CONFIRA AS PRÓXIMAS AGENDAS DO SETOR E PROGRAME-SE!

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Cebrasse

Notícias da Central Empresarial e seus Associados
26 de Junho de 2019

CONFIRA AS PRÓXIMAS AGENDAS DO SETOR E PROGRAME-SE!

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Diretores, associados e representantes do setor de serviços, 

Participem da 3º Reunião de Diretoria Cebrasse Julho 2019.

Data: 03.07.2019

Horário: 14h00 às 17h00 

Local: Rua Baronesa de Bela Vista, 411 – Vila Congonhas/ CEP: 04612-001- SP Sede da CEBRASSE no Auditório piso Pilotis.

Nesse dia teremos a palestra da Dra Tânia Gurgel sobre E-Social. Até para levantamento de conteúdo que será compilado e utilizado pelo setor, pedimos a todos que contribuam com questionamentos e pautas polêmicas sobre o tema. Essas informações serão contempladas na apresentação do dia.

Favor encaminharem as perguntas até o dia 27 de Junho.

ORDEM DO DIA:

01. Aprovação da Ata anterior;
02. Próximos passos Reforma Tributária;
03. Pleitos do Setor para Fundacentro;
04.Palestra sobre E-Social com Dra Tânia Gurgel;
05. Apresentação de proposta de seguro para as empresas;
06. Outros Assuntos

Foi um prazer contar com sua presença no III Fórum Nacional do Setor de Serviços – CEBRASSE, que aconteceu na sede da TOTVS em 30 de Maio de 2019.


VEJA AQUI A GALERIA COMPLETA DE FOTOS

Aos que não puderam participar, aproveitamos para lhe fazer um convite especial. No dia 1 de Julho de 2019, às 16h00, os palestrantes Hugo Santos, Benício Filho e Marcos Batista, farão um live exclusiva para os participantes do Fórum, apresentando o conteúdo completo de sua palestra: Crie Negócios alinhados ao Novo Mundo. 

Basta acessar o link abaixo, se cadastrar, e poderá assistir o conteúdo, interagindo com perguntas e comentários ao tema. 


http://www.cebrasse.org.br/webinar-gratuito-reapresentacao-da-palestra-de-inovacao-nos-negocios-de-servicos-ministrada-no-iii-forum-nacional-cebrasse/

Esperamos que tenham gostado desse presente e contamos com sua audiência!

Dúvidas e informações com a Rose, pelo telefone 11 3251-0669.





ISC Brasil 2019 apresenta tecnologia para prevenção de ataques cibernéticos

Casos aumentaram 119,7% em 2018; Soluções integradas, tecnologia e projetos inovadores para o mercado de segurança brasileiro serão apresentados durante a 14ª Feira e Conferência Internacional de Segurança (ISC Brasil), entre os dias 25 e 27 de junho, em São Paulo

Estudo publicado no relatório "2018 State of Cyber Resilience", da Accenture, baseado em pesquisa com 4.600 executivos de empresas avaliadas em mais de US$ 1 bilhão de 19 setores em 15 países, aponta que os ataques cibernéticos cresceram 119,7% no cenário mundial em 2018. De acordo com a pesquisa, em 2017 foram registrados 106 ataques direcionados enquanto que, em 2018, o número subiu para 232.

Já o relatório "2017 Cost of Cyber Crime Study", elaborado pelo Instituto Ponemon, que analisou 254 empresas em sete países, aponta que o custo médio provocado por crime cibernético cresceu 62%, saltando de US$ 7,2 milhões, em 2013, para US$ 11,7 milhões, em 2017. O mesmo estudo aponta que os setores mais vulneráveis são as áreas médica, administração pública, serviços profissionais, técnicos e científicos, restaurante e lojas varejistas.

Nesse cenário, o Brasil ocupa a quarta posição no ranking de 157 países que mais sofrem com crimes virtuais, segundo a 24ª edição do Internet Security Threat Report (ISTR), elaborado pela Symantec. Na edição anterior, o Brasil ocupava o sétimo lugar.

