É o que defende o CEO da Tuia Seguros, que passa a ofertar soluções mais ágeis e adequadas para as empresas do segmento de serviços
A decisão de adquirir um seguro – seja como cidadão, como empresário ou empresa – talvez nem passe pela cabeça de muitas pessoas. Ou, talvez, seja aquele plano para ‘quando sobrar dinheiro’. Mas não considerar essa necessidade é um erro que pode, literalmente, custar caro. Passada a etapa de definição sobre ter uma garantia para compensar eventuais prejuízos, também é fundamental ter assessoria para escolher a solução que melhor corresponde à própria necessidade. E é com este tipo de ajuda que, agora, os associados da Central Brasileira do Setor de Serviços (Cebrasse) podem contar, através da Tuia Seguros, a primeira plataforma brasileira de seguros para empresas e profissionais liberais.
Criada em 2018, a empresa, formada por sócios executivos dos mercados de seguros, financeiro e tecnologia, oferece um assessoramento ágil e customizado aos clientes. “E tudo isso com uma jornada digital, para que os clientes não percam tempo mapeando onde e com quem comprar. Em poucos minutos, ele consegue receber a melhor solução com o melhor preço”, garante Adriano Fernandes, diretor executivo (CEO) e co-fundador da Tuia. Para o segmento de serviços (hoje são mais de 640 mil empresas associadas à Central, em todo o país), a plataforma recomenda alguns caminhos. Saiba mais sobre o tema na entrevista do Cebrasse News.
Cebrasse News – Na apresentação sobre a empresa, no site de vocês, há conceitos como ‘resgatar o valor social do seguro’, ser ‘facilitador entre o segurador e o cliente’ e ‘atuar em rede’. Poderia explicar, brevemente, essas características da Tuia?
Adriano Fernandes – Somos apaixonados pelo papel social do mercado de seguros. Gosto da reflexão que o papel de qualquer seguro é absorver parte das grandes perdas geradas por eventos adversos e eventuais, permitindo, assim, que empresas e pessoas superem dificuldades e que a economia siga seu caminho. É um mecanismo de educação e proteção financeira para a sociedade. Por isso, em nosso manifesto começamos com a frase: “Nascemos para resgatar o valor social do seguro e dar amparo às pessoas para que elas não interrompam seus sonhos.”
Cebrasse News – Como vocês enxergam o setor de serviços e qual a proposta, segmentada, oferecida pela Tuia?
Adriano Fernandes – Acreditamos na educação como ferramenta de transformação, por isso atuamos em rede com todos os agentes do mercado. Na nossa visão, grande parte do problema de competição no Brasil é a ineficiência, e pelo fato de os mercados manterem estrutura de oligopólio, isto é, poucas empresas enormes dominam vários setores: seguros, bancos, varejo on-line, assim por diante. Nosso papel é customizar o seguro sob medida, trazendo a melhor seguradora com o melhor preço para cada necessidade.
Cebrasse News – Este modelo se contrapõe ao qual?
Adriano Fernandes – Não gostamos do modelo de distribuição orientado a produtos, ou seja, não distribuímos seguros ‘de’, mas sim seguros ‘para’. Explicando melhor: vendemos as soluções que fazem sentido para cada segmento. Por exemplo, no segmento de Asseio e Conservação, o produto mais comprado em nossa plataforma é o Seguro de Responsabilidade Civil Prestação de Serviços em Locais de Clientes. O segundo é o Seguro de Vida Empresarial. Então, toda nossa abordagem de comunicação e venda é focada na necessidade, na dor do cliente.
Cebrasse News – Quais as soluções que vocês acham que moldam-se às empresas associadas à Central? Elas poderão ser personalizadas?
Adriano Fernandes – Empresas e profissionais precisam lidar com cenários complexos e altamente dinâmicos, onde exige-se muito de suas capacidades de sobreviver à velocidade das mudanças (volátil), com muitas Incertezas, alta complexidade e, muitas vezes, com mais de um sentido para uma mesma ação (ambiguidade). Ou seja, o novo mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo (VICA) – ou VUCA em Inglês – está cada vez mais difícil explicar de forma linear. No contexto empresarial, isso pode tornar as deliberações mais arriscadas. É preciso controlar melhor o risco e saber as implicações das tomadas de decisões. Essa é, na verdade, uma explicação simplista e não se aproxima, de fato, a complexidade de riscos de responsabilidade assumidos pelas empresas serviços. Por isso, nossas soluções são construídas para atenuar perdas com transferência de riscos.
