MÍDIAS SOCIAIS: É PRECISO USÁ-LAS BEM

0
157








Cebrasse

Notícias da Central Empresarial e seus Associados
18 de Junho de 2019

DESTAQUES DAS PRÓXIMAS AGENDAS

DIA 26 JUNHO – COQUETEL NO ESTANDE DA CEBRASSE NA FEIRA ISC BRASIL – ENCONTRO DAS EMPRESAS DE SEGURANÇA PRIVADA 2019 REALIZADO PELO SESVESP NO EXPO CENTER NORTE, ENTRE OS DIAS 25 A 27/06 A PARTIR DAS 18H00

03 DE JULHO – REUNIÃO DE DIRETORIA NA SEDE DA ENTIDADE, Á RUA BARONESA DE BELA VISTA, COM PALESTRA DE TÂNIA GURGEL, ADVOGADA TRIBUTARISTA, MEMBRO DA ACADEMIA BRASILEIRA DO DIREITO TRIBUTÁRIO. A PARTIR DAS 14h00

MÍDIAS SOCIAIS: É PRECISO USÁ-LAS BEM
Por Wagner Fonseca

Eleito deputado estadual em São Paulo com 450 mil votos, após uma campanha praticamente baseada no seu canal “Mamãe Falei”, no Youtube, Arthur do Val surpreendeu a todos durante o recém-realizado III Fórum Nacional do Setor de Serviços, realizado pela Cebrasse em São Paulo.

Durante o painel “Renovação Política e Inovação Tecnológica”, o parlamentar foi questionado pelo mediador do debate, o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e vice-presidente Jurídico da Cebrasse, Percival Maricato, sobre a ameaça às relações humanas trazida pelo boom tecnológico da vida moderna.

Embora reconheça fenômenos atuais como as pessoas chamadas de “incel”, que se recusam a sair de casa por fazer tudo virtualmente, e até mesmo autores de chacinas em escolas e outros ambientes públicos, cujo perfil típico é o de quem vive na clausura, o político e comunicador considera insubstituíveis os contatos interpessoais.

“Essas coisas realmente existem, mas eu acho que nunca os seres humanos vão substituir a empatia que um tem pelo outro ‘ao vivo’. Pesquisas mostram, inclusive, que liberamos hormônios de satisfação pessoal ao interagir com o outro”, afirmou.

Após essa inserção no campo comportamental, o painel teve sua faceta política proporcionada pela pergunta do presidente do Sinfac-SP, Hamilton de Brito Junior.

O representante das empresas de fomento comercial questionou até que ponto o envolvimento demasiado do próprio presidente Bolsonaro e seus filhos com as redes sociais poderia estar prejudicando o avanço das reformas tão necessárias ao País.

Para do Val, trata-se do mesmo problema enfrentado pelos últimos governos, pois apenas Lula, no seu entender, teria realmente sabido utilizar a seu favor a poderosa arma representada pela comunicação, embora o atual presidente tenha se elegido pelas redes, competindo com o imenso tempo de Geraldo Alckmin na TV, oponente que não passou de 4% dos votos.

Enquanto isso, o deputado identifica incoerências crônicas como um FGTS que rende apenas 3% ao ano para o trabalhador, frente a juros bancários escorchantes e – mesmo com o advento da Empresa Simples de Crédito (ESC) – ainda haver barreiras legais para alguém fazer um mpréstimo a um amigo, a taxas justas pactuadas por ambos.

COBERTURA COMPLETA DA TV SERVIÇOS NO III FÓRUM CEBRASSE





Revogaço

O deputado federal Laércio Oliveira esteve agora a pouco com o assessor especial do Ministério da Economia, Afif Domingos para discutir o revogaço. Depois da edição da Medida Provisória da Liberdade Econômica, o governo pretende dar mais um passo para destravar as atividades empresariais e gerar empregos. O revogaço dará prazo de vigência para todas as regras que estão em vigor.

Leia mais


A revista Momento Seac destaca duas novas parcerias do Sindicato: Conecta + Capacitação Profissional e o Grupo BootMinas, além do novo Programa Seac in loco, no qual uma equipe do Sindicato visita as empresas associadas para conhecer de perto as dores e se possível, buscar soluções conjuntas.
Traz também entrevista com o presidente do Seac-TO, Joseph Madeira, e notícias dos Seacs e da Febrac.Em destaque também a Reforma da Previdência, a Reforma Tributária e o Movimento Nacional Dia Livre de Impostos, no dia 30 de maio.
A Revista também traz um alerta para o aumento dos casos de dengue e gripe H1N1 e formas de prevenção.

Leia aqui a íntegra da publicação

ISC Brasil 2019 apresenta tecnologia para prevenção de ataques cibernéticos

Casos aumentaram 119,7% em 2018; Soluções integradas, tecnologia e projetos inovadores para o mercado de segurança brasileiro serão apresentados durante a 14ª Feira e Conferência Internacional de Segurança (ISC Brasil), entre os dias 25 e 27 de junho, em São Paulo

Um estudo publicado no relatório "2018 State of Cyber Resilience", da Accenture, baseado em uma pesquisa com 4.600 executivos de empresas avaliadas em mais de US$ 1 bilhão de 19 setores em 15 países, aponta que os ataques cibernéticos cresceram 119,7% no cenário mundial em 2018. De acordo com a pesquisa, em 2017 foram registrados 106 ataques direcionados enquanto que, em 2018, o número subiu para 232.

