Diniz se reúne com presidente da Associação Comercial para falar sobre Reforma Tributária

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O presidente da Cebrasse João Diniz esteve nesta segunda, 20, com o presidente da Associação Comercial de São Paulo, empresário e ex-senador Alfredo Gottardi e com o presidente da Junta Comercial, o ex-deputado Walter Ihoshi para tratar sobre os impactos da Reforma Tributária nos setores de comércio e serviços. Diniz apresentou todo o trabalho desenvolvido pela entidade com o objetivo de impedir o aumento de carga tributária e de burocracia.

“Foi bem proveitoso porque afinamos o discurso sobre o tema e combinamos de fazer várias agendas em comum. Expliquei que os textos que tramitam atualmente são prejudiciais aos dois setores da economia que mais empregam. E que recentemente foi aprovada na Câmara a Reforma do Imposto de Renda. Fizemos uma atuação muito grande contra esse texto, mas a luta continua visto que ele está no Senado”, disse Diniz.

O presidente da Associação Comercial falou que a entidade está acompanhando com preocupação a reforma e acha que não é o momento de avançar com esses textos em período de Pandemia e término de mandato. “Estamos antenados com a Cebrasse na luta por uma reforma que não prejudique o setor de comércio e serviços, por isso achamos muito importante essa somatória de forças”, disse.

João Diniz, Alfredo Gottardi e Walter Ihoshi
João Diniz, Alfredo Gottardi e Walter Ihoshi

O presidente da Cebrasse relatou ainda que no caso do projeto do Poder Executivo que unifica apenas PIS e Cofins, para criar a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), a entidade tem atuado na defesa de alíquotas diferenciadas para o setor de serviços para não prejudicar os empregos. “O projeto prevê uma alíquota de 12%. Sem alíquotas diferenciadas, os serviços prestados ao consumidor sofreriam um pesado aumento, especialmente quando prestados ao consumidor final. Onerar os consumidores aumentando impostos sobre passagens, mensalidade escolar, segurança, moradia, lazer e diversos outros serviços vai reduzir a demanda e, consequentemente, gerar desemprego. O ministro da Economia Paulo Guedes já concedeu entrevistas concordando com a nossa proposta de alíquotas diferenciadas, mas até agora nada foi posto no texto”, explicou.

Diniz afirmou ainda que a maior defesa da Cebrasse hoje é a desoneração da folha de pagamentos para contrabalancear o aumento de carga para os Serviços, mas infelizmente o projeto que tramita na Câmara atualmente só prevê desoneração para 17 setores. Precisamos de uma sensibilidade dos deputados para apoiar uma redução ampla de encargos trabalhistas a todas as empresas. “A tributação da folha no Brasil é de 43%, uma das maiores do mundo. Na contramão das melhores práticas econômicas dos países mais desenvolvidos. Nos Estados Unidos, a tributação é 29% e no Chile 9%. Por outro lado, temos 14 milhões de desempregados, sendo que o setor é o que tem mais capacidade de gerar empregos. O que pleiteamos é a igualdade da carga tributária para todos”, disse.

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