SETOR DE SERVIÇOS COMEMORA A INDICAÇÃO DO MAJOR OLIMPIO COMO SUB-RELATOR DA REFORMA TRIBUTÁRIA

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Notícias
da Central Empresarial e seus Associados

11
de Março de 2020

SETOR DE SERVIÇOS COMEMORA A
INDICAÇÃO DO MAJOR
OLIMPIO COMO SUB-RELATOR DA REFORMA TRIBUTÁRIA

Senador
observado por João Diniz, em evento sobre o tema no
SEAC-SP

A
eleição do senador Major Olimpio como sub-relator da Reforma
Tributária foi considerada uma vitória para o setor de
serviços, visto que o parlamentar sempre tem destacado o apoio
ao setor. Em suas redes sociais, o major informou: “Contem
comigo na luta por uma reforma tributária justa, que gere
empregos e não desemprego! Não vamos aceitar uma reforma que
prejudique a educação brasileira e beneficie outros setores!
”, afirmou.

Em
recente
discurso no Senado, Olimpio disparou contra o presidente da
Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que, segundo ele,
quer “impor” o projeto de reforma tributária com origem na
Câmara. Olimpio subiu à tribuna para reagir a uma declaração
do presidente da Câmara que, em entrevista, acusou empresários
do setor de serviços de fazer “campanha contra” a reforma. A
fala se deu em reação ao evento capitaneado pelo empresário
Flavio Rocha e o ex-secretário da Receita Federal Marcos
Cintra, no último dia 17, em São Paulo. A Central Brasileira
do Setor de Serviços era uma das instituições presentes.

De
acordo
com o presidente da Cebrasse, João Diniz, a entidade já fez
diversos estudos mostrando os impactos da PEC 45 para o setor
de serviços, que foram apresentados ao major Olimpio. Baseado
nestes trabalhos, o parlamentar apresentou emendas ao texto da
reforma que tramita no Senado. Diniz explicou que o Brasil tem
13 milhões de desempregados e o setor de serviços é o que mais
emprega e tem potencial, com o crescimento da economia, de
absorver esta mão de obra atualmente ociosa. “Um dos desafios
da reforma tributária deve ser a geração de empregos e por
isso somos contra esse texto do jeito que está. A eleição do
major Olimpio como sub-relator é um avanço importante nesse
sentido”, opinou.

A
exemplo do senador, Diniz afirma que os estudos tornam
evidente que a proposta vai na contramão da geração do
emprego, aumentando a carga tributária das empresas que mais
contratam. “O Brasil é um caso de supertributação sobre os
salários, quando comparado com outros países. Para se ter uma
ideia, 43,5% da folha decorrem da tributação, então não
podemos aumentar drasticamente a quantidade de impostos sobre
o trabalho no Brasil. Precisamos, ao contrário, gerar
empregos”, acrescentou.

Por: Carla
Passos

OPINIÃO

QUESTÕES
EMERGENTES
DE NOSSA DEMOCRACIA
GAUDÊNCIO TORQUATO

Que a
democracia representativa está em crise, aqui e alhures, não
há como duvidar. O tema tem sido recorrente na mídia e nos
trabalhos da Academia. Para amparar a tese, ora recorre-se aos
mecanismos tradicionais da política, cuja deterioração se
acelerou no final da década de 80, com a queda do Muro de
Berlim; ora se pinça a lição de Norberto Bobbio, que lembra as
promessas não cumpridas pela democracia.

Na primeira
leva, mostra-se a derrocada das ferramentas clássicas da
política, como a crise das ideologias, a pasteurização dos
partidos políticos, o declínio dos Parlamentos, o
arrefecimento das oposições, a desmotivação das bases
eleitorais, a exacerbação do presidencialismo, com seu sistema
perverso de cooptação, entre outros fatores. Em contraponto,
criam-se novos polos de poder, como as entidades de
intermediação social.

Na segunda
vertente, a do filósofo italiano, descrevem-se as falhas dos
sistemas democráticos, que prometeram eliminar o poder
invisível, mas têm fracassado; dar um fim às oligarquias,
proporcionar transparência aos governos e expandir os valores
da cidadania, a partir da elevação dos níveis educacionais. Em
seu livro O Futuro da Democracia, Bobbio descreve amplo
cenário dos horizontes democráticos.

É evidente que,
a cada ciclo histórico, novos ingredientes são acrescidos às
planilhas que tratam da crise da democracia. Por isso, quando
se planeja algum evento sob a chancela de “crise” na
contemporaneidade das Nações democráticas, deve-se entender
que as pautas a serem debatidas tratam de questões emergentes,
algumas de caráter pontual, outras agravadas pela cultura
política que integra a identidade do país em questão.

Vejamos, por
exemplo, dois temas que estão na nossa ordem do dia: a
politização das Forças Armadas e a “milicialização” das
Polícias Militares. Assuntos que expõem a índole
militar-autoritária do nosso presidente. De pronto, líderes
desses dois contingentes poderão refutar: “não ocorre isso”.
Trata-se de exagero por parte de jornalistas, políticos e
analistas. Os temas até podem contemplar uma dose de exagero.
Mas a quadra que estamos vivendo sugere que eles ameaçam os
horizontes democráticos. Daí necessidade de abrir o debate.