Para auxiliar as empresas a reduzirem os impactos e evitarem esses ataques, a 14ª Feira e Conferência Internacional de Segurança (ISC Brasil), que acontecerá entre os dias 25 e 27 de junho, no Expo Center Norte, em São Paulo, apresentará diversas novidades em soluções integradas, tecnologia e projetos inovadores para o mercado de segurança brasileiro. A expectativa é que o evento receba mais de 18 mil visitantes, movimentando cerca de R$ 800 milhões em negócios.

Neste ano, o evento conta com um crescimento de 31% no tamanho e volume de marcas presentes em relação ao ano anterior. De acordo com a organização, essa evolução demonstra a recuperação do setor de segurança.

Congresso ISC Brasil

A 14ª edição da ISC Brasil traz em sua programação o Congresso ISC Brasil. Com uma grade focada na atualização profissional e capacitação técnica, o evento apresentará conceitos inovadores, tecnologias e recursos da indústria do segmento para aplicação de soluções integradas de segurança eletrônica, patrimonial e privada, pública e digital. No total, serão mais de 150 horas de conteúdo de alta qualidade e impacto no mercado de segurança brasileiro. Mais de 18 mil visitantes são esperados no evento que reunirá mais de 150 expositores. A feira deve movimentar mais de R$ 800 milhões em negócios.

BOLETIM JURÍDICO

A MEDIDA PROVISÓRIA DA LIBERDADE ECONÔMICA

E O ESTÍMULO AO EMPREENDEDORISMO

 Por Percival Maricato

A MP da Liberdade Econômica é estímulo ao empreendedorismo e se aprovada pelo Congresso, haverá  consequente  desburocratização das atividades econômicas em diversas áreas.

Perceba-se que é genérica, não faz afirmações exatas, não permite liberdade absoluta, têm pesos e contrapesos. A cada texto falando em liberdade, segue-se outro dizendo que ficam mantidas precauções, que haverá fiscalização do corpo de bombeiros, dos órgãos sanitários, não serão permitidas as que colocam em risco o sossego público, as que não respeitam legislações, em especial as ambientais, de responsabilidade social, etc.

No entanto, a contradição entre o permite e não permite é apenas aparente. A prioridade passou de obter autorizações de funcionamento para depois abrir a empresa para o contrário: abre-se a empresa e se ela não contrariar exigências, por exemplo, se ela não perturbar o sossego público, então não poderá ser fechada por fiscalizações ou leis de hierarquia inferior. Bares, exemplo relevante, não poderão ter horário de funcionamento limitado, como acontece hoje em dia em centenas de cidades, por capricho deste ou  daquele vereador.  Serão fechados se constatado que perturbam o sossego público.  E entendemos que a MP se aplica de imediato, tornando nulos os comandos das legislações restritivas para dezenas de atividades, por sobre leis municipais e estaduais. Abrir e depois ser fiscalizada, diz a MP, valoriza o empreender e a responsabilidade do empresário. Este não deve esquecer que poderá abrir seu negocio, mas seu investimento estará em risco se infringir uma das normas previstas.

Pela generalidade, o texto não aborda uma ou outra atividade econômica específica, mas a de empreender. Pode-se dizer que a MP é essencialmente principiológica, que introduzirá em análises de eventos/fiscalizações/infrações que passarão a ocorrer, ou até que já ocorreram formas de interpretação inovadoras, valorizando o liberalismo.

No futuro é possível que esses princípios, especialmente a liberdade de empreender, sem autorizações burocráticas antecipadas e muitas vezes caras e inúteis, sejam acolhidos pelo próprio texto constitucional, figurando então ao lado de outros: os da legalidade, moralidade, razoabilidade, proporcionalidade e diversos previstos na Carta Magna.

Percival Maricato

Vice-presidente Jurídico da Cebrasse



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EDITORIAL – HIGIEXPO NEWS

27º CONGRESSO EDUCACIONAL HIGICON – ISSA

No mundo corporativo, o propósito pode nortear decisões estratégicas, pautar planejamentos, engajar profissionais e colaboradores e mover uma empresa rumo ao crescimento. Em nosso mercado, temos um nobre propósito, o de ter a limpeza profissional como aliada da saúde e bem-estar das pessoas nos mais diversos ambientes.

