“Toda a conversa sobre inovação é e sempre intrigante. E um exemplo que trago sobre a questão da inovação tecnológica é quando o Henry Ford lançou o Ford 29, em 1927. Houve um protesto, na época, dos coletores de fezes de cavalo, acusando que a invenção do Ford acabaria com toda uma categoria de empregos. Esse é um dilema recorrente, já ouvimos sobre frentistas, trocadores, designers gráficos e por aí vai. E vemos com as novas tecnologias, novos empregos são criados e a empregabilidade muda”, foi com essa observação que o CEO e presidente da MXM Sistema, Maurício Felgueiras, iniciou a palestra no painel sobre inovações no Setor de Serviços promovida pela Cebrasse no final do mês de outubro. Ele falou sobre ‘Compartilhamento de dados’.
Para o especialista, as palavras mágicas da transformação tecnológica – e de inovações independente de tecnologia isso – são o ‘bem estar comum e da coletividade’. De acordo com Felgueiras, esse é o objetivo constante da MXM: a possibilidade dessas grandes mudanças dentro do sistema de gestão, usando a tecnologia da informação como vantagem competitiva, sem ignorar os impactos na sociedade. Ele lembrou que em uma era digital, onde o compartilhamento de dados é realizado em questão de segundos, a informação torna-se um dos ativos mais importantes de uma organização – independente de seu porte.
E para sobreviver em um mercado competitivo e globalizado sem coletar e gerenciar as informações relativas aos seus clientes, fornecedores, concorrentes e outros dados que impactam diretamente o seu negócio é um grande desafio para empresas hoje em dia é um erro fatal. Por este motivo, explicou Felgueiras, a computação em nuvem é a opção mais segura e acessível para que empreendedores consigam trabalhar com tranquilidade e velocidade.
“E o que uma software house precisa fazer para oferecer mais evoluções tecnológicas para o mercado e, consequentemente, maior produtividade?”, questionou. Segundo ele, é preciso que a empresas de tecnologia a ser contratada por empresas de qualquer porte ou segmento de atuação, demonstre que conhece o clientes, sempre oferte soluções avançadas de controle e compliance, entenda que eles operam em modelos variados e que precisam cumprir legislações específicas, que demandam serviços de infraestrtutura, entre outros aspectos.

“Nós estamos vivendo uma nova era. Todos os dias, precisamos ser mais eficientes e produtivos. Temos mais coisas a fazer com as mesmas horas de trabalho, usando várias ferramentas com diferentes interfaces e não temos a opção de falhar. A nossa visão é a de Darwin, da natureza, que é aquela que temos duas opções: evoluir ou sermos extintos. A natureza é implacável, e o mesmo acontece no mundo dos negócios. Quantas grandes empresas e líderes de mercado ainda desaparecerão? Por tudo isso é essencial que as empresas evoluam para os novos caminhos, adaptem-se o mais rapidamente possível à nova realidade. Ninguém está livre da extinção se a empresa não estiver 100% focada em ser mais produtiva. E o sistema de gestão é uma das ferramentas que podem garantir esse aumento de existência e produtividade”, garantiu, acrescentando que, na própria visão, a era do ERP (Sistema Integrado de Gestão Empresarial) como era conhecida, chegou ao fim.