Cebrasse Defende Em Reunião Com Secretário De Produtividade Que Médias Empresas Tenham Acesso A Crédito

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A preocupação com a dificuldade de as médias empresas conseguirem créditos foi a demanda levada pelo presidente da Cebrasse João Diniz para o secretário de Produtividade do governo federal Carlos da Costa na 6º reunião do comitê das Micro e Pequenas Empresas realizada por de videoconferência no último dia 6.

O objetivo da reunião é o acompanhamento sistemático das contribuições recebidas pelo Governo Federal, bem como dos impactos das medidas adotadas, buscando as soluções possíveis para superar a conjuntura imposta pelo COVID-19.

Na reunião, Carlos da Costa informou que foram liberados R$ 15,9 bilhões pelo Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Ele admitiu que o programa “demorou” para ser implementado, mas defendeu que o governo está “absolutamente seguro” que os recursos estão, sim, chegando “na ponta”.

João Diniz afirmou que enquanto o Pronampe tem conseguido fazer o crédito chegar “na ponta”, o FGI (Fundo Garantidor para Investimentos) do BNDES que atende as médias empresas não estão tendo o mesmo resultado. Ele sugeriu que as mesmas medidas que foram tomadas para as microempresas sejam feitas também para as médias.

Segundo o secretário, bancos estão criando alguns problemas como a exigência da venda casada. Segundo ele, o Ministério da Justiça está fiscalizando porque é proibido pelo Código de Defesa do Consumidor que os bancos condicionem o crédito à venda de algum outro serviço.

O secretário informou ainda que no caso do Pronampe, apenas nos últimos três dias, o programa liberou mais de R$ 3 bilhões para as micro e pequenas empresas. “Desse valor, cerca de 67% foram para microempresas, e 33%, para pequenas empresas”, detalhou. Além disso, ele anunciou que o governo lançou o que chamou de “emprestômetro”, espécie de contabilizador que será atualizado on-line com os valores de recursos emprestados às micro e pequenas empresas.

Esperamos que esse mesmo sucesso seja conseguido para as médias empresas, que no caso do nosso setor são geradoras de milhões de empregos. Só na Cebrasse, está sob o chapéu da entidade empresas que empregam mais de 8 milhões de trabalhadores. Precisamos urgentemente resolver esse problema, assim como foi resolvido para as microempresas, para que consigamos manter os empregos durante a pandemia”, explicou Diniz.

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