Já o relatório "2017 Cost of Cyber Crime Study", elaborado pelo Instituto Ponemon, que analisou 254 empresas em sete países, aponta que o custo médio provocado por crime cibernético cresceu 62%, saltando de US$ 7,2 milhões, em 2013, para US$ 11,7 milhões, em 2017. O mesmo estudo aponta que os setores mais vulneráveis são as áreas médica, administração pública, serviços profissionais, técnicos e científicos, restaurante e lojas varejistas.

Nesse cenário, o Brasil ocupa a quarta posição no ranking de 157 países que mais sofrem com crimes virtuais, segundo a 24ª edição do Internet Security Threat Report (ISTR), elaborado pela Symantec. Na edição anterior, o Brasil ocupava o sétimo lugar.

Para auxiliar as empresas a reduzirem os impactos e evitarem esses ataques, a 14ª Feira e Conferência Internacional de Segurança (ISC Brasil), que acontecerá entre os dias 25 e 27 de junho, no Expo Center Norte, em São Paulo, apresentará diversas novidades em soluções integradas, tecnologia e projetos inovadores para o mercado de segurança brasileiro. A expectativa é que o evento receba mais de 18 mil visitantes, movimentando cerca de R$ 800 milhões em negócios.

Neste ano, o evento conta com um crescimento de 31% no tamanho e volume de marcas presentes em relação ao ano anterior. De acordo com a organização, essa evolução demonstra a recuperação do setor de segurança.

Novidades

Entre as novidades da 14ª ISC Brasil, em 2019, estão os lançamentos baseados em inteligência artificial, integração de projetos e serviços de hospedagem nas nuvens.

A Digifort, empresa presente em mais de 120 países, com o sistema traduzido para mais de 18 idiomas e uma atuação ampla em todas as verticais do setor, apresentará seus serviços e produtos com um nova versão do software, um sistema de integração analítico baseado em inteligência artificial, e um novo sistema de armazenamento na nuvem que pode ser adaptado, inclusive, as necessidades de residências e pequenos comerciantes, que não possuem espaço ou investimento para uma infraestrutura de segurança.

A Bosch, que também estará na 14ª ISC Brasil, disponibilizará uma linha de produtos baseados na inteligência artificial visando novas soluções e permitindo ampliar a conexão de produtos com outros sistemas e dispositivos.

Já a Commbox, empresa especializada no controle de acesso, alarme corporativo e automação IP, apresentará lançamentos como a Plataforma SafeComm (PSIM), Plataforma SafeCenter e a MAP10 Blade. A plataforma SafeComm consiste de um Software do tipo PSIM (Physical Security Information Management) que integra vários dispositivos e sistemas de segurança eletrônica, permitindo que eles sejam controlados e monitorados através de um processo padronizado em uma única interface web. Já a plataforma SafeCenter, consiste em uma solução inovadora e exclusiva de Hardware e Software destinada ao controle de acesso para racks em ambientes de Datas Centers. A Map10 Blade traz um novo conceito em Central híbrida de Alarme e Controle de Acesso IP.

Congresso ISC Brasil

A 14ª edição da ISC Brasil traz em sua programação o Congresso ISC Brasil. Com uma grade focada na atualização profissional e capacitação técnica, o evento apresentará conceitos inovadores, tecnologias e recursos da indústria do segmento para aplicação de soluções integradas de segurança eletrônica, patrimonial e privada, pública e digital. No total, serão mais de 150 horas de conteúdo de alta qualidade e impacto no mercado de segurança brasileiro.

14ª edição ISC Brasil

Mais de 18 mil visitantes são esperados na 14ª ISC Brasil. Com a presença de mais de 150 expositores, a feira deve movimentar mais de R$ 800 milhões em negócios. O pré-credenciamento para visitantes já está aberto e os interessados devem fazer sua inscrição, que é gratuita, no www.iscbrasil.com.br/Credenciamento/.


ISC Brasil traz lançamentos e inovações voltadas para as mais diversas necessidades de segurança, além de uma grade de conteúdo técnico ampla e dedicada aos usuários finais corporativos, integradores, distribuidores, diretores de segurança da informação, líderes de governo e empresas do setor.

Visite a 14ª ISC Brasil e viva uma experiência única na principal feira de segurança do País.

FAÇA AQUI GRATUITAMENTE SUA INSCRIÇÃO

PALAVRA DO PRESIDENTE

Convidamos a vocês a estar ao lado de renomados especialistas e profissionais do setor para um intensivo networking e uma experiência única sobre as melhores práticas da limpeza profissional. Leia mais

HIGIEXPO 2019

A Área do Conhecimento da Higiexpo 2019, espaço voltado para a capacitação dos profissionais de limpeza, está cheia de novidades. Neste ambiente de propagação de conhecimento de alto nível, poderá conferir as tendências, inovações, tecnologias e técnicas da limpeza profissional.

Profissionais do setor vão poder contar com atualizações sobre “O Real Papel da Liderança”, “Higienização e impermeabilização de estofados”, “Desafios da limpeza na indústria farmacêutica”, “Limpeza hospitalar – a vida em suas mãos” e diversos outros.

