“A Sociedade ESG – o novo protagonismo sustentável”

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Lívio Giosa
Lívio Giosa é Diretor de Sustentabilidade da CEBRASSE e Presidente do Conselho Nacional de Defesa Ambiental – CNDA

*Lívio Giosa

O mundo vive hoje um estágio absoluto de reflexão.

O impacto da COVID trouxe, em todas as nações, um repensar na vida, nos negócios, nas relações políticas, nas conexões interpessoais.

Em nenhum momento da história universal este momento foi vivido por todos e em todos os países, simultaneamente.

Além disto, somou-se à percepção que a vida da humanidade está em primeiro lugar e a sua preservação deve ser prioritária.

À luz dos impactos da saúde, o que mais chamou a atenção também foram os impactos das mudanças climáticas.

O tema ficou relevante na mídia, com imagens que perduraram meses com incêndios, deslocamento de geleiras e chuvas torrenciais em várias regiões do mundo.

Chamada a atenção pelos principais dirigentes dos países, o tema alcançou espaço em toda a imprensa e trouxe à tona a necessidade de decisões estratégicas, seja pela ação pública ou pela iniciativa privada.

Esta situação temática de destaque teve início na abertura do Fórum Econômico Mundial, em janeiro/2020, quando o seu fundador Klaus Schwab, em Davos, na Suíça, instou a sociedade produtiva a plantar 1 trilhão de árvores!

A agenda mundial começa a dar destaque ao tema de forma exponencial e a dita sociedade 5.0 emana a inspirar-se em propostas de qualidade de vida, inclusão com impacto social e sustentabilidade.

Surge assim, sob à égide destas iniciativas, a percepção clara que é preciso tomar atitudes imediatas que evidenciem a redução dos impactos das mudanças climáticas.

Cidadãos, profissionais, empresas, ONGs e setor público devem se unir numa frente concreta de ações transformadoras.

No âmbito das organizações públicas e privadas e do mercado como um todo, entender e praticar ESG começa a tomar plena relevância.

Avaliar os impactos do Meio Ambiente (Environmental), da equidade social (Social) e da Governança Corporativa (Governance) são as bases principais para uma “virada de mesa” na percepção da humanidade para o enfrentamento das questões climáticas, sob o modelo do desenvolvimento sustentável.

As vertentes de percepção do mercado são evidentes, ampliando-se com a criação de Fundos Verdes, financiamentos com juros diferenciados e valorização das ações nas Bolsas de Valores mundiais e brasileira, refletindo as práticas das organizações por meio dos indicadores ESG.

A Central Brasileira do Setor de Serviços – CEBRASSE, através das Entidades associadas, se alinha a esta nova consciência empresarial com atitudes pró-positivas e sai à frente encarando sua nova missão transformadora.

Reforça seus modelos de governança baseados no desenvolvimento econômico, na responsabilidade social e no equilíbrio ambiental.

Forjam-se novos processos, constroem-se novos modelos de atuação, refaz-se a consciência comportamental para boas práticas.

Assim, a CEBRASSE propõe estabelecer um cardápio de atuação contemplando dois Projetos de impacto: o Projeto Bosques Urbanos e o Projeto de Recuperação Escolar para Jovens em Situação de Risco.

As empresas associadas às Entidades Empresariais que compõem a CEBRASSE podem fazer deste “Programa de Boas Práticas” um marco de exemplaridade e deixar um legado para as próximas gerações.

Compõem, assim, sua nova plataforma de interação com o mercado, relevando seus atributos junto à sociedade e consagrando o Modelo ESG de Gestão: novas atitudes e novas oportunidades de negócios comprometidos com a Sustentabilidade.

(*) Lívio Giosa é Diretor de Sustentabilidade da CEBRASSE e Presidente do Conselho Nacional de Defesa Ambiental – CNDA

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