A Central Brasileira do Setor de Serviços realizou no último dia 24 na sede do Sescon-SP sua reunião de diretoria para discutir pautas estratégicas de impacto para o setor de serviços. O encontro contou com as presenças do presidente do Sescon-SP, Carlos Alberto Baptistão, e do Vice-Presidente Financeiro, Jorge Segeti, do presidente do Seac/SP Rui Monteiro, do diretor jurídico Percival Maricato e outras lideranças do setor.
O encontro debateu os próximos passos e articulações no Senado sobre temas prioritários como as reformas Administrativa, Tributária e a Lei das Centrais Sindicais, buscando alinhamento para que essas mudanças possam atender às necessidades do setor e contribuir para o desenvolvimento econômico do país.
João Diniz disse que participou do 5º Summit Sescon-SP que destacou a urgência de uma Reforma Administrativa capaz de modernizar o Estado e melhorar a qualidade dos serviços públicos. Com o tema “Reforma Administrativa a favor de um país mais eficiente e justo”, o evento reuniu importantes lideranças do setor contábil e empresarial para um debate aprofundado sobre os impactos dessa transformação.
João Diniz informou que a Cebrasse tem como visão de reforma administrativa um estado mínimo, com bastante parceria público-privada e terceirizações. “Acreditamos que a iniciativa privada faz mais com menos como já é comprovado em diversos casos como privatização do aeroporto de São Paulo, estradas, entre outros casos. E mesmo quando algo dá errado, há a possibilidade de rever o que não está bem”, observou.
O presidente do Sescon-SP, Carlos Alberto Baptistão, destacou a importância de focar na Reforma Administrativa como complemento à recente Reforma Tributária. “A Reforma Administrativa trata de questões estruturais que são fundamentais para o funcionamento do Estado”. Ele também enfatizou que a Reforma Administrativa não é mais uma opção, mas uma necessidade para garantir a saúde e a competitividade do setor empresarial brasileiro. Segundo ele, o Estado precisa deixar de ser um obstáculo e se tornar um facilitador do progresso, enquanto os brasileiros exigem melhores serviços públicos em áreas essenciais como educação, segurança e saúde.
Já o vice-presidente do Sescon/SP Jorge Segeti falou sobre a reunião da qual participou com o presidente do Senado Rodrigo Pacheco para tratar sobre Reforma Tributária. “Destacamos nosso entendimento de que a Receita Federal adota uma visão equivocada ao tratar o Simples como renúncia fiscal. Conforme o relatório da Receita, com base em dados de 2020, as empresas optantes pelo Simples Nacional contribuem, proporcionalmente ao faturamento, mais do que aquelas que aderem a outros regimes tributários. Solicitamos, ainda, apoio do Presidente para obter dados atualizados da Receita sobre a arrecadação, permitindo que a sociedade avalie de forma precisa os impactos da reforma tributária em cada setor”, informou.