Os cursos da Área do Conhecimento, que acontecem durante os três dias de Higiexpo 2019, de 20 a 22 de agosto, serão ministrados pelas entidades parcerias Higiservice, Abrahigie, Siemaco, Anapre, Facop, Sebrae SP, Seac SP, além da UniAbralimp e especialistas no segmento. Confira toda a programação aqui.


40 ANOS DA DIPIL
Nos seus 40 anos de trajetória, a Indústria Química Dipil se consolidou como uma das principais referências no segmento de produtos para controle de vetores e pragas urbanas, oferecendo aos profissionais soluções com excelente relação custo-benefício, sempre com garantia de qualidade e segurança.

Leia mais

eSocial – Comitê Gestor confirma mudança no prazo de envio de eventos

Envio do S-1299 e demais eventos que possuem prazo até o dia 07 passam para o dia 15 do mês seguinte ao da competência, durante o período de implantação do eSocial. Nota Orientativa nº 18/2019, publicada em 06/06/2019, formaliza os novos prazos do MOS para esses eventos.

O Comitê Gestor do eSocial definiu que, durante o período de implantação do eSocial, o prazo de envio dos eventos que vencem no dia 07 do mês seguinte ao da competência informada, incluindo o fechamento de folha (S-1299), passará para o dia 15 de cada mês. A alteração já vale para os eventos relativos à competência maio/2019, que vencem em junho.

A dilatação do prazo atende a solicitação feita pelas empresas, já que, no período de transição, não haverá impacto no vencimento dos recolhimentos devidos. Além do fechamento da folha, os demais eventos periódicos, não periódicos e de tabela que seguem a regra geral de prazo também poderão ser informados até o dia 15. Continue lendo

Lideranças do setor de terceirização prestigiam presidente da Acib

O presidente do SEAC-SC, Avelino Lombardi, foi reconduzido ao posto de presidente da Associação Empresarial de Blumenau (Acib). O evento ocorreu no CEB (Centro Empresarial de Blumenau) e contou com a presença de lideranças locais e nacionais. Avelino Lombardi e Renato Medeiros (vice-presidente) foram reeleitos para a gestão 2019-2021. Também foram renovados 1/3 do Conselho Deliberativo (nove membros), o Conselho Fiscal (seis membros, sendo três titulares e três suplentes) e a Diretoria (15 membros), além dos coordenadores de Núcleos Empresariais.

“A Diretoria que está assumindo irá trabalhar para uma representação maior em prol da defesa do empresariado. Blumenau tem uma economia forte entre as mais ricas de SC. Temos, por exemplo, que encontrar uma forma de resolver a questão da BR 470. E só tem um jeito de achar a solução dos nossos problemas: a união de todos”, destacou Lombardi.

I WORKSHOP-Tema: E-Social: Potencializando as habilidades e competências com Segurança, na prática!

Local: SEAC-PA (Tv da Estrella, 2954-Entre Av. Alm. Barroso/ João Paulo II) -Belém-PA

Público Alvo: Empresários, Gestores de RH, Técnicos de Segurança do Trabalho, Coordenadores e Gerentes Operacionais, Supervisores, Encarregados.

Data: 25/06/2019 –   Horário: 8h às 18h  

Investimento: Cada Empresa Associada tem direito a uma VAGA

Clique aqui para mais informações

VEJA AQUI TODA A PROGRAMAÇÃO DO EVENTO

DESTAQUES DA MÍDIA

G1 14/06/2019

Maia rebate críticas de Guedes, chama governo de ‘usina de crises’ e diz que a Câmara fará reforma da Previdência

Presidente da Câmara diz que blindou a reforma da Previdência no Congressoque ministro da Economia 'está criando uma crise desnecessária'.

Por Beatriz Magalhães e Juliana Rosa, G1 SP e GloboNews

R

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse na tarde desta sexta-feira (14) que o ministro da Economia Paulo Guedes "está gerando uma crise desnecessária" e que o governo Bolsonaro virou uma "usina de crises".

"Hoje, infelizmente, é meu amigo Paulo Guedes gerando uma crise desnecessária", afirmou Maia após participar em São Paulo de um seminário sobre o cenário político-econômico do país.. "A vida inteira o ministro da Economia sempre foi o bombeiro das crises. Nós não vamos dar bola ao ministro Paulo Guedes pelas agressões que fez ao parlamento."

Maia disse que blindou na Câmara a reforma da previdência de crises que são muitas vezes geradas todos os dias pelo governo, cada dia uma. "Nós queremos deixar claro que essa usina de crises que se tornou nos últimos meses o governo não vai chegar à Câmara. Nós vamos blindar a Câmara.”

Pela manhã, o ministro da Economia, Paulo Guedes, criticou as mudanças propostas por Samuel Moreira, do PSDB, relator do projeto de reforma da Previdência na Câmara dos Deputados e atribuiu as modificações à "pressões corporativas" e ao "lobby de servidores do Legislativo".

"Eu acho que houve um recuo que pode abortar a nova Previdência", disse Paulo Guedes.

Maia rebateu as palavras de Guedes. "Eu acho que o ministro Paulo Guedes não está sendo justo com o parlamento brasileiro que está conduzindo sozinho a articulação para aprovação da reforma da Previdência. Se nos dependêssemos da articulação do governo nós teríamos 50 votos, não a possibilidade de ter 350 como nós temos hoje."

"Se o governo não entende que existem pobres no Brasil que precisam ser cuidados pelo parlamento e pelo governo, isso é um problema deles", disse Maia. "Nós queremos que a pobreza diminua que o desemprego caia no Brasil, que voltamos a ter esperança na educação e saúde.”