Por este motivo, informo que a grade de palestras do 27º Congresso Educacional Higicon – Issa, com o tema “Limpeza Profissional: conectando pessoas num mesmo propósito”, já está aberta. Iremos contar com conteúdo exclusivo e palestrantes internacionais para um intensivo networking e uma experiência única sobre as melhores práticas da limpeza profissional.

O Higicon acontece em paralelo à Higiexpo, maior feira do setor na América Latina, em um ambiente moderno, com toda a infraestrutura e fácil acesso, o São Paulo Expo (Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 – Vila Água Funda).

Serão dois dias de interações, conversas e apresentações repletas de conteúdo, com palestras, painéis e cases de profissionais que atuam ativamente no mercado. Afinal, o mundo – e o setor da Limpeza Profissional – estão mudando em uma velocidade sem precedentes, por isso a importância do diálogo e da discussão com quem está na linha de frente dessas transformações.

O Congresso Educacional Higicon – Issa é um espaço aberto para o diálogo sobre inovação, tecnologia, sustentabilidade, produtividade, indústria 4.0, e a convergência de todos estes temas. A grade completa pode ser conferida em: http://higiexpo.com.br/sobre-o-congresso-higicon.asp. Não deixe de fazer sua inscrição.

Ainda nesta edição da Newsletter você confere as novidades que os expositores irão levar para a feira, além da grade de cursos da Área do Conhecimento. Boa leitura, e faça já a sua programação!

ACESSE AQUI A VITRINE DE NOVIDADES DO EVENTO

A ISC Brasil traz lançamentos e inovações voltadas para as mais diversas necessidades de segurança, além de uma grade de conteúdo técnico ampla e dedicada aos usuários finais corporativos, integradores, distribuidores, diretores de segurança da informação, líderes de governo e empresas do setor.

Com uma nova data e novas experiências, a ISC Brasil leva a à risca o slogan desta edição Expertise mundial em soluções integradas de segurança e apresenta a primeira edição da Infosecurity, uma marca global focada em cibersegurança, gestão de risco e segurança de dados.

Visite a 14ª ISC Brasil e viva uma experiência única na principal feira de segurança do País.

Clique aqui para mais informações


eSocial – Comitê Gestor confirma mudança no prazo de envio de eventos

Envio do S-1299 e demais eventos que possuem prazo até o dia 07 passam para o dia 15 do mês seguinte ao da competência, durante o período de implantação do eSocial. Nota Orientativa nº 18/2019, publicada em 06/06/2019, formaliza os novos prazos do MOS para esses eventos.

O Comitê Gestor do eSocial definiu que, durante o período de implantação do eSocial, o prazo de envio dos eventos que vencem no dia 07 do mês seguinte ao da competência informada, incluindo o fechamento de folha (S-1299), passará para o dia 15 de cada mês. A alteração já vale para os eventos relativos à competência maio/2019, que vencem em junho.

A dilatação do prazo atende a solicitação feita pelas empresas, já que, no período de transição, não haverá impacto no vencimento dos recolhimentos devidos. Além do fechamento da folha, os demais eventos periódicos, não periódicos e de tabela que seguem a regra geral de prazo também poderão ser informados até o dia 15. Continue lendo

FACOP participa da ExpoLimpieza no México, maior evento de limpeza da América Latina

Encontro organizado pela ISSA, contou com palestra de Adonai Arruda – Presidente da FACOP

Por Camila Machado

Adonai Arruda – Presidente e Cássia Almeida – Executiva da FACOP estiveram presentes representando a Fundação na ExpoLimpieza, um dos maiores eventos voltados ao setor do asseio e conservação do mundo e o maior da América Latina, que aconteceu na cidade do México dos dias 5 a 7 de junho.

Os participantes do encontro puderam assistir palestras sobre ações educacionais que podem ampliar o valor da limpeza, nas quais os palestrantes propuseram o desenvolvimento de um programa educacional para profissionais do setor com foco na manutenção da saúde, abordando temas como: limpeza hospitalar, sistemas de limpeza, entre outros.

