Em Reunião, associados da Cebrasse debatem reforma tributária e aumento de impostos

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Em Reunião, associados da Cebrasse debatem reforma tributária e aumento de impostos

O manifesto em apoio ao Simplifica Já lançado na última quinta-feira, 25, foi pauta central da reunião de diretoria da Cebrasse realizada no mesmo dia. 118 entidades ligadas ao setor de serviços, à indústria e ao comércio assinaram a proposta que prevê que os milhares de ISS municipais e os ICMS estaduais sejam unificados por lei nacional, além de medidas como a desoneração da folha de pagamento. O grupo demonstra preocupação ainda com o aumento de impostos caso a PEC 45 seja aprovada como está.

Outro tema abordado na reunião foi o aumento de ICMS em São Paulo em plena pandemia e com as empresas e consumidores fragilizados pela recessão, inflação e insegurança jurídica. “O governador João Dória foi contraditório com o que pregou a vida toda como gestor e com o que prometeu na campanha eleitoral. “Dória sempre disse que era empresário e não político. E gestor administra e não simplesmente – na primeira dificuldade – resolve o problema aumentando impostos”, disse.

“Ele mesmo sempre reconheceu que estamos em um país que se paga impostos demais aos fiscos, municipais, estaduais e federal, sem que haja retorno em serviços públicos de qualidade em educação, saúde, segurança, limpeza pública, para somente lembrar alguns deles”, afirmou o presidente da Cebrasse, Joao Diniz.

Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, sindicato dos hospitais e clínicas privadas, afirmou que esse aumento de impostos no momento que vem a segunda onda de Covid é devastador. “Desde 1999 temos isenção de ICMS para diversos produtos. Já nos reunimos com o governo do estado e estamos tentando anular um dos artigos dessa lei, além de ação também na Justiça”, disse.

O presidente do Seac/SP Rui Monteiro destacou o empenho da Cebrasse nessas pautas tão importantes não só para o setor, mas para a economia do país. O presidente do Sindeprestem Vander Morales completou afirmando que o setor de serviços está vivendo um bom momento por estar agindo em conjunto e com isso se torna mais forte.

O economista Marcos Cintra concordou, afirmando que o setor de serviços sempre foi pujante, mas nunca trabalhou unido. “Hoje estão todos unidos em torno de um projeto comum. Agora tem que ser chamado à mesa para discussão. O dia de hoje com o lançamento do manifesto é muito importante” disse.

O vice-presidente do Sescon/SP Jorge Segeti afirmou que o grande desafio da Reforma Tributária é diminuir o volume de obrigações principais e acessórias. Ele acredita que um dos grandes problemas do Brasil é essa complexidade de tributos e as várias isenções que acontecem. “O setor de contabilidade está muito feliz com o apoio em torno do Simplifica Já porque retirando obrigações assessorias, significa ganho de tempo. Contador não gosta de burocracia, ao contrário do que as pessoas pensam”, completou.

Simplifica Já

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