FOLHA DE S.PAULO 14/06/2019

Guedes diz que deputados cederam a lobby e podem abortar reforma

Ministro diz que se a economia for de R$ 860 bi, será preciso novas mudanças

Nicola Pamplona

RIO DE JANEIRO

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta sexta (14) que a proposta de reforma da Previdência apresentada pelo relator Samuel Moreira (PSDB-SP) cede a privilégios e aborta a proposta de capitalização, gerando necessidade de nova reforma no futuro. 

"Eles [parlamentares] mostraram que não há compromisso com as novas gerações. O compromisso com os servidores públicos do Legislativo foi maior do que o com as novas gerações", criticou Guedes, em entrevista após deixar evento no Rio. Continue lendo

O relatório apresentado nesta quinta por Moreira manteve pilares considerados importantes pelo governo, como a idade mínima, mas mudou as regras de transição para funcionários públicos e retirou estados e municípios do debate.

"Eu acho que houve um recuo que pode abortar a Nova previdência. As pressões corporativas de servidores do legislativo forçaram o relator a abrir mão de R$ 30 bilhões para os servidores do legislativo que já são favorecidos no sistema normal", disse Guedes.

O ministro da Economia defende que a economia de R$ 1,2 trilhão em dez anos era fundamental para instituir o modelo de capitalização na Previdência dos brasileiros que ainda não entraram no mercado de trabalho. 

Nesta sexta, ele disse que esperava que o Congresso alterasse sua proposta para mudanças no BPC (o benefício para idosos) e na aposentadoria rural, o que garantiria economia de R$ 1 trilhão, mas não previa o recuo na regra de transição. 

"Recuaram na regra de transição e como ia ficar feio recuar só para os servidores, estenderam também para o regime geral é isso custou R$ 100 bilhões", afirmou, calculando a economia da nova proposta em R$ 860 bilhões, contra os R$ 913 bilhões divulgados pelo relator.

"Não são mais de R$ 900. Aí estão colocando imposto sobre banco e isso é política tributária. Estão buscando dinheiro de PIS/PASEP, mexendo nos fundos. Estão botando a mão no dinheiro do bolso dos outros", disse o ministro. 

Com esse número, diz Guedes, o país precisará de nova reforma no futuro. 

Para o governo Bolsonaro, está resolvido. Levantou os R$ 860 bilhões, está tudo resolvido. Mas aí daqui a cinco ou seis anos tem outra reforma.”

O ministro disse que, com a proposta atual, não faria diferença incluir a capitalização no texto final, já que a economia não é suficiente para permitir a migração para o novo regime.

Isso significa que continuam com a velha Previdência. Se sair só esse corte que o relator acenou, o que ele está dizendo é: ‘abortamos a nova previdência e gostamos mesmo da velha previdência e cedemos ao lobby dos servidores públicos que eram justamente os privilegiados.'

O ESTADO DE S.PAULO 14/06/2019

Centrão pressiona por mudanças que podem reduzir economia com reforma em R$ 150 bi

Da Redação

Parlamentares dos partidos do Centrão (grupo informal formado por PP, PL, PRB, DEM e Solidariedade) e da oposição ainda pressionam o relator da reforma da Previdência, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), para fazer novos ajustes no texto antes mesmo da votação na Comissão Especial. Segundo apurou o Estado, as futuras alterações podem retirar mais R$ 150 bilhões dos R$ 913,4 bilhões da economia esperada em dez anos.

O presidente do PSB, Carlos Siqueira, elogiou a retirada das mudanças no benefício de assistência social a idosos (BPC) e da aposentadoria rural, mas as regras de transição e de cálculo não agradaram aos parlamentares do partido. Durante a apresentação do novo texto na Comissão Especial, Siqueira recebeu mensagens de parlamentares do partido criticando esses pontos.

O PSB, que se posicionou contrário ao texto apresentada pelo governo, vai reunir o diretório do partido, nos próximos dias, para avaliar o posicionamento em relação ao parecer apresentado nesta quinta-feira.

Para o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), a regra de transição incluída pelo relator ficou ainda pior do que a apresentada pela equipe para os trabalhadores que estão próximos de se aposentar.

Embora tenha sinalizado para a possibilidade de novas mudanças em seu parecer, o relator evitou comentar a possibilidade de redução da economia prevista de R$ 913,4 bilhões em dez anos. “O processo vai caminhar”, limitou-se a responder.

Durante a sessão de apresentação do relatório, a oposição tentou faturar a retirada do texto no BPC, aposentadoria rural e da capitalização. A líder da minoria na Câmara, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), disse que foi uma vitória da articulação política da oposição.

Outros oposicionistas seguiram o mesmo tom. O líder do DEM, Elmar Nascimento (BA), destacou que foram os partidos do Centrão que primeiro se manifestaram contra esses pontos e negociaram as mudanças com o relator.

Já o PSL, do presidente Jair Bolsonaro, também quer modificar o texto apresentado na comissão. O deputado Alexandre Frota (PSL-RJ), coordenador da bancada do PSL na Comissão Especial da reforma, terá uma reunião, na próxima segunda-feira, com o ministro da Economia, Paulo Guedes. “Eu esperava mais. Entregamos R$ 1,2 trilhão e ele (o relator) tirou R$ 340 bilhões, porque R$ 50 bilhões é só de imposto (para os bancos).”