O Presidente da FACOP, Adonai Arruda, realizou a palestra intitulada “Gente não tem preço, gente tem valor”, que falou sobre a construção da dignidade das pessoas por intermédio de processos educacionais e da valorização do profissional. Iniciou sua fala apresentando a FACOP e ressaltando a importância do Pacto Global, o qual a Fundação é signatária e da agenda 2030 dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), destacando os de número 3 – Boa saúde e bem estar, 4 – Educação de Qualidade, 8 – Emprego digno e crescimento econômico e o 17 – Parcerias. Exemplificou um dos trabalhos que a Fundação realiza, o de educação profissional na capacitação de trabalhadores com as formações presenciais e os cursos EaD FACOP.

Comentou sobre a importância da responsabilidade social/empresarial, das empresas levarem não só a educação profissional aos trabalhadores do setor do asseio e conservação, mas também de promover a dignidade por meio da valorização dos seus trabalhos, como meio de atingir a excelência na qualidade dos serviços. A palestra foi muito aplaudida. Continue lendo



15/06/2019

Adonai Arruda, presidente da holding Higi Serv, recebeu o secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia

A holding Higi Serv, em Curitiba (PR), recebeu dia (13/06) a visita do Secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos Costa, e do Secretário de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Caio Megale.

A empresa foi escolhida para a visita em razão da forma como trabalha com inovação tecnológica. Para o diretor-presidente, receber os Secretários foi muito importante. “É o reconhecimento da nossa empresa que está há 42 anos no mercado; somos uma empresa tradicional, mas que investe em tecnologia e preza pela qualidade do serviço prestado”, diz.

CORRESPONDÊNCIA

Caio Megale e Carlos Costa

Na Higi Serv, os Secretários conheceram a estrutura da holding e receberam uma correspondência com as reivindicações do setor de limpeza e conservação, correspondência esta emitida pela FEBRAC (Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Limpeza e Conservação) que abriga o setor.

SEIS MIL EMPREGOS

O setor é o que mais emprega mão de obra feminina e em sua maioria da base da pirâmide econômica e cultural. Só o Grupo Higi Serv responde nacionalmente por aproximadamente seis mil empregos diretos, através de sua holding.

As informações foram veiculadas no blog do jornalista Aroldo Murá.

DESTAQUES DA MÍDIA

19/06/2019

Governo amplia autorização para trabalhar em domingos e feriados

O governo ampliou a relação de atividades que terão, em caráter permanente, autorização para o trabalho aos domingos e feriados. Agora, 78 setores estão autorizados a funcionar nesses dias – até então, eram 72. Entre os novos segmentos autorizados está o comércio em geral. A autorização será dada por meio de portaria assinada pelo secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho.

“Muito mais empregos! Assinei hoje portaria que autoriza empresas funcionarem aos domingos e feriados. Com mais dias de trabalho das empresas, mais pessoas serão contratadas. Esses trabalhadores terão suas folgas garantidas em outros dias da semana. Respeito à Constituição e à CLT”, escreveu o secretário, na rede social Twitter.

De acordo com a minuta da Portaria, passam a ficar autorizados para o trabalho aos domingos e feriados, em caráter permanente, os seguintes segmentos: comércio em geral; estabelecimentos destinados ao turismo em geral; indústria de extração em óleos vegetais e indústria de biodiesel, excluídos os serviços de escritório; indústria do vinho, do mosto de uva, dos vinagres e bebidas derivados da uva e do vinho, excluídos os serviços de escritório; indústria aeroespacial; serviços de manutenção aeroespacial.

Na tentativa de diminuir o contingente de desempregados, que chega a 13,2 milhões, Marinho anunciou, no mês passado a modernização de 37 normas regulamentares de saúde e segurança do trabalhador – as chamadas NRs. Segundo ele, essas regras impactam diretamente a produtividade das empresas brasileiras, desde uma padaria até um forno siderúrgico. A ideia é simplificar e modernizar as normas.

A primeira a ser revisitada será a NR 12, que trata da instalação de máquinas no País. Prestigiado, Rogério Marinho pode ganhar até um ministério após a aprovação da reforma da Previdência, disse o presidente Jair Bolsonaro. Segundo ele, “por enquanto”, não há espaço para o secretário especial.

“Não vamos criar o 23º ministério, não pretendemos criar ministério, mas havendo possibilidade, ele sabe que mora no meu coração”, disse Bolsonaro. “Rogerio Marinho conheço há tempo. Ele não foi reeleito, perdeu porque foi relator da reforma trabalhista e está fazendo excelente trabalho. Nós temos 22 ministérios… Acabando a reforma da Previdência e havendo possibilidade nós vamos dar o posto de destaque que ele merece.”

