve-entregar-proposta-de-reforma-tributaria-em-20-dias-23707182

Major Olímpio: não conheço (texto/pl), mas é difícil ter tantas inovações que se torne palatável

http://institucional.ae.com.br/cadernos/politico/?id=T0NCQmJmSWtHMFJFaEYzRy90aWIzQT09

O economista Bernard Appy e o deputado Baleia Rossi peregrinam para defender sua proposta de reforma tributária. Além de abordar congressistas, a dupla visita entidades setoriais. Já passaram por Anfavea (setor automotivo), Brasscom (tecnologia), Cebrasse (serviços), representantes do agro e outros

Maior credor da Avianca nega ter recebido serviço de ex-presidente da aérea

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/2019/05/maior-credor-da-avianca-nega-ter-recebido-servico-de-ex-presidente-da-aerea.shtml

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