A politização
das Forças Armadas leva em conta o círculo de generais
convocados para estar ao lado do presidente da República. Há
duas visões sobre o tema: uma, integrada pelos participantes
da roda, nega peremptoriamente a incursão das FAs na política.
A não ser que seus integrantes o façam pela via partidária.
Coisa que, aliás, se observou na eleição de militares em 2018.
Outra ala, ancorada no profissionalismo, defende militares da
ativa fora da política e atuando de acordo com a letra
constitucional. O comandante do Exército, general Edson Pujol,
lideraria essa linha.

Já quem passa
para a reserva assume o papel de civil, e assim devem ser
considerados os generais aposentados que formam o “núcleo duro
do governo”. Mas o fato é que, de pijama ou sem o número de
generais convocados pelo presidente para lhes dar ajuda no
Palácio do Planalto chama a atenção. São vistos como a força
dos quartéis, sob a imagem de que constroem uma fortaleza de
defesa presidencial. Esse traço exerce temor junto à parcela
da sociedade e da esfera política.

A índole
militar do presidente acaba funcionando como bastião contra
eventuais ameaças externas. Quanto à milicialização das PMS, a
inferência negativa é até maior, na esteira do que se passou
no Ceará. Teria havido ali um “motim”? Policial pode fazer
greve? Por indução, entende-se que os “amotinados”, sob a
bandeira de melhores salários, poderiam se multiplicar país
afora. Lembre-se que o termo “milícia” é empregado com certa
malícia (sem trocadilho) para designar bandidagem, certamente
com a intenção de interligar as milícias no Rio de Janeiro (e
figuras ligadas à família Bolsonaro) com os quadros policiais
nos Estados. Ao fundo, a lembrança de que a vida política do
presidente Jair começou com a defesa de aumento de soldos para
seus colegas.

Em suma, os
dois temas são banhados pelas águas da polarização que toma
conta do país. Sua inserção nos foros de discussão se
justifica, até para que se dissipem dúvidas sobre intenções de
duas forças que entram na lupa social.

O Instituto
Brasil Mais Plural, formado por cientistas políticos,
jornalistas, juristas e advogados, economistas, pessoas de
denso pensamento, prepara para início de maio, em parceria com
o CIEE – Centro de Integração Empresa-Escola, um seminário em
São Paulo sobre os fenômenos que pairam sobre nossa
democracia. É hora de discuti-los à luz do bom senso.

Gaudêncio
Torquato, jornalista, é professor titular da USP,
consultor político e de comunicação – Twitter@gaudtorquato
Mais análises no blog www.observatoriopolitico.org

NOVOS APOIADORES

A Cebrasse
prossegue firme na ampliação do seu Clube de Negócios,
angariando apoiadores máster em áreas de atuação altamente
sinérgicas às necessidades dos seus associados.

“É um ponto de
honra para nós trazer parceiros de ponta, que realmente façam
a diferença para as empresas do nosso segmento”, disse o
presidente da Central, João Diniz, ao dar boas-vindas aos
novos membros deste time.

Dentre os
estreantes recém-recebidos na sede da entidade estiveram a
Marcelo Miglio Advogados, banca cujo titular reconhece o
grande trabalho no setor de serviços desenvolvido pela
CEBRASSE, “buscando principalmente a estabilidade e
desenvolvimento do setor, mesmo com as turbulências que temos
atravessado. Esperamos que sejam conquistados tais objetivos,
sendo mais que merecido nosso apoio à atual gestão”, afirmou.

“Tornar
acessível e escalável o marketing digital das principais
instituições do país está em nosso DNA”, emendou Carlos
Aguiar, da Chave Digital, para quem a parceria ora firmada
possibilitará à CEBRASSE alavancar sua comunicação online,
“além de aumentar a visibilidade de seus associados e
propiciar à sociedade acesso a conteúdos de alta qualidade e
interesse público”, disse o executivo.

Já no entender
da MXM Sistemas, sua admissão neste seleto rol “demonstra o
comprometimento da entidade na busca por empresas apoiadoras
que possam colaborar com o fortalecimento dos seus
associados”, observou Flávio Cunha, atribuindo tal percepção a
quase três décadas de expertise da sua empresa, com foco em
gestão e profundo conhecimento do segmento de serviços.

Luiz Ricardo
Lozano, da MM2G, também espera agregar valor à Central, por
meio de seguros, banco digital, e uma série de outros serviços
ancorados em tecnologia. “Eu acredito no trabalho fundamentado
que a CEBRASSE faz junto aos seus associados assim como na
nossa estratégia de oferecer sempre custos competitivos, ao
pulverizar tanto riscos quanto custos”, afirmou.

Por Wagner
Fonseca

ASSOCIADOS

ANTENADOS
COM A REFORMA

Os tributos do
nosso país, área delicadíssima onde o que hoje é ruim pode
ficar pior ainda, conforme demonstram as propostas em
tramitação no Congresso Nacional, têm levado a CEBRASSE a
tomar parte dos principais fóruns nacionais de debate sobre o
tema.

A Fenavist –
Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de
Valores também está preocupada com toda esta questão, e por
isso encomendou um parecer técnico sobre a reforma tributária
ao seu Consultor Econômico, Vilson Trevisan.

Clique aqui para baixar
o estudo:

DESTAQUES DA MÍDIA

ISSO
É O QUE MUDA NA SUA VIDA COM A REFORMA TRIBUTÁRIA

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DIZ QUE ENVIA REFORMA ADMINISTRATIVA NESTA SEMANA OU
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