Ricardo Patah, presidente da UGT e do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, disse que a portaria “é a negação do negociado sobre o legislado, que está na reforma trabalhista, feita pelo próprio Marinho. Desrespeita também os contratos coletivos, respaldados pela Constituição”.

19/06/2019

Plenário do Senado aprova indicação de Evandro Valadão para o TST

O Plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira (18/6), por unanimidade — 70 votos a favor e uma abstenção —, a indicação do desembargador Evandro Pereira Valadão Lopes, do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (RJ), para o cargo de ministro do Tribunal Superior do Trabalho.

Após a nomeação pelo presidente da República, ele ocupará vaga reservada a magistrados de carreira, aberta com a aposentadoria da ministra Maria de Assis Calsing.

Natural do Rio de Janeiro, Evandro Valadão ingressou na magistratura em 1989, no cargo de juiz do trabalho substituto, e, em 1993, foi promovido a juiz titular. Atuou em varas do Trabalho na capital, em Nova Iguaçu, Macaé e Nilópolis. Em 2003, foi promovido a desembargador do TRT-1.

Sabatina na CCJ
Durante a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça, Valadão respondeu a questionamentos sobre temas variados. Em relação à reforma trabalhista, ele disse que ainda é cedo para avaliar os impactos, especialmente em momento de crise econômica.

A respeito do trabalho escravo, o desembargador considera que é prematuro incluir o Brasil na lista da OIT. "O Brasil avançou muito no combate ao trabalho infantil e ao trabalho escravo. Existem leis a respeito desses assuntos, inclusive com tipificação criminal. Talvez o Brasil não mereça estar nesta lista de violadores", respondeu. Com informações da Assessoria de Imprensa do TST e da Agência Senado.

18/06/2019

Prorrogação de contratos temporários no Iphan é aprovada em comissão

Da Redação – AC, com informações da Agência Senado

Foi aprovado nesta terça-feira (18), na comissão mista, relatório da Medida Provisória (MP) 878/19, que prorroga contratos temporários de pessoal no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O parecer ainda será votado nos Plenários da Câmara e do Senado.

Os parlamentares aprovaram o texto original da medida, conforme defendido pelo relator, deputado Pedro Lucas Fernandes (PTB-MA). A MP prorroga, até 28 de junho deste ano, 143 contratos firmados a partir de 2013, para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público.

A contratação inicial teve por objetivo atender o aumento transitório do volume de trabalho, “em razão das atividades de avaliações de licenciamento ambiental e obras dos programas Agora, é Avançar e PAC Cidades Históricas, que exigem profissionais altamente especializados e com larga experiência nas áreas de logística, convênios e contratos, de arqueologia e de arquitetura ou engenharia civil”, observa Pedro Lucas Fernandes em seu relatório.

O relator explica que o programa PAC Cidades Históricas, desenvolvido desde 2013, consiste na requalificação e revitalização de importantes sítios históricos, muitos deles tombados pelo Iphan e outros considerados Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco.

Até o momento, o programa contemplou 44 cidades de 20 estados, com aplicação de R$ 1,6 bilhão. Foram concluídas 56 obras; 194 estão em fase de conclusão, 23 em processo de licitação e outras 149 estão com projetos em andamento, totalizando 422 ações de requalificação urbana, explica o relator.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA: MPV-878/2019

19/06/2019

Produtividade do trabalho cai no 1º tri

A produtividade do trabalho voltou ao terreno negativo no primeiro trimestre deste ano, recuando 1,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Nessa base de comparação, o indicador caiu 1,2% no setor de serviços e 1,2% também na indústria, nos dois casos um resultado pior do que no trimestre anterior.

Na agropecuária, a produtividade por hora trabalhada cresceu 0,4% sobre igual intervalo de 2018, mas, apesar do número positivo, houve uma desaceleração expressiva comparado ao aumento de 2,8% do quarto trimestre do ano passado. Os cálculos são dos economistas Fernando Veloso, Silvia Matos e Paulo Peruchetti, pesquisadores do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV). "No primeiro trimestre, o número de horas trabalhadas aumentou mais do que a produção [em relação ao mesmo trimestre de 2018]. Foram horas menos produtivas", diz Veloso.