Diário do Comércio, Indústria& Serviços – DCI 14/06/2019

Dados do BC mostram que atividade econômica segue em retração no 2º trimestre

Previsão oficial do BC para o PIB em 2019 é de avanço de 2,0%, mas o índice tende a ser revisado no fim do mês

Os dados do Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br), divulgados na manhã desta sexta-feira, 14, mostram que a retração da atividade econômica continua no segundo trimestre do ano. Após ter recuado 0,78% no primeiro trimestre (dado revisado), o IBC-Br teve queda de 0,47% em abril. Os dados já estão ajustados sazonalmente.

Conhecido como uma espécie de "prévia do BC para o PIB", o IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

A previsão oficial do BC para o PIB em 2019 é de avanço de 2,0%, mas o índice tende a ser revisado no fim do mês, quando a instituição divulgará o Relatório Trimestral de Inflação.

No boletim Focus, que compila as projeções do mercado financeiro, a projeção mediana para o PIB em 2019 já está em apenas 1,00%. No entanto, o sistema do Focus indica que já existe pelo menos uma instituição financeira que projeta um PIB de apenas 0,51%.

De janeiro a março deste ano, o dado oficial do PIB, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou retração de 0,2% na economia.

Estes dados negativos coincidem com o período de governo do presidente Jair Bolsonaro. Com a reforma da Previdência ainda pendente no Congresso, o que inviabiliza o ajuste das contas públicas, a economia brasileira não demonstra reação mais forte.

Os dados do BC também mostraram que em abril a atividade econômica recuou 0,62% em relação ao mesmo mês do ano passado, na série sem ajustes sazonais. Na prática, o nível de atividade está menor agora.

Chama atenção ainda o fato de que os indicadores de tendência estarem ruins. A média móvel trimestral do IBC-Br, bastante observada pelo mercado, teve baixa de 0,60% em abril, na série com ajuste sazonal. Em março, o indicador já havia registrado baixa de 0,52%.

No Twitter, opositores à greve são maioria e pedem demissão de grevistas

Internautas que se colocam contrários postam fotos nos seus locais de trabalho, criticam quem aderiu ao movimento e ironizam o tamanho das paralisações

Por Estadão Conteúdo

São Paulo – A greve geral convocada por centrais sindicais e partidos de oposição ao governo contra a reforma da Previdência é o assunto mais comentado do Twitter no Brasil na manhã desta sexta-feira, 14. Os internautas que se opõe a greve dominam o debate até agora, com a hashtag “Dia 14 Brasil Trabalha” em primeiro lugar, e #GreveGeral em segundo. Há ainda uma terceira hashtag, #DemitaUmGrevista, que sugere que as empresas “troquem um grevista por um desempregado”.

Os internautas que se colocam contrários à greve postam fotos nos seus locais de trabalho, criticam quem aderiu ao movimento e ironizam o tamanho das paralisações no País até agora, principalmente na cidade de São Paulo. Já os apoiadores das paralisações compartilham a cobertura jornalística da greve geral e se posicionam contra a reforma da Previdência e o contingenciamento nas verbas da educação.

O ESTADO DE S.PAULO 13/06/2019

CELSO MING

A reforma da Previdência toma forma

O resultado geral da reforma até aqui é promissor, com algumas desidratações esperadas e outras não

Com algumas desidratações esperadas e outras não, o projeto de reforma da Previdência avançou nesta quinta-feira e foi apresentado pelo relator da Comissão Especial da Câmara, o deputado Samuel Moreira (PSDB-SP). Aqui vão avaliações gerais.

Se o projeto for aprovado como está, pelos cálculos do relator, a economia a ser obtida em dez anos será de R$ 913,4 bilhões em dez anos. Para quem esperava uma queda maior em relação aos objetivos iniciais do ministro da Economia, Paulo Guedes, esses R$ 913,4 bilhões não constituem estrago relevante.

A novidade mais importante é a de que, apesar do apoio fragmentado e mal administrado pelo governo, o consenso mínimo a favor da aprovação do projeto parece obtido. Muita lenha ainda pode ser queimada nas fases seguintes, mas fica reforçada a convicção de que a reforma acabará saindo com alguma substância. A lenga-lenga de que a Previdência não é problema e que tudo não passa de jogo dos neoliberais, que alguns partidos da oposição vinham martelando, já não cola. Há suficiente percepção no eleitorado brasileiro de que o atual sistema de aposentadorias corre sério risco de desabamento.

Ninguém pense que esse risco desaparecerá com a reforma porque esse passo, se for realmente dado, será apenas o primeiro da longa caminhada necessária para saneamento do sistema.

A adoção do regime de capitalização para os que vierem a ingressar no mercado de trabalho a partir de data a ser estabelecida ficou de fora do projeto.

Este é o sistema em que o trabalhador não contribui mais para o INSS, mas para uma conta pessoal cujos recursos são aplicados no mercado financeiro. A aposentadoria dependeria do saldo que houvesse nessa conta. O sistema não enfrentaria mais déficit. A proposta original da adoção do sistema de capitalização apresentou lacunas. A principal é a de que em nenhum momento foi feita estimativa sobre o custo da transição. Aí é preciso uma explicação. A partir do início de vigência do sistema de capitalização, a contribuição do trabalhador não irá para o caixa comum e, com ele, para o pagamento dos benefícios dos que já estiverem aposentados. Portanto, será necessário prever e prover recursos que faltarem para essas despesas, o que pode não ser pouca coisa.