Cebrasse News – Você poderia citar alguns exemplos que serviriam para a maioria das empresas associadas à Central?
Adriano Fernandes – Sim. Primeiro, o seguro de responsabilidade civil de prestação de serviços em clientes. No setor de limpeza e manutenção, administra-se muitas pessoas nas instalações de clientes, com gestão e controle limitados até certo ponto. E como a empresa é responsável pelos seus colaboradores, poderá ser processada por danos materiais ou lesões corporais, se alguém achar que ela foi a principal responsável pelo dano material ou dano corporal e moral ou, até, perda financeira. O seguro de responsabilidade civil prestação de serviços em clientes pode ajudar a empresa a se defender contra esse tipo de reclamação judicial. Ele pode ajudá-lo a cobrir as despesas judiciais, como também acordos ou sentenças em que você foi responsabilizado pelo juiz.
Cebrasse News – E uma ação judicial é o pesadelo de qualquer empresa.
Adriano Fernandes – Ações judiciais são comuns na sociedade de hoje em dia, onde as pessoas processam por motivos grandes e, muitas vezes, pequenos, pois o ponto de interpretação sempre é individual. Basta uma ação judicial para abalar rapidamente o caixa e o resultado de uma empresa. E é justamente por isso que o seguro de responsabilidade civil prestação de serviços em clientes é importante para uma empresa do setor de limpeza e manutenção.
Cebrasse News – E no caso da proteção aos colaboradores?
Adriano Fernandes – Ter um seguro de vida simples pode ajudar a proteger seus funcionários cobrindo as contas médicas, caso eles sofram, por exemplo, algum ferimento durante o trabalho. Dessa forma, o colaborador receberá do seguro uma indenização que poderá ser usada para cobrir os gastos com assistência médica necessária para recuperação dos ferimentos. Ele poderá dedicar o tempo necessário para se curar, em vez de se preocupar com o modo como cobrirá as despesas do dia-a-dia com o afastamento do trabalho. Por isso recomendamos conhecer o seguro de Despesas Médicas e Hospitalares e de Acidentes Pessoais, que poderão ajudar a custear as contas médicas e cobrir uma parcela do salário que eles perdem enquanto não conseguem trabalhar. Adicionar, também, a cobertura de Responsabilidade Civil do Empregador pode ser um conforto extra, pois permite que o empresário avance rápido, em vez de ter estresse em casos judiciais que chamam a atenção e comprometem, também, o patrimônio da empresa, especialmente se o funcionário decidir processar a empresa pelo acidente de trabalho.
Cebrasse News – Pensar em seguro como um gasto em vez de investimento é um erro. Inclusive para os pequenos negócios. Para superar este mito, o que deve ser considerado?
Adriano Fernandes – A relação custo-benefício. Em geral, muitos empresários acham que isso não foi feito para eles e que são soluções disponíveis apenas para grandes empresas. Mas, na verdade, a lógica é inversa. Por exemplo, se uma empresa com até 50 funcionários comprar os dois produtos acima, ela protegerá o patrimônio pagando apenas aproximadamente R$ 120, por mês, de seguro.
Cebrasse News – Para a Tuia, o papel das associações representativas, especialmente neste momento, é relevante para as empresas? De qual forma?
Adriano Fernandes – Acreditamos muito na máxima: “nunca falar sobre o grupo, se o grupo não estiver inserido”. Ela se aplica a questões de raça, gênero, política e, também, para setores econômicos. As associações representativas trazem voz ao setor. E para construirmos as melhores soluções que atendam as necessidades latentes do setor de serviços, a Tuia Seguros precisa estar perto, escutando e aperfeiçoando aquilo que imaginamos. Mesmo sendo uma plataforma digital para distribuição de seguros, o relacionamento sempre será prezado em setores que estão aptos ao diálogo. A tecnologia, para nós, é um meio, não nossa atividade fim. Nossa principal função é resgatar o valor social do seguro e dar amparo às pessoas para que elas não interrompam seus sonhos.
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