O economista chama a atenção para o mau desempenho do segmento de serviços. Concentrando 70% das horas trabalhadas na economia, o comportamento do setor é determinante para a produtividade do trabalho agregada na economia. Com a queda de 1,2% ocorrida de janeiro a março em relação aos primeiros três meses de 2018, o indicador do segmento de serviços encolheu pelo vigésimo trimestre consecutivo nessa base de comparação.

Veloso aponta os efeitos do aumento da informalidade para explicar a piora da produtividade no setor de serviços e também na construção civil, um segmento importante da indústria. Com a crise, aumentaram o emprego e as horas trabalhadas no setor informal, menos produtivo do que o formal. "São empresas que não têm muita escala, com menos capital físico, com funcionários de escolaridade menor, que usam tecnologias pouco avançadas", diz Veloso. Além disso, a composição do emprego dentro do setor de serviços também tem sido desfavorável a segmentos mais eficientes, segundo ele.

É o caso do ramo de atividades profissionais, voltadas a empresas. Já um dos segmentos com maior expansão é o de serviços pessoais, aqueles prestados a famílias – de menor produtividade. Veloso destaca ainda que, num ambiente de grave crise econômica, houve um aumento de pessoas trabalhando por conta própria. Muitas pessoas abriram empresas como um mecanismo de sobrevivência. num momento muito ruim do mercado de trabalho. "Isso impediu que o desemprego fosse ainda maior, mas agravou o quadro de proliferação de pequenas empresas, pouco o produtivas", diz.

No acumulado em quatro trimestres até março deste ano, a produtividade por hora trabalhada no setor de serviços está negativa em 0,8%. Por essa métrica, o indicador está no vermelho desde o terceiro trimestre de 2014. No caso do agregado na economia, a produtividade do trabalho recuou 0,3% no acumulado dos últimos quatro trimestres. Em 2017, houve um aumento de 0,9%, sugerindo uma recuperação dos ganhos de eficiência, movimento que perdeu força ao longo de 2018 – no ano passado, a produtividade do trabalho caiu 0,1%, nos cálculos dos economistas do Ibre/FGV, que comparam o valor adicionado das Contas Nacionais com as horas trabalhadas da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, ambas do IBGE. O valor adicionado mostra o quanto cada atividade agrega aos bens e serviços consumidos no processo produtivo.

A produtividade do trabalho na indústria no primeiro trimestre também teve um desempenho ruim. Houve uma queda de 1,2% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, interrompeu uma sequência de 12 trimestres consecutivos de alta no setor. "A produtividade da indústria já havia dado sinais de que estava perdendo fôlego desde o início de 2018, dado que a sua taxa de crescimento havia diminuído de 2% no primeiro trimestre de 2018 para 0,9% no quarto trimestre", diz o texto de Veloso, Silvia e Peruchetti. Na agropecuária, a produtividade também perdeu gás, mas ainda ficou no azul no primeiro trimestre, com alta de 0,4%. Além do efeito da maior informalidade sobre a eficiência no trabalho, Veloso destaca dois outros problemas.

O primeiro é uma questão estrutural, causada pelo ambiente hostil aos negócios, com muita intervenção estatal na economia e um sistema tributário complexo, que fez a produtividade crescer pouco, em torno de 0,5% ao ano desde a década de 1980. O outro é o efeito das políticas adotadas entre 2007 e 2015, caso de muitos investimentos malfeitos – como em refinarias de petróleo – e do salto do crédito direcionado na economia.

Essa má alocação de recursos tem um impacto negativo sobre a produtividade do capital e também sobre a do trabalho, segundo Veloso. Nesse cenário, ele aponta o grande desafio da economia brasileira. Com o fim do bônus demográfico (o período em que a população em idade ativa cresce acima da população total) e sem um boom de commodities, o aumento da renda per capita vai depender exclusivamente da evolução da produtividade. "O nosso problema crônico, a produtividade, é que vai determinar o crescimento, e ela tem sido muito baixa", diz Veloso. "O longo prazo chegou."

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