Outra lacuna é a falta de informação sobre a contribuição do empregador. O maior problema aí é o de que a relação de emprego tal como conhecida hoje é um animal em extinção. É muito provável que, daqui a poucos anos, mais de 50% da força de trabalho no Brasil corresponderá a ocupações desempenhadas por conta própria. Nessas condições, a contribuição do empregador ficará reduzida.

Falta saber, também, o que acontecerá com aqueles que chegarem à idade de aposentadoria sem poupança significativa na sua conta, algo provável numa economia de baixa renda, como a do Brasil. Para atender a essa situação, a ideia é levar o Tesouro a bancar uma aposentadoria mínima, solução a que chegou recentemente o Chile. Mas, outra vez, faltam estimativas sobre quanto custaria isso.

Mas não se pode ignorar a proposta do sistema de capitalização. O sistema atual, de repartição, perdeu prazo de validade e, mais cedo ou mais tarde, terá de ser abandonado. 

E há a situação dos Estados e municípios. A maioria dos governadores e prefeitos das grandes cidades está fazendo força para que o projeto inclua a reforma do sistema de aposentadorias dos servidores estaduais e municipais. Essa conta já é da hora da morte para muitos governadores e prefeitos, que não conseguem pagar em dia a aposentadoria dos seus servidores. E, do ponto de vista eleitoral, nada mais devastador para a reputação de um administrador público do que atrasos desse tipo.

No entanto, nem governadores nem prefeitos querem enfrentar o custo político das reformas em suas jurisdições porque teriam de lidar com corporações com alta capacidade de mobilização, contrárias à perda de parcela de seus benefícios. Entre elas estão professores, servidores das Polícias Civil e Militar e membros do Ministério Público.

Deputados federais e senadores, por sua vez, não querem assumir os custos políticos dessas reformas apenas para dar, de graça, conforto eleitoral para governadores e prefeitos. A matéria ficou de ser apresentada nas discussões nos plenários do Congresso na forma de emenda, à espera de que governadores e prefeitos saiam do bem-bom e se mobilizem eles próprios para convencer suas bancadas a fazer o que tem de ser feito. Resumo do filme: o resultado geral da reforma até aqui é promissor.

13/06/2019

Auditor da Receita esclarece boataria sobre o fim do eSocial

Sustentador do eSocial no Paraná informa que está descartada a extinção da plataforma

Está fora de cogitação a extinção do eSocial, plataforma usada por empregadores para fornecer ao governo informações sobre seus empregados. Esta afirmação é do sustentador do eSocial na Superintendência da 9ª Região Fiscal da Receita Federal do Brasil, Marcos Antônio Salustiano da Silva, em entrevista ao Portal de Notícias do SESCAP-PR nesta quarta-feira, 12 de junho, em Curitiba.

Há uma boataria nesse sentido, inclusive em veículos da imprensa com circulação nacional, mas podemos afirmar categoricamente que no momento não há chance de extinção do eSocial”, afirma Salustiano, ao destacar que o prejuízo seria muito grande para o governo federal, que já investiu muitos milhões de reais na plataforma e para as empresas que desenvolveram e as que adquiriram softwares compatíveis com o sistema. “Por que o governo começaria do zero um projeto que iniciou-se em 2013 e está em fase final de implantação, jogaria fora 6 anos de desenvolvimento e de treinamento de todos os envolvidos?" indaga o auditor Salustiano, ao destacar que quase 80% dos trabalhadores brasileiros já estão inseridos na plataforma e agora em agosto a Caixa Econômica vai liberar a Guia do FGTS e em julho teremos 100% dos trabalhadores inseridos no eSocial.

Mudança

Após ignorar a boataria sobre a extinção do sistema, o sustentador do eSocial disse que nos próximos dias haverá sim mudança no cronograma da implantação do quesito Segurança e Saúde do Trabalhador (SST). Ele prefere não antecipar as mudanças, porém destaca que não se espera alterações radicais porque muitas informações constantes nesse item seguem regras internacionais, como tratados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), dos quais o Brasil é signatário. (Adilson Faxina/SESCAP-PR

13/06/019

"É difícil ser empreendedor no Brasil"

O Diretor do Núcleo de Turismo da Holding Higi Serv, integrado pela BWT Operadora e pela Serra Verde Express, Adonai Aires de Arruda Filho, escreveu um artigo no qual aborda os obstáculos e dificuldades de ser empreendedor no setor turístico.  

Pelo caminho longo, mas pelo caminho correto
Adonai Aires de Arruda Filho*
 

É difícil ser empreendedor no Brasil. Que atire a primeira pedra o empreendedor que nunca falou (ou ouviu) esta frase. A máxima expressa bem a insatisfação do empresariado com as burocracias, impostos e falta de incentivo. Mas eu iria além, mais do que as dificuldades econômicas e políticas, empreender no Brasil se torna difícil por aqueles que compartilham o mercado e, no meu caso, que fazem o turismo no País.

Vivemos em um ambiente competitivo, no qual todos trabalham para crescer e se desenvolver, dão o máximo de sua capacidade para serem sempre melhor, vender mais, realizar mais viagens.

 

Crescer nesse mercado não é fácil. Mais difícil ainda é continuar. O networking deve ser constante e o pensamento estratégico nunca pode nos abandonar. Mas crescer não é um jogo de vale-tudo: é necessário respeito aos concorrentes e parceiros, é necessário pensar no todo e não apenas no próprio bem.

Eu acredito no crescimento sustentável, aquele que vai abrindo espaço aos poucos e sem atropelos. O crescimento feito na base da parceria, confiança e, principalmente, com qualidade. Entendo que esse processo é mais longo e demorado, mas garante que as pequenas e grandes empresas que fazem o turismo no Brasil continuem existindo e perseguindo seu caminho de desenvolvimento.

Sou fornecedor e comprador e consigo ver como diferentes empresas prospectam, negociam e praticam seus preços. Quantas empresas já fecharam as portas por não resistirem a investidas inescrupulosas? Quantas hoje pertencem a uma empresa maior para continuar existindo? O mercado não é para todos, mas deveria ser para tão poucos? O último levantamento do Sebrae sobre o panorama de agências de viagens mostra que mais de 90% das agências são de pequenas empresas ou microemprepreendedores individuais, ou seja, pequenos empresários que apostam em um negócio e buscam se desenvolver com eles. Quais são as condições que oferecemos a essas agências para performar com excelência?

Em tempos de sustentabilidade precisamos pensar em um desenvolvimento que seja saudável para todos, do meio ambiente aos fornecedores, passando pelos agentes e, claro, para os turistas. Precisamos entender que o mercado é um ecossistema sensível e que o mau funcionamento de uma parte influencia nos negócios de todo mundo. É preciso entender que na nossa busca pelo crescimento não podemos sacrificar os outros. A nossa busca por preços competitivos não pode extrapolar o limite do saudável.

Não é preciso tapar o sol com a peneira, ninguém empreende para o outro, ninguém empreende por caridade, mas não podemos ignorar quem constrói a indústria do turismo ao nosso lado. Não podemos fechar os olhos e aceitar práticas abusivas ou ilícitas.

Como fornecedor é meu dever me posicionar e negociar considerando meus interesses e, como comprador, é meu dever buscar uma negociação que beneficie a todos.
O fato é: todos queremos mais e todos podemos ser mais. O nosso desafio é justamente fazer isso por um caminho mais sustentável e correto – não só para nós, mas para todos.
 

Adonai Aires de Arruda Filho é diretor do Núcleo de Turismo da Holding Higi Serv, integrado pela BWT Operadora e pela Serra Verde Express

12/06/2019

Material de proteção gera crédito de Cofins

A Receita Federal decidiu que os contribuintes têm direito a créditos de PIS e Cofins sobre a compra de equipamentos de proteção individual para trabalhadores alocados na produção de bens ou prestação de serviços. O entendimento está na Solução de Consulta nº 183, editada pela CoordenaçãoGeral de Tributação (Cosit).

Publicada ontem, a orientação mostra uma mudança no posicionamento da Receita, até então contrário aos contribuintes. Em outras soluções de consulta – como a de nº 581, de 2017 – o entendimento era o de que os equipamentos não se enquadrariam no conceito de insumos e, portanto, não dariam direito a crédito. O Fisco mudou sua posição após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em processo repetitivo.

Os ministros definiram que insumo é tudo que for essencial à realização da atividade-fim do contribuinte. Na nova solução de consulta, a Receita Federal afirma que está vinculada à decisão do STJ. A empresa que realizou a consulta fabrica chapas, telhas, tiras e fitas de aço e está sujeita a tributação do Imposto de Renda (IRPJ) com base no lucro real. Para suas atividades, compra uniformes e equipamentos de proteção individual aos que trabalham na linha de produção. Sobre os uniformes, o posicionamento da Receita foi o de que não geram créditos para a maioria das empresas.

A vedação, segundo o órgão, só não se aplica caso a exigência seja feita por lei. São considerados insumos, acrescentou na solução de consulta, para as empresas que exploram serviços de limpeza, conservação e manutenção. De acordo com o advogado Marcelo Bolognese, do escritório Bolognese Advogados, como a solução de consulta é uma orientação da Receita Federal, as empresas já podem recuperar os últimos cinco anos. "Não precisa entrar na Justiça.

Como foi um reconhecimento administrativo, a partir de hoje tudo que eu comprar de equipamentos gera crédito e posso retificar e aproveitar créditos relativos aos últimos cinco anos", afirma. O advogado lembra que a aplicação da decisão do STJ sobre insumos depende de cada empresa e do quanto determinado item é essencial para sua produção. Para ele, o uniforme também deveria gerar créditos em atividades em que ele é obrigatório. "Um eletricista, por exemplo, tem que usar uma roupa adequada para efeitos de segurança", exemplifica.

09/06/2019

Esforço comprovado

Justiça anula multa de R$ 345 mil por descumprimento de cota de deficiente

Por Gabriela Coelho

 

A Justiça trabalhista de São Paulo anulou multa de R$ 345 mil aplicada à empresa de telefonia Claro por suposto não cumprimento da quota de funcionários portadores de deficiência.
 

Na decisão, o juiz do trabalho substituto Filipe Barbosa afirma que a empresa comprovou que fez os processos seletivos, mas não apareceram candidatos suficientes para ocupar as vagas. 

"Por meio das provas apresentadas, constato que a empresa, desde quando assinou o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho (MPT) para o cumprimento da quota, em 2009, dedicou-se a cumprir as regras de contratação de pessoas portadoras de deficiência", diz.

Segundo o magistrado, partir do TAC firmado em 2009, a empresa autora aumentou o número de pessoas portadoras de deficiência de 82 (representando 22% da quota mínima) para 737 (representando 84% da quota mínima).

"Demonstrando, assim, que envidou consideráveis esforços para o cumprimento da legislação, concluindo este magistrado que o não cumprimento integral se deu por razões alheias a sua vontade”, defende o juiz.

Mesmo entendimento
O advogado do processo, Luciano Andrade Pinheiro, sócio do Corrêa da Veiga Advogados, afirma que a decisão segue a linha que ele defende em outros processos e que acabou vencedora no Tribunal Superior do Trabalho. 

A empresa não pode ser multada se realiza uma os esforços necessários para contratar, mas, por motivos alheios a sua vontade, não consegue preencher a quota de deficientes”, explica Luciano. 

O advogado lembra ainda que nem mesmo a União cumpre as cotas estipuladas para os concursos públicos. “A cota estipulada nos concursos públicos nunca é preenchida porque falta qualificação em número suficiente. A União não cumpre a quota, mas exige que as empresas cumpram”, afirma. 

Clique aqui para ler a sentença.

11 de junho de 2019

Reforma Trabalhista: Mudanças previstas para 2019

A reforma trabalhista tem causado uma grande confusão em muitas empresas. Ainda que a sua tenha um setor de Departamento Pessoal, se manter atualizado sobre as mudanças e ainda dar conta de tantas tarefas pode ser complicado. Em novembro de 2018, ela completou um ano de vigência e ainda há algumas mudanças previstas para 2019.

Com o novo governo, já estão previstas algumas mudanças como um novo modelo de carteira de trabalho, nas cores verde e amarela, a incorporação do Ministério do Trabalho a outra pasta e mais algumas que estão por vir.

Para ajudá-lo a se manter bem atualizado sobre tudo o que está acontecendo em relação à reforma trabalhista, explicamos abaixo um pouco sobre as principais mudanças.

Mudanças quanto ao direito dos trabalhadores

Para quem está pensando que os direitos dos trabalhadores podem ser alterados, saiba que isso é muito difícil. Assegurar esses direitos é um cláusula pétrea da nossa constituição, isso significa que elas só podem ser modificadas para serem melhoradas, pois nenhum direito poderá ser subtraído. Além disso, as modificações precisam passar por um tipo de rito que precisa do aval de de votos a favor do Congresso Nacional.

Algumas pessoas ficam muito assustadas quando o assunto é extinguir o Ministério do Trabalho, mas é preciso lembrar que trata-se de um símbolo e que, na prática, ele continuará existindo, só que com um custo menor para o país.

ESocial

O eSocial é um sistema no qual as empresas terão que repassar informações para o Governo Federal sobre os funcionários como horários de trabalho, acidentes de trabalho e outros assuntos relacionados. As fases do eSocial são divididas de acordo com o tipo de empresa e muitas delas acontecem em 2019, portanto, é preciso ficar atento a elas.

Trabalho intermitente e terceirização

Para 2019, é bem provável que esses pontos sejam regulamentados e a ideia é de que eles possam ser ampliados. Dessa forma, a terceirização, mesmo de atividades-fim das empresas, deverá sofrer algumas mudanças. Quanto aos direitos dos trabalhadores garantidos pela constituição, esses continuam e, portanto, os empresários precisam ter muito cuidado para não ter qualquer problema com a justiça tentando encontrar brechas na lei para usar esses “direitos” de forma errada.

Como o controle de ponto, por exemplo. Aproveitando, indicamos um ótimo conteúdo sobre os maiores pontos de Fiscalização Ministério do Trabalho

ADI (Ações de Inconstitucionalidade).

Existem algumas ADIs tramitando no STF relativas a alguns pontos da reforma trabalhista e não são poucos. Apenas para citar alguns, temos: o contrato de trabalho intermitente, a compensação de jornada, trabalho da gestante em atividade insalubre, dispensa em massa, jornada de 12×36, a representação dos trabalhadores na empresa, entre outras. Existem várias outras ações pendentes no STF, mas o mais provável é que elas sejam julgadas como improcedentes.

Fiscalização do Ministério do Trabalho

Cada vez mais o Governo Federal encontra meios mais eficazes de evitar que as empresas tentem burlar o sistema e, por isso, tudo é digitalizado. Seguindo essa tendência, você precisa se preparar cada vez mais com a ajuda da tecnologia para evitar problemas futuros.

DICA: Se prepare e se especialize em Departamento Pessoal

Gostaríamos que conhecessem nosso treinamento completo e totalmente na prática de departamento pessoal e eSocial para contadores. Aprenda todos os detalhes do departamento pessoal de forma simples e descomplicada. Saiba tudo sobre regras, documentos, procedimentos, leis e tudo que envolve o setor, além de dominar o eSocial por completo. Essa é a sua grande oportunidade de aprender todos os procedimentos na prática com profissionais experientes e atuantes no segmento, clique aqui acesse já!

Conteúdo original Info Kings

Entre em contato conosco! institucional@cebrasse.org.br ou pelo telefone (11) 3251-0669.

Copyright © 2019 